Horário de verão de volta? Entenda recomendação da ONS

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Apesar de toda a movimentação no setor de bares, restaurantes e comércios, ainda não há um veredito sobre o retorno do horário de verão. A recomendação foi feita pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) nesta quinta-feira (19), e a decisão deve ser tomada pelo presidente Lula em até dez dias.

Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, caso aprovada, a medida valeria ainda para 2024, mas ainda não se sabe se para todo o verão. As declarações foram feitas após a reunião da ONS, onde foi aprovado um indicativo de que é prudente retomar o horário de verão diante das secas que podem afetar o país e o mercado de energia.

“Vamos avaliar o contexto, e é muito provável que a gente proponha o horário de verão ao governo para uma decisão final”, declarou Alexandre em entrevista concedida à radio Itatiaia.

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O que motivou o debate sobre o horário de verão?

No começo de setembro, após o anúncio da bandeira vermelha, o Ministro Alexandre Silveira anunciou que o governo começou a avaliar o retorno do horário de verão, com o intuito de economizar energia diante do cenário de estiagem.

As discussões estão em andamento e são operadas pelo Ministério de Minas e Energia, o Operador Nacional do Sistema Elétrico e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Contudo, a decisão final sobre o horário de verão é do presidente da república.

“Foram apresentados dados objetivos da crise hídrica que estamos atravessando no Brasil. O Cemaden vem medindo os índices pluviométricos nacionais nos últimos 74 anos, desde 1950. E temos hoje o menor índice de todo esse período”, declarou Alexandre.

Apesar do cenário desenhado, o ministro reforça que “não há risco de crise energética” devido ao planejamento realizado. Dessa forma, o retorno da medida é de importância para amenizar os efeitos da atual escassez hídrica no país e limitar a elevação das contas de energia eléctrica.

Extinto desde 2019, o horário de verão afeta os setores de diferentes formas

O horário de verão foi suspenso no Brasil em 2019. Na época, o ex-presidente Jair Bolsonaro declarou que a decisão foi tomada com base em estudos que consideraram a economia de energia durante o período e o relógio biológico da população.

A medida pode beneficiar segmentos como comércio, turismo e serviços. “A implementação do horário de verão maximiza o uso da luz natural, prolongando as horas de sol ao final do dia, o que incentiva atividades econômicas e sociais durante esse período”, diz Paulo Solmucci, presidente da Abrasel, em matéria do UOL.

Mas, para setores como indústria e agro, pode ser bastante prejudicial. “A produção industrial geralmente opera em turnos contínuos, e a mudança de horário pode gerar desajustes nos turnos de trabalho, afetando a produtividade no curto prazo. Além disso, o setor industrial não se beneficia diretamente da economia de energia, já que o consumo é mais concentrado durante o dia”, analisou o economista André Braz em entrevista à CNN.

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Maria Beatriz Pacheco

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