O impacto da matriz energética nos preços da energia

A preocupação com os preços da energia é global e afeta desde consumidores residenciais até grandes indústrias, e seu entendimento é importante
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A preocupação com os preços da energia é global e afeta desde consumidores residenciais até grandes indústrias. Por isso, entender o que está por trás dos custos da energia é importante para desenvolver estratégias de consumo mais inteligentes. E um dos fatores que mais influencia esse cenário é justamente a matriz energética de cada país.

A matriz energética é o conjunto de fontes utilizadas para gerar energia e cada escolha traz impactos diretos nos custos de produção, na estabilidade do sistema e, claro, no valor final pago pelos consumidores. Fontes renováveis, como solar e eólica, tendem a ser mais baratas a longo prazo. Já fontes como o carvão ou o gás natural estão mais expostas a variações de preço no mercado internacional.

Aqui neste artigo, você vai entender como a matriz energética afeta os preços da energia e o que isso significa para o Brasil. Boa leitura!

Como a matriz energética influencia os preços da energia?

A matriz energética tem uma relação direta com os preços da energia. Fontes com custos de produção mais baixos resultam em tarifas mais acessíveis, enquanto fontes mais onerosas podem aumentar os preços.

Além disso, a dependência de determinadas fontes pode deixar um país mias vulnerável a situações externas ou imprevistos climáticos. Um exemplo claro são os países que têm a queima de gás natural como principal fonte de geração. Basta uma crise internacional (como a guerra da Ucrânia) para que os preços dispararem — o que aconteceu em boa parte da Europa em 2021 e 2022.

No caso do Brasil, a maior dependência é da energia hidrelétrica. Quando o volume de chuvas diminui, os reservatórios chegam a níveis críticos e é preciso acionar usinas termelétricas para gerar energia, que têm um custo mais alto. O resultado é a necessidade de acionar as bandeiras tarifárias, que aumentam diretamente a conta de luz do consumidor.

Como cada fonte de energia pode influenciar nos preços?

Cada fonte de energia tem características próprias que impactam diretamente no custo de geração e, como consequência, nos preços pagos pelos consumidores.

Veja alguns exemplos:

  • hidrelétrica: tem baixo custo operacional, mas depende das chuvas. Por isso, em períodos de seca, o uso de termelétricas é necessário — o que eleva os custos e aciona bandeiras tarifárias mais caras aqui no Brasil;
  • termelétrica (óleo diesel, carvão, gás natural): o custo é alto, pois a geração depende da compra de combustíveis que estão sujeitos à variação do dólar e preço do petróleo;
  • solar a eólica: têm custo de operação baixo e não dependem de combustível, mas precisam de investimentos iniciais altos e de tecnologias para armazenar energia, já que não produzem de forma contínua;
  • biomassa: usa resíduos da agricultura e da indústria, como bagaço de cana. É renovável e tem custo competitivo, mas depende de logística e da disponibilidade dos materiais;
  • energia nuclear: oferece geração estável e em grande escala, mas tem alto custo de implantação e manutenção, além de exigir cuidados especiais com segurança.

Fontes renováveis ajudam a reduzir os preços da energia?

Fontes renováveis, como hidrelétricas, eólica e solar, geralmente têm custos operacionais mais baixos após o investimento inicial, pois não dependem de combustíveis fósseis sujeitos a variações de preço no mercado internacional. 

No entanto, a implementação dessas fontes exige investimentos altos em infraestrutura e tecnologia. Além disso, a intermitência de algumas fontes renováveis, como a solar e a eólica, que dependem da incidência do sol e de ventos, pode demandar sistemas de armazenamento ou fontes complementares, o que influencia no custo total.

A importância de diversificar a matriz energética

Diversificar a matriz energética é importante para garantir estabilidade nos preços da energia e reduzir a dependência de uma fonte única. Uma matriz diversificada permite que o país se adapte melhor às flutuações de disponibilidade e de preço de diferentes fontes de energia.

Investir em diferentes fontes e incentivar pesquisas em novas tecnologias de geração e armazenamento são estratégias essenciais para a diversificação. No entanto, esse processo requer altos investimentos e planejamento estratégico. Além disso, é preciso ainda considerar a integração das diferentes fontes no sistema energético de um país e garantir que a infraestrutura suporte essa variedade.

Como diversificar a matriz energética?

Além de investir em novas fontes, diversificar também significa adaptar a produção de energia ao perfil e aos recursos naturais de cada região. O Nordeste brasileiro, por exemplo, tem grande potencial para energia solar e eólica, enquanto outras áreas podem aproveitar mais a biomassa ou pequenas centrais hidrelétricas.

Para que isso aconteça, é necessário investir em tecnologia, infraestrutura e planejamento. E também é preciso integrar todas as fontes de forma inteligente, garantindo que o sistema funcione com estabilidade, custo acessível e baixo impacto ambiental.

Riscos e desafios da diversificação da matriz energética

A diversificação é mesmo uma estratégia inteligente e necessária, mas que também traz alguns obstáculos. Nem sempre é simples ou rápido mudar a forma como um país gera e distribui sua energia — e para que a transição aconteça de forma sustentável, é preciso enfrentar alguns desafios:

  • investimento inicial elevado para implementação de novas fontes;
  • necessidade de modernização da infraestrutura existente;
  • falta de tecnologias acessíveis de armazenamento de energia;
  • intermitência de fontes renováveis como solar e eólica;
  • burocracia e regulações desatualizadas;
  • desigualdade regional no acesso e na produção de energia limpa.

Qual é a realidade do Brasil?

A matriz energética brasileira é limpa e diversificada, com mais de 49% da energia proveniente de fontes renováveis desde 2023. Em 2024, o país registrou a maior expansão de sua matriz elétrica, adicionando 10.853,35 megawatts (MW) à capacidade instalada. Desse total, 91,3% vêm de fontes renováveis, com destaque para a solar fotovoltaica (51,87%) e a eólica (39,26%).

No entanto, a dependência de hidrelétricas ainda deixa o país vulnerável a períodos de seca. Durante crises hídricas, como a que aconteceu em 2021, é necessário acionar usinas termelétricas, que têm custos operacionais mais altos. Em resposta, o país tem investido em fontes como energia eólica e solar para reduzir a dependência hídrica e estabilizar os preços da energia. 

Outros fatores que influenciam no preço da energia

Além da composição da matriz energética, outros elementos impactam os preços da energia:

  • encargos e tributos: podem representar uma parcela significativa no custo final da energia;
  • infraestrutura de transmissão e distribuição: os investimentos necessários influenciam diretamente nos custos operacionais;
  • políticas governamentais: subsídios, incentivos fiscais e regulamentações afetam diretamente os preços praticados.
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