O Setor Energético tem atraído olhares em todo o mundo. Prova disso é que um estudo realizado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) prevê o investimento de cerca de R$ 3,2 trilhões até 2034 no setor.
Esse investimento será dividido em três categorias principais de projetos. São elas:
- energia elétrica (18,7%): R$ 597 bilhões;
- petróleo e gás natural (78,1%): R$ 2,5 trilhões;
- biocombustíveis líquidos (3,2%): R$ 102 bilhões.
O que explica esse investimento?
A pesquisa realizada pelo MME e pela EPE também indicou um aumento de 25% na demanda pela matriz energética até 2034, quando se considera petróleo, gás e outras fontes de energia. Quando leva em conta somente a demanda por eletricidade, este aumento deve saltar para 37,7%.
O governo espera que os ganhos com as políticas de eficiência energética representem uma economia de 7% em relação ao total consumido pelo Brasil em 2023. No setor elétrico, essa quantidade é equivalente a soma da geração de energia por Itaipu e Furnas.
Este aumento na demanda e no investimento será acompanhado por um salto na geração, que deve crescer em uma taxa média de 3,3% ao ano.
O estudo estima ainda alterações na disponibilidade de energia para cada habitante no Brasil, com a OIE per capta passando de 1,45 tep/hab para 1,72 tep/hab em 2034. No entanto, essa oferta continuará abaixo da média mundial.
Perspectivas para o cenário de energia limpa até 2034
O Estudo também trouxe dados relacionados à energia limpa. É estimado que a participação de energias renováveis na matriz energética continue em 50% até 2030.
Com isso, o Brasil deve atingir um nível médio de renovabilidade de 86,1%. Esse dado se refere à porcentagem de energia proveniente das fontes indicadas sobre o total de energia consumida, que resulta no potencial de energia proveniente de fonte renovável.
É esperada também uma diversificação na matriz energética brasileira. Em 2034, a energia hidrelétrica será responsável por 46,7% do abastecimento nacional. Atualmente, este total é de 55,8%. A menor fatia das hidrelétricas será compensada pelo crescimento de fontes como a eólica, que crescerá sua participação de 15% para 17,2%. Já a solar crescerá de 3,4% para 5,8%.
Além disso, a capacidade de geração distribuída deve superar 27000 MW até 2034, enquanto a energia eólica poderá atingir 15.504 MW e a solar, 13.147 MW.
Qual é a participação da energia limpa na matriz energética brasileira atualmente?
Segundo dados da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, divulgados em janeiro de 2020, a matriz elétrica brasileira é composta em 84% de fontes renováveis. A principal delas é a hidrelétrica (55%), seguida por eólica (9,14%), biomassa e biogás (8,4%).
Das fontes não renováveis, as maiores são Gás Natural (9%), Petróleo (4%) e Carvão Mineral (1,75%).
Como alcançar a eficiência energética na minha empresa?
O termo eficiência energética refere-se à capacidade de manter a produtividade enquanto se otimiza o uso da energia – seja reduzindo seu consumo, diminuindo os custos associados a ela ou utilizando fontes de energia mais sustentáveis.
Existem diversas práticas possíveis quando o assunto envolve eficiência energética, e elas podem até ser adotadas de forma complementar e simultânea.
Algumas dicas para implementar práticas de eficiência energética envolvem:
- Analise o consumo de energia atual da sua empresa;
- Estabeleça um plano de ação e crie metas;
- Conte com o engajamento dos colaboradores através de campanhas internas, capacitações e manuais ;
- Mensure resultados;
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