Por Luana Sampaio, colunista da Clarke
A energia é um dos pilares fundamentais da sociedade moderna. Com o advento da tecnologia e a crescente demanda por recursos, a necessidade de fontes de energia confiáveis e sustentáveis nunca foi tão grande. Neste contexto, surge o conceito de “Open Energy”.
“Open Energy” é um conceito que se refere à democratização do acesso à energia. Isso inclui a disponibilização de informações sobre produção, consumo, preços e outras variáveis relevantes para o setor. O objetivo é permitir que consumidores, empresas e governo tenham acesso mais fácil a informações necessárias para tomarem melhores decisões. Sejam sobre como produzir, distribuir, comercializar e consumir energia.
O potencial de transformação do Open Energy
A implantação do Open Energy tem o potencial de transformar o setor de energia de várias maneiras: aumentando a transparência, permitindo que os consumidores vejam exatamente de onde vem sua energia, como ela é usada e comercializada, dentre outras. Isso pode incentivar práticas mais sustentáveis e eficientes em termos energéticos. Ainda, pode promover a inovação. Pois com acesso a dados abertos, as empresas podem desenvolver novas tecnologias e soluções para os desafios energéticos. Isso leva a avanços em áreas como energia renovável e eficiência energética.
Um dos principais benefícios do Open Energy é facilitar a participação dos consumidores com informações mais acessíveis, assim poderão se tornar participantes ativos no mercado de energia, por exemplo, produzindo sua própria energia renovável ou comprando de fornecedores que tiverem as melhores condições comerciais.
Passos na Implementação do Open Energy
Aos poucos, o setor elétrico dá passos importantes na implantação do Open Energy no Brasil. Desde o início do ano, uma mudança significativa foi implantada no setor permitindo a abertura do mercado livre para as empresas em média e alta tensão, possibilitando que empresas de pequeno e médio porte tivessem acesso a melhores condições comerciais na aquisição de energia elétrica.
Diante disso, as entidades e órgãos do setor têm realizado uma importante movimentação para criar e instaurar processos e procedimentos mais simplificados e seguros. Nesse sentido, a ANEEL , em conjunto com a CCEE, abrira a Consulta Pública nº 28/2023, em andamento desde o ano passado.
Em sua primeira rodada já trouxe mudanças expressivas para a comercialização de energia no perfil Varejista, desburocratizando os processos de migração para o mercado livre de energia. Na segunda rodada, encerrada recentemente, apresentou uma tendência no caminho do Open Energy, viabilizando a implantação de API’s (mecanismos que permitem que dois componentes de software se comuniquem usando um conjunto de definições e protocolos) . Além da integração sistêmica entre os consumidores, distribuidoras e comercializadores democratizando o acesso as informações.
Apesar de seus benefícios, a Open Energy também apresenta vários desafios. Questões como privacidade de dados, segurança cibernética e infraestrutura de TI precisam ser levadas em conta. Além disso, é necessário um quadro regulatório que apoie a abertura de dados sem prejudicar a concorrência ou a inovação.
O Open Energy representa uma oportunidade empolgante para transformar o setor de energia e promover a sustentabilidade. Porque, embora existam desafios a serem superados, o potencial para melhorar a transparência, incentivar a inovação e envolver os consumidores é imenso. Além disso, a medida que avançamos para um futuro mais sustentável com o compromisso contínuo com a inovação e a colaboração, o Open Energy será uma parte importante da jornada.
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