O valor pago na conta de luz pesa no bolso de todo brasileiro. Segundo um ranking elaborado pela Abrace Energia, o Brasil apresenta o maior custo de energia elétrica residencial em relação à renda per capita entre 34 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Para os empreendedores, o problema parece ser o mesmo. A conta de luz representa a segunda maior despesa para hotéis. Além disso, dados divulgados pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) mostram que a energia elétrica representa um dos custos mais altos de um supermercado, representando uma despesa equivalente a mais de R$ 3 bilhões ao setor.
Já pensou em todas as inovações que você poderia trazer para o seu negócio se não gastasse tanto com energia? Por mais que sejam adotadas medidas que ajudem a sua empresa a reduzir o consumo e consequentemente o valor da conta, é essencial buscar uma solução duradoura e efetiva, como o Mercado Livre de Energia.
No texto de hoje, o time Clarke explica como grandes empresas conseguem economizar até 40% na conta de energia sem gastar com infraestrutura. Boa leitura!
Antes de tudo: o que é Mercado Livre de Energia?
O Mercado Livre de Energia, também conhecido como Ambiente de Contratação Livre (ACL) é um ambiente em que consumidores possuem a liberdade de negociar diretamente com os fornecedoras todas as condições contratuais, como preço, forma de pagamento.
Isso significa que os consumidores podem escolher de quem comprar energia elétrica e em quais condições, sem ficarem limitados aos preços e condições impostas pelas distribuidoras locais.
Quando surgiu o Mercado Livre de Energia?
O Mercado Livre de Energia surgiu através de marcos regulatórios mais “permissivos”. Foi a partir de 1995, com a lei n 9.074, conhecida como Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico, que esse ambiente regulatório começou a ser desenvolvido
Essa lei possibilitou aos consumidores a contratação de energia diretamente com fornecedores, desde que encerrados os contratos com a distribuidora. Essa transformação objetivava estimular a competição no setor, incentivar investimentos e proporcionar eficiência operacional.
No ano seguinte, foi criada a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O órgão é responsável por regular e fiscalizar a geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica no Brasil, inclusive dentro do ACL.
Por fim, a consolidação veio após a Lei nº 10.848 de 2004, que estabeleceu a criação da Câmera de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Ele é responsável por promover leilões de energia e fiscalizar a negociação dentro do Mercado Livre de Energia, tornando o ambiente cada vez mais seguro.
Como funciona o Mercado Livre de Energia?
Como a gente já sabe, o consumidor do ACL tem a liberdade de negociar a contratação da sua energia elétrica sem interferência das distribuidoras. Os preços no mercado livre são definidos por meio de livre negociação entre as partes, levando em consideração fatores como oferta e demanda de energia elétrica, condições de mercado, contratos de fornecimento, entre outros fatores.
Além dos consumidores, os principais agentes do Mercado Livre de Energia são:
- Geradores: São empresas que produzem energia elétrica.
- Comercializadores: Possuem a autorização da ANEEL para intermediar a compra e venda de energia elétrica no mercado livre, atuando como intermediários entre geradores e consumidores.
- CCEE e Aneel: órgãos reguladores que trazem maior segurança para as negociações.
Os contratos de energia possuem diversos prazos e modalidades, o que proporciona maior flexibilidade e adaptações para as necessidades de cada.
Qual é a diferença entre a modalidade atacadista e a varejista?
Na modalidade atacadista, o consumidor deve se associar à CCEE enquanto um agente, e tem obrigações perante o órgão, sejam elas financeiras, de gestão de contratos ou pagamentos de encargos. Essa modalidade atacadista é mais indicada para empresas que já possuem um conhecimento mais avançado no mercado elétrico, e demanda de uma equipe dedicada a cumprir com essas obrigações.
Já a modalidade varejista oferece uma experiência menos complexa para o consumidor. Pois, nessa modalidade, um comercializador varejista, ou gestor elétrico, assume todas as responsabilidades do consumidor frente à CCEE. Ela é a mais indicada para consumidores que possuem pouco conhecimento e não querem ter trabalho no mercado.
Deseja saber mais sobre a modalidade atacadista e varejista? Então, não deixe de ler o texto que já produzimos sobre o assunto.
Quem pode participar do Mercado Livre de Energia?
Atualmente, todos os consumidores do grupo A podem realizar a migração para o Mercado Livre de Energia. Geralmente, são grandes consumidores industriais, comerciais ou residenciais que possuem uma demanda significativa de eletricidade.
Empresas do Grupo B podem participar do Mercado Livre de Energia e economizar na conta de luz?
Sim, empresas B podem migrar para o Mercado Livre de Energia em casos especiais. E é preciso fazer uma avaliação minuciosa para saber se realmente a migração é a mais adequada.
- Cliente B Optante: Este é um perfil de cliente que já está no Grupo A, mas optou por ser faturado em B. Neste caso, basta uma “simples” solicitação para que o cliente volte a ser faturado em A, sem necessidade de nenhum custo com adequação específica para mudar de B para A.
- Cliente de baixa tensão: Alguns clientes possuem um perfil de consumo que se enquadraria melhor em A. Neste caso, ele precisaria investir na compra de alguns equipamentos e realizar uma solicitação de mudança na distribuidora. Por isso, é necessário que o vendedor junto ao cliente analisem se o investimento para mudança de B para A compensa o retorno econômico e em quanto tempo.
Quais são as vantagens e desvantagens do Mercado Livre de Energia?
Uma das vantagens do ACL é justamente a liberdade de negociação, que pode levar os consumidores a economizar até 40% na conta de luz, direcionando esses recursos para melhorias que tornem seu negócio ainda mais competitivo. Além disso, estão livres da bandeira tarifária, podem optar por fontes renováveis e contratação por demanda.
Contudo,uma desvantagem é que os os contratos geralmente têm cláusulas e condições que precisam ser cuidadosamente avaliadas por um especialista, que também deve realizar o acompanhamento de preços para garantir a melhor contratação. Por isso, o mais indicado é contratar uma gestora elétrica, como a Clarke Energia.
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A Clarke é uma energytech que conecta sua empresa aos melhores fornecedores do Mercado Livre de Energia. Funcionamos como uma corretora, buscando os melhores preços e fornecedores através da nossa plataforma, entregando aos clientes um compilado das ofertas que mais se adequam à realidade da empresa.
Somos responsáveis por todas as etapas do processo, desde a cotação com fornecedores, migração para o ACL e gestão mensal dos relatórios dos clientes.. Além disso, trabalhamos apenas com fontes renováveis de energia!
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