Consumo de energia anual no Brasil pode aumentar em mais de 3%

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A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgaram  nesta terça-feira (3) as Previsões de Carga para o Planejamento Anual da Operação Energética – 2025-2029. Neste cenário, é esperado que a carga do o Sistema Interligado Nacional – SIN tenha uma expansão média de 3,3% na carga a partir de 2025, até 2029.

No que se refere ao ano de 2024, a expectativa é que seja alcançado um crescimento de 5,3% em comparação à 2023, com o resultado chegando a 79.899 MW médios no final do ano. Essa projeção foi estabelecida com base em dados verificados até novembro e as previsões presentes Programa Mensal da Operação (PMO) do último mês do ano.

Para 2025, a expectativa é de uma alta de 3,5% em comparação com 2024, atingindo 82.690 MW médios. Em 2029, a carga deverá atingir 94.157 MW médios.

Análises também incluem a integração de Roraima ao SIN

O Sistema Interligado Nacional (SIN) é a rede que conecta todas as usinas de geração de energia elétrica e as distribuidoras em todo o Brasil, formando uma grande estrutura que garante o fornecimento de energia para o país. A principal função do SIN é integrar as diferentes fontes de produção de energia, como hidrelétricas, termelétricas, usinas solares e parques eólicos, permitindo que a eletricidade gerada em uma parte do Brasil chegue a outra região, mesmo que distante.

Atualmente, Roraima é o único estado do Brasil que não faz parte do Sistema Interligado Nacional. Para garantir o abastecimento, ao menos 24% da energia produzida em Roraima é fornecida por meio de biocombustível das termelétricas localizadas em cinco municípios do estado.

Além disso, segundo dados da Roraima Energia, o restante do abastecimento elétrico no estado é gerado por óleo diesel de 14 termelétricas. Essa fonte de energia é considerada cara e agressiva ao meio ambiente.

No entanto, a análise apresentada também inclui a integração de Roraima ao SIN, prevista para acontecer no começo de 2021.

Crescimento do PIB no segundo trimestre propõe revisão

Com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) acima do esperado no segundo trimestre, a expectativa para 2024 passou por uma revisão e saltou de 2,2% para 3,2%.

Ainda que seja prevista uma desacelação da atividade econômica em 2025, a estimativa do crescimento do PIB se manteve em 2,2%.

Nos anos seguintes, as premissas qualitativas e as projeções anteriores foram mantidas, apontando para um cenário macroeconômico mais estável e uma expansão significativa da demanda interna, especialmente em investimentos.

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Aumento no consumo acompanha crescimento no Mercado Livre de Energia

Após ser aberto para todo grupo A, o Mercado Livre de Energia registrou um aumento no consumo. Até agosto, , o consumo de energia do segmento somou 29.581 MW médios, contra 25.485 MW médios há 12 meses. Esse valor representa um crescimento acumulado de 14%, o maior em 18 meses.

Segundo dados divulgados pela Abraceel, somente em agosto, 92% de todo o consumo industrial e 39% de todo o consumo de energia no Brasil foi atendido pelo ambiente de contratação livre.

E a expectativa é que o Mercado Livre de Energia siga aumentando sua participação no setor elétrico brasileiro. Entre janeiro e outubro deste ano, cerca de 21 mil empresas migraram para o MLE. Tal valor é quase o triplo do total de 2023.

Segundo a CCEE, 77% dos entrantes são pequenas e médias empresas, como padarias, supermercados, farmácias e escritórios, que foram beneficiados com a portaria 50/2022, do Ministério de Minas e Energia.

Por que cada vez mais empresas buscam o Mercado Livre de Energia?

O Mercado Livre de Energia consiste em uma modalidade de contratação de energia onde o consumidor tem a liberdade de escolher o fornecedor de energia, e negociar com ele todas as condições contratuais, como volume, preço e prazo. Ele representa uma alternativa ao Mercado Cativo, onde o consumidor fica preso aos preços da distribuidora e não possui liberdade na escolha.

O MLE tem crescido justamente por causa das vantagens que oferece. O consumidor pode ter um desconto de até 40% na conta de luz sem a necessidade de investir em placas solares, além da possibilidade de contratar energia limpa sem custo adicional.

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Maria Beatriz Pacheco

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