A energia está mais cara no Rio de Janeiro. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, no último dia 15 de março, reajustes médios de 14,68% e 16,86%, respectivamente, nas tarifas de energia das distribuidoras Light e Enel Rio.
A tarifa de energia está sujeita a reajustes (anuais) e revisões (ocorrem a cada 4 anos), que incidem sobre a Tarifa de Energia (TE) e sobre a Tarifa do Uso do Sistema de Distribuição (TUSD).
A alta de 2022 é atribuída principalmente aos encargos setoriais e ao maior custo para a comprar e distribuir energia. O mercado ainda sente os efeitos da seca e da crise energética pelas quais o país passou em em 2021.
Neste artigo você verá qual foi o reajuste para cada classe de consumidor e entenderá como as tarifas funcionam no Mercado Livre de Energia.
Reajuste de tarifas de cada distribuidora
Reajuste de tarifas da Light
Confira o reajuste da Light, que afeta cerca de 4,5 milhões de unidades consumidoras de 37 municípios do estado do Rio de Janeiro:
- Consumidores residenciais – B1: 15,41%
- Baixa tensão em média (residências, indústria e comércios de pequeno porte): 15,53%
- Alta tensão em média (indústrias e comércios de grande porte): 12,89%
- Efeito Médio para o consumidor: 14,68%
Reajuste de tarifas da Enel Rio
Confira abaixo o reajuste de tarifas da Enel, que afeta cerca de 2,7 milhões de unidades consumidoras em 66 municípios do estado do Rio de Janeiro:
- Consumidores residenciais – B1: 17,14%
- Baixa tensão em média (residências, indústria e comércios de pequeno porte): 17,39%
- Alta tensão em média (indústrias e comércios de grande porte): 15,38%
- Efeito Médio para o consumidor: 16,86%
As tarifas no Mercado Livre de Energia
No Brasil, a contratação de energia elétrica é feita de duas formas: no Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e no Ambiente de Contratação Livre (ACL), também chamado de Mercado Livre de Energia.
No ACR estão os consumidores cativos, que compram energia de concessionárias de distribuição e que pagam uma única fatura de energia por mês. Neste modelo, o preço é negociado por leilões e repassado mensalmente, além de estar sujeito ao sistema de bandeiras tarifárias.
Já no ACL, a energia pode ser livremente negociada. Nele estão os consumidores livres, que compram diretamente de comercializadores ou geradores, sem a necessidade de intermediação de concessionárias.
Os clientes do Mercado Livre de Energia deixam de pagar a TE e passam a remunerar diretamente os geradores, com reajustes pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Para efeito de comparação, o IPCA acumulado de 2021 ficou em 10,06%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
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