As emissões de gases de efeito estufa causam danos severos e estão diretamente relacionadas ao aumento de temperatura no planeta. Por isso reduzir a pegada de carbono em empresas é essencial para garantir o futuro da humanidade.
Para se ter uma ideia, dados divulgados pelo Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Observatório do Clima (SEEG) indicam que o Brasil é o quinto maior emissor de gases de efeito estufa no mundo, ficando atrás somente da China, da Índia, EUA e Rússia. E medidas de ESG, que busquem o desenvolvimento sustentável estão sendo cobradas pelos consumidores.
No texto de hoje, você irá aprender como reduzir a pegada de carbono em empresas, também através de cases. Boa leitura!
Quais são as principais estratégias que as empresas podem apostar para reduzir a pegada de carbono?
Diante dos cenários apontados neste artigo, reduzir a pegada de carbono vem sendo uma prioridade cada vez maior para diversos negócios.
Para atingir esse objetivo, é possível adotar uma série de medidas que contribuem, e muito, para que a organização crie uma maior consciência ambiental em toda a sua cadeia de valor.
Entre elas, podemos citar:
- Redução de resíduos, minimizando o desperdício de recursos e promovendo a reciclagem e a reutilização de materiais, além da adoção de estratégias como redução de embalagens, compostagem e eliminação de produtos de uso único;
- Promoção do transporte sustentável, otimizando as rotas de entrega e promovendo o teletrabalho para reduzir a necessidade de deslocamentos entre os funcionários;
- Investimento em projetos de compensação de carbono, como reflorestamento ou iniciativas de energia renovável em países em desenvolvimento;
- Educação e conscientização dos colaboradores, aumentando o envolvimento e a adesão a iniciativas ambientais dentro do meio corporativo;
- Adoção de práticas de design sustentável e incentivo à inovação para reduzir o impacto ao longo do ciclo de vida do produto;
- Colaboração com fornecedores e parceiros comprometidos com práticas sustentáveis, buscando certificaçòes, como a ISO 14001, para garantir que as iniciativas de redução de carbono sejam integradas em toda a cadeia de suprimentos;
- Implementação de sistemas para monitorar e relatar a pegada de carbono, permitindo que a empresa acompanhe seu progresso e identifique setores para adotar melhorias contínuas.
Iniciativas como essas são fundamentais para que os negócios se tornem mais ambientalmente responsáveis e integrem os esforços globais na tentativa de combater o aquecimento global e todas as suas consequências para a vida na Terra.
Como reduzir a pegada de Carbono através da energia?
A forma como a energia é gerada e consumida por pessoas e empresas possui um impacto direto na pegada de carbono.
Isso significa que qualquer planejamento para reduzir essa métrica precisa incluir esforços que considerem:
- Melhora da eficiência energética dos processos e operações, o que inclui a atualização de equipamentos, a implementação de sistemas de gerenciamento de energia e a promoção de práticas de economia da energia nos locais de trabalho;
- Uso de fontes renováveis, como solar, eólica ou hidrelétrica, por exemplo, para reduzir a dependência de combustíveis fósseis.
Portanto, se a sua empresa está envolvida nesta missão de reduzir a pegada de carbono, o melhor caminho atualmente para realizar a transição energética e apostar na energia limpa é migrando para o Mercado Livre de Energia. Neste ambiente de livre negociação, é possível firmar contratos com os melhores fornecedores para o seu negócio, garantindo economia e sustentabilidade.
Case de sucesso: empresa que reduziu pegada de carbono
A Conspiração Filmes é uma renomada produtora audiovisual brasileira, atuando em filmes como ‘2 Filhos de Francisco’ e ‘A Mulher Invisível’. Cliente da Clarke Energia desde 2023, realizou a migração para o Mercado Livre de Energia e conseguiu uma economia na conta de luz, utilizando somente energia limpa.
Para a premiada produtora, o interesse em contratar energia renovável vencia qualquer economia proporcionada pelo MLE. Pouco importava a economia se ela não viesse acompanhada de responsabilidade ambiental. “O sonho da gente de utilizar energia limpa, a Clarke conseguiu amarrar tudo o que a gente precisava. O desenho apresentado para a gente foi muito claro, muito transparente. A gente teve a segurança que seria atendido 100% do tempo”, reforça Bruno Sá, gerente de operações da produtora.
O que é pegada de carbono e quais são seus impactos ambientais?
A partir dos dados levantados no tópico anterior, é possível ver a alta relevância da adoção de ferramentas que contribuam para minimizar os impactos das mudanças climáticas para o nosso planeta.
Entre elas, está a chamada pegada de carbono, número que representa a quantidade total de GEE, principalmente dióxido de carbono, emitidos direta ou indiretamente por uma pessoa, organização, evento ou produto.
Esta métrica pode incluir emissões provenientes de diversas atividades cotidianas, como o uso de energia por residências e empresas, transporte (sobretudo por carros, caminhões e aviões), produção de bens de consumo e geração de resíduos.
Assim, ao medir a pegada de carbono, sobretudo em organizações de médio e grande porte, é possível entender o impacto ambiental que os processos internos estão gerando e planejar ações mais assertivas para reduzi-lo.
Entre elas, podemos citar reciclagem, consumo mais consciente, estratégias para aumentar a eficiência energética e uso de energias limpas.
Em resumo, podemos dizer que a redução da pegada de carbono é algo essencial para mitigar as mudanças climáticas e, portanto, deveria ser uma importante meta para os negócios de todos os setores.
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Como é possível calcular a pegada de carbono?
De forma resumida, calcular a pegada de carbono envolve quantificar as emissões de gases do efeito estufa geradas pelas atividades de um indivíduo ou empreendimento.
No caso das empresas, é preciso seguir várias etapas e incluir a coleta de dados específicos para chegar ao valor final. Normalmente, os principais passos incluem:
- Definição de escopo 1: emissões diretas de fontes que são de propriedade ou controladas pela organização, como veículos da frota e processos industriais;
- Definição do escopo 2: emissões indiretas provenientes da geração de eletricidade, vapor, e aquecimentos e resfriamentos comprados e consumidos;
- Definição do escopo 3: outras emissões indiretas que ocorrem na cadeia de valor, como transportes de mercadorias e descarte de resíduos;
- Coleta de dados sobre o consumo de energia, uso de combustíveis e viagens de negócios, por exemplo, utilizando relatórios de consumo, faturas e outros registros relevantes;
- Conversão dessas informações em emissões, sendo que atualmente existem calculadoras e bancos de dados, como os fornecidos pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) ou pela EPA (Agência de Proteção Ambiental dos EUA), que podem ajudar;
- Soma das emissões de cada escopo para obter a pegada total de carbono.
Vale pontuar que, para um cálculo mais preciso, sobretudo para grandes empresas, pode ser interessante contratar consultorias especializadas em sustentabilidade e gerenciamento de carbono.
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