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O que é transição energética?

A transição energética envolve a migração pra uma economia de baixo carbono

Muito se discute sobre a necessidade dos países acelerarem o processo de transição energética. Isso se dá sobretudo graças aos alertas da comunidade científica internacional, que cada vez mais indicam que a crise climática pela qual o planeta está passando tem se agravado rapidamente. Este tema costuma ganhar ainda mais destaque a cada edição da COP (Conferência das Partes), encontro anual em que os países-membros da Organização das Nações Unidas discutem as mudanças climáticas. A última edição ocorreu em Sharm El Sheikh, no Egito, em novembro de 2022. Segundo o Painel Intergovernamental de Mudança do Clima da ONU (IPCC, na sigla em inglês), as mudanças recentes no clima não têm precedentes e são inquestionavelmente fruto da ação humana. Além disso, o aquecimento de 1,5°C a 2°C da temperatura média global deve ser ultrapassado ainda no século XXI caso não haja melhora rápida e clara. Neste artigo, você entenderá a importância da transição energética, como ela tem sido implementada e que benefícios ela pode trazer. Boa leitura! O que significa transição energética? Transição energética é a migração de uma matriz centrada em combustíveis fósseis (como o petróleo e o carvão) para uma economia de baixo carbono, baseada em energia renovável. Este é um fenômeno de longo prazo, que deve ocorrer em grande escala, mas que depende também de ação imediata e em âmbitos menores, como de pessoas individuais, empresas e instituições. Considerado fundamental para a preservação do planeta no futuro, esse processo vai ao encontro da chamada agenda ESG e colabora com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, em especial com dois deles: 7 – Garantir o acesso a fontes de energia fiáveis, sustentáveis e modernas para todos; 13 – Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos. Em uma economia de baixo carbono, o desenvolvimento econômico está alinhado com a redução da emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), como o dióxido de carbono (CO2), que colaboram para o aumento da temperatura global. Isso pode ser obtido tanto por meio da diminuição das emissões como pela captura desses gases, caso estes já tenham sido gerados. Como implementar a transição energética? Existe uma grande discussão entre as nações sobre como tornar a transição energética uma realidade. Um dos principais desafios envolve os países em desenvolvimento, que têm menos condições de destinar recursos para energias renováveis sem comprometer outros setores fundamentais. Por isso, muito tem se falado em transição justa, na qual os países ricos – que por muito tempo puderam obter crescimento econômico à base de combustíveis fósseis – destinariam dinheiro para que nações em desenvolvimento invistam na redução das emissões de carbono. Uma das formas encontradas para financiar esses investimentos é o aumento na tributação –ou o fim dos subsídios– sobre combustíveis fósseis. Com isso, se desestimularia seu consumo para dar prioridade a fontes limpas. Em paralelo, também existe a possibilidade de conceder incentivos fiscais a fontes ecológicas. Um exemplo disso pode ser visto em aplicação no Brasil, que oferece desconto nas tarifas de distribuição e transporte da chamada energia incentivada, categoria que abrange fontes como solar, eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). Em 2022, António Guterres, atual secretário-geral da ONU, listou ações fundamentais para a transição energética. Além das já mencionadas, ele também inclui itens como a disponibilização gratuita de tecnologias de energia renovável e o esforço da sociedade para assegurar matérias-primas para o desenvolvimento dessas tecnologias. Observando o quadro de forma mais abrangente, é possível pensar ainda em mudanças na estrutura de transportes. A promoção do uso de bicicletas e dos transportes coletivos, bem como o desenvolvimento de novas soluções de mobilidade elétrica, são ferramentas importantes para essa transição. Vindo setores da sociedade civil, também podemos mencionar a expansão de movimentos pela redução de resíduos, como embalagens plásticas e outros descartáveis. Como empresas podem auxiliar na transição energética? Existem diversas formas pelas quais empresas podem colaborar com o processo de transição energética. Com isso, além de ajudar o planeta, elas ainda podem obter uma série de benefícios para a corporação. Vejamos, então, algumas formas que elas podem adotar: Consumir de energia renovável Ao utilizar energia de fontes que geram menos impacto sobre o meio ambiente, as empresas colaboram para a redução de emissões de CO2. Uma das formas de adotar esse tipo de consumo é por meio do Mercado Livre de Energia. Neste modelo, as empresas podem se desvincular da distribuidora para a compra de energia, podendo, assim, escolher seu fornecedor. Isso abre espaço para a escolha de fontes renováveis. A Clarke é uma gestora digital de Mercado Livre de Energia que só transaciona 100% renovável. Nossos clientes conseguem acompanhar exatamente quanto CO2 foi evitado e o quanto isso representa em árvores plantadas. Adoção de práticas de eficiência energética Manter a produtividade otimizando o uso de energia – seja porque se utiliza menos, porque se gasta menos com ela – é uma excelente forma de colaborar com a transição energética, pois limita o consumo exclusivamente o necessário, sem desperdícios. E isso pode ser feito de diversas maneiras. Uma delas é a instalação de um banco de capacitores que corrija o fator de potência. Ele é indicado para quando uma unidade tem cobrança pelo uso de energia reativa, que é aquela que apenas mantém o equilíbrio do campo magnético de um sistema e não é convertida em trabalho. Outra possibilidade é a realização de um ajuste de demanda. Empresas em alta e média tensão (Grupo A) têm uma cota de demanda contratada junto à distribuidora. Essa quantia precisa estar sempre balanceada, para evitar gastos desnecessários caso o máximo seja ultrapassado ou caso haja sobra. A Clarke é especialista em ajudar empresas na instalação de bancos de capacitores e na realização de ajustes de demanda. Temos uma equipe de engenheiros pronta para analisar detalhadamente como é possível ter mais eficiência energética na sua empresa. Esforços para gestão de resíduos Qualquer produto utiliza recursos em sua produção, entre eles energia e água. Por isso, é preciso dar atenção a uma série de práticas para

ESG: o que significa e qual sua importância para empresas?

Nos tempos atuais, as empresas estão cada vez mais preocupadas com boas práticas ambientais e sociais nas diferentes etapas da cadeia produtiva. Neste contexto, a agenda ESG tem crescido em importância. O termo passou a ser utilizado em 2004, a partir de uma publicação do Pacto Global em parceria com o Banco Mundial. Na ocasião, o ganês Kofi Annan, que era o secretário-geral da ONU, convidou CEOs de instituições financeiras a pensarem como integrar fatores sociais, ambientais e de governança no mercado de capitais. Mas afinal, o que significa ESG? É o que você descobrirá neste artigo! Leia até o final e saiba também qual a vantagem dessas práticas para as empresas e como o termo se aplica à energia elétrica. O que é ESG? ESG é um acrônimo, em inglês, das palavras Environmental (Ambiental), Social e Governance (Governança). Essa sigla representa o tripé que deve sustentar o desenvolvimento das companhias (triple bottom line, também na terminologia em inglês). Vamos entender o que significa cada uma dessas palavras: Ambiental (Environmental) A dimensão ambiental do ESG foca a redução do impacto sobre o planeta que é decorrente das ações de uma empresa. Este pilar estimula a priorização de modelos mais ecológicos de crescimento econômico. Do ponto de vista de energia, é possível pensar na realização ações de eficiência energética, em que se reduza o consumo desnecessário de eletricidade e se priorize a utilização de fontes renováveis, como solar, eólica, biomassa e de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). Social No âmbito social, leva-se em conta o compromisso do negócio com o impacto que ele gera na vida das pessoas – tanto das que de alguma forma estão ligadas à corporação (como funcionários, clientes, fornecedores) quanto aquelas que têm suas vidas afetadas pela operação da empresa em questão. Internamente, isso significa, por exemplo, investir nos trabalhadores, adotando benefícios, cultivando um ambiente de trabalho saudável e realizando ações de diversidade e inclusão. Externamente, deve-se trabalhar na melhoria da qualidade de vida das comunidades afetadas pelas atividades da empresa, como por meio de projetos sociais que beneficiem as populações locais. É o caso do apoio da Clarke Energia à ONG Litro de Luz Brasil, que leva iluminação a comunidades em situação de vulnerabilidade em todo o país. Governança (Governance) O pilar de governança refere-se ao compromisso da empresa com a transparência, ética e responsabilidade corporativa. Isso significa adotar práticas de compliance sólidas, garantindo a conformidade com as regulamentações do setor de atuação, bem como a gestão responsável dos recursos e a prevenção de corrupção. A governança está relacionada à forma como uma empresa funciona, em sua cultura e seus valores. Assim, é possível pensar na adoção de códigos de conduta, na estruturação de planos de carreira, na formação de canais de escuta, entre outras ações. Quais as vantagens de aderir à agenda ESG? As empresas que adotam práticas ESG podem se beneficiar de diversas maneiras. Vejamos algumas delas: Ganho de reputação e credibilidade O ESG fortalece a imagem da marca perante as pessoas. Com a crescente conscientização sobre questões ambientais, os consumidores estão cada vez mais exigentes em relação aos produtos e serviços que consomem; investidores, por sua vez, tendem a priorizar empresas que estejam alinhadas com as boas práticas. Segundo levantamento global divulgado em 2021 pela consultoria KPMG, cerca de um quarto (25%) dos consumidores leva em conta ao menos um fator ESG na hora de tomar suas decisões de compra. Do ponto de vista da captação de recursos, pesquisa da Ernst & Young com milhares de líderes financeiros e investidores institucionais, mostra que 78% deles acreditam que a preocupação com ESG deve existir nas companhias, mesmo que isso signifique uma redução de lucros no curto prazo. Uma empresa que utilize energia 100% renovável pode inclusive obter certificações de sustentabilidade, com o I-REC (Certificado Internacional de Energia Renovável). Essa é uma ótima forma de atestar a redução das emissões de escopo 2 do GHG Protocol, principal metodologia para quantificar os gases de efeito estufa (GEE). Como a Clarke trabalha apenas com energia renovável, todos os nossos clientes podem conquistar o I-REC. Nossos especialistas também auxiliam neste trabalho, encontrando o melhor parceiro no Brasil para a aquisição dos certificados. Alinhamento com normas e mercados As normas socioambientais ao redor do mundo estão cada vez mais exigentes, o que faz com que a adoção da agenda ESG cresça em importância para as empresas que buscam manter uma posição consilidada mercado ou que miram um processo de expansão. Por exemplo: no Brasil, desde 2022, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) exige informações ESG de companhias listadas na bolsa de valores, sendo necessário apresentar dados sobre inventário de CO2, disparidade salarial, diversidade, entre outros. Além disso, diversos países costumam impor barreiras para a realização de negócios com fornecedores que não se preocupam com seu modo de produção. Assumir responsabilidade socioambiental pode ser uma decisão estratégica para o crescimento dos negócios. Atração de talentos O comportamento que as pessoas têm adotado em relação aos produtos e serviços que consomem também se aplica às empresas onde elas desejam trabalhar. Portanto, adotar práticas ESG também significa estar em condições de competir por profissionais melhores, que buscam um empregador que esteja alinhado às causas nas quais eles acreditam. Prevenção de riscos A cartilha de ações ESG ajuda instituições a se precaverem de sanções, punições e outras penalidades. Antever problemas e já investir nas boas práticas é uma forma de evitar qualquer tipo de ônus em decorrência de regulações e marcos legais. Alinhe-se à agenda ESG usando energia 100% renovável com a Clarke Agora que você já sabe mais sobre ESG, que tal alinhar sua empresa às melhores práticas socioambientais? A Clarke te ajuda a comprar energia 100% renovável e ainda auxilia na obtenção do selo de sustentabilidade I-REC! Aproveite e faça já uma simulação para descobrir o quanto você pode economizar na conta de luz da sua empresa com o Mercado Livre de Energia. O desconto pode chegar a 40%! Fale com um especialista e saiba mais. Compartilhe este texto e siga

Certificação I-REC: o que é e como conseguir

Parque eólico com filtro verde

O avanço da crise climática e o aumento da cobrança da sociedade e das instituições são fatores que têm levado empresas a atuarem mais ativamente pela redução da emissões de gases de efeito estufa (GEE). E entre as medidas que elas têm adotado em prol da sustentabilidade está a aquisição da certificação I-REC. No Brasil, a energia que usamos no dia a dia, a que está no Sistema Interligado Nacional (SIN), é uma mistura de tudo o que é gerado pela nossa matriz elétrica. E, por mais que ela seja predominantemente renovável, não é possível fazer a distinção da fonte que é de fato utilizada por uma unidade consumidora. Ao menos, não sem o I-REC. Neste artigo, você descobrirá o que é o certificado, entenderá quais as suas vantagens e descobrirá a melhor forma de conseguí-lo. Boa leitura! O que é o I-REC? O I-REC é uma certificação, uma espécie de selo de qualidade, vinculado a um sistema utilizado em vários países para atestar que uma empresa utiliza energia de origem renovável. REC é a sigla em inglês para Renewable Energy Certificates (Certificados de Energia Renovável, em português), e o “I” é de “internacional”. Cada REC emitido é único, individual, e atesta que 1 MWh (megawatt-hora) consumido pela empresa que o adquiriu foi rastreado como tendo origem em fontes renováveis – como eólica, solar, biomassa e de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), entre outras. A contratação destes certificados pode ser feita tanto de forma retroativa quanto antecipada. Portanto, se em um determinado ano (que já passou ou que ainda está por vir) a empresa tiver o consumo de, por exemplo, 100 MWh, ela precisará de 100 RECs para garantir que toda aquela energia seja de fontes renováveis. Os RECs são uma forma de reduzir – ou, melhor ainda, de zerar – as emissões de escopo 2 do GHG Protocol, principal metodologia para quantificar os gases de efeito estufa, e eles acarretam uma série de benefícios. Quais as vantagens de conseguir um I-REC? Há diversas vantagens em conseguir o I-REC para a sua empresa: Reforço do compromisso ambiental Com a sociedade cada vez mais preocupada com o futuro do planeta, o comprometimento de uma empresa com o meio ambiente acarreta um importante ganho de reputação, podendo ser fundamental para manter e conquistar consumidores. Alinhamento às exigências regulatórias internacionais Muitos mercados – principalmente internacionais – contam com regulações ambientais que definem se determinadas empresas podem ou não ser envolvidas em transações comerciais. Possuir o I-REC é uma forma de adequar a empresa às rigorosas exigências de uma série de países que podem ser parceiros de negócio importantes. Produção responsável com uso de energia renovável Obter lucro e crescimento econômico com modelos de empresas mais ecologicamente amigáveis é a melhor forma de garantir um futuro sustentável, tanto para o planeta quanto para os negócios. Os danos do aquecimento global sobre a Terra são devastadores para a vida e para a economia, e por isso é preciso que todos se engajem na preservação do meio ambiente. Como conseguir o I-REC? Para conseguir um REC, é preciso comprá-lo. No Brasil, há algumas dezenas de empresas com autorização para fazer essa comercialização. Quem pode emitir I-REC no Brasil? Desde 2011, o Instituto Totum é a instituição no Brasil responsável pela emissão dos RECs e pela certificação das empresas do país que podem comercializá-lo. Quanto custa o I-REC? O preço dos RECs varia de acordo com o mercado. Em 2023, ele costuma ficar entre R$ 1 e R$ 3. Voltando ao exemplo da empresa que utiliza 100 MWh ao longo de um ano, ela precisaria investir entre algo entre R$ 100 e R$ 300 para adquirir 100 RECs e comprovar que toda sua energia ao longo do período em questão é de origem renovável. Consiga a certificação I-REC com ajuda da Clarke Energia Agora que você sabe tudo sobre a certificação I-REC, que tal adquirí-la para a sua empresa? Fale com os especialistas da Clarke Energia que eles te ajudam! Encontramos os melhores comercializadores e cuidamos de toda a burocracia por você. Aproveite e faça já uma simulação para descobrir o quanto você pode economizar na conta de luz da sua empresa com o Mercado Livre de Energia. O desconto pode chegar a 40%! Compartilhe este texto e siga a Clarke no Instagram, LinkedIn e Facebook.

A Covid-19 e celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente

Dia Mundial do Meio Ambiente

Durante a Conferência da ONU em Estocolmo, em 1972,  foi instituído o Dia Mundial do Meio Ambiente, que passou a ser celebrado no dia 05 de junho. Essa ocasião foi o primeiro momento relevante da história em que chefes de estado de diversos países se reuniram para tratar do tema do meio ambiente. A atitude demonstrou uma virada de chave da entidade, trazendo um olhar cada vez mais acentuado sobre a agenda ambiental. Um segundo momento marcante desde então foi a COP 21. Essa conferência ficou marcada pela assinatura, por 195 países, do então chamado: Acordo de Paris. Seu objetivo central é reduzir as ameaças climáticas, sendo seu indicador chave: manter o aumento da temperatura global deste século abaixo dos 2ºC. Qual o efeito da pandemia sobre o Meio Ambiente? Contudo, o dia 05 de junho de 2020 não é um Dia Mundial do Meio Ambiente como qualquer outro. Desde que 2019 se encerrou, começamos a enfrentar essa que pode ser a maior pandemia do ponto de vista sanitário que a humanidade já viveu. Mas, ela também colocou em questão não só nossa relação com a economia, como também nossos modelos de trabalho, nosso sistema de saúde e nosso impacto ambiental. Sob a perspectiva ambiental, foi possível notar, no dia a dia, o impacto que nossas fábricas e automóveis causam na atmosfera. No dia 01 de março de 2020, a NASA divulgou imagens que mostram uma queda considerável nas taxas de emissão de gases poluentes na China. De forma similar, no Brasil, São Paulo também registrou os menores índices recentes de poluição do ar, desde que o isolamento social começou. Conforme comprovado diariamente pelos relatórios da CETESB.  Mapa Interativo da CETESB e relatório diário de qualidade do ar da CETESB. O que aprender com essa experiência? Situações extremas como essa, funcionam como aceleradores para mudar a forma como sempre fizemos nossas atividades. Infelizmente, talvez não tenhamos mais tempo para alcançar os resultados esperados pelo indicador chave do Acordo de Paris, contudo, podemos ainda mitigar bastante nosso impacto. Economize na conta de luz da sua empresa! Na Clarke Energia, startup que quer mudar a forma de como nos relacionamos com a conta de luz, acreditamos que uma das formas de minimizar o impacto ambiental é por meio de uma gestão inteligente do gasto com energia das empresas. Por esse motivo, separamos três dicas que podem ser compartilhadas com nossos amigos empresários: #1 Ajuste sua tarifa de energia: quando o ganho é financeiro, o ganho ambiental vem como consequência Dentro de pequenos e médios negócios, geralmente a conta de luz está mal ajustada. Uma simples mudança de tarifa de energia pode não só reduzir os custos com energia, como também facilitar o trabalho de eficiência energética. Um exemplo disso é a Tarifa Branca, que pode gerar até até 30% de economia apenas com a migração. Mas, além disso, a Tarifa Branca também cria um horário chamado de horário de ponta, onde a energia é mais cara, que por causa do estímulo financeiro, se torna um alvo de estratégias de redução de consumo de energia elétrica.   #2 Implemente soluções modernas: lâmpadas de LED, troca de equipamentos, automação de ar-condicionados, dentre outros. Depois de ajustar sua tarifa de energia para a tarifa branca por exemplo, sua empresa terá um desafio de gerir a energia apenas durante 3h do dia, quando a energia é mais cara, e não mais durante as 24h do dia como eram antes. Dessa forma, fica mais fácil implementar soluções de eficiência energética. Lembre-se de que os maiores vilões da conta de luz de pequenas e médias empresas, principalmente do comércio, são os equipamentos que mudam nossa temperatura, como por exemplo: ar-condicionado, câmara fria, forno elétrico, chuveiro elétrico e freezer. Existem soluções modernas no mercado que podem te ajudar: temporizadores, sistemas de automação e diversas outras soluções. #3 Estude a viabilidade de consumir energia limpa: sistemas de energia solar na geração distribuída ou a migração para o mercado livre de energia. Por fim, a última etapa da jornada de redução de impacto ambiental de uma empresa é consumir uma energia limpa e renovável. Para pequenos consumidores, o único caminho viável atualmente é a Geração Distribuída, sendo que o mais popular atualmente é a Energia Solar. Contudo, tanto no futuro breve, quanto para grandes consumidores, o mercado livre de energia já está disponível. Nessa última modalidade, o consumidor negocia livremente seu fornecedor de energia, podendo escolher aqueles que fazem bem para o mundo, como por exemplo: energia solar, energia eólica, energia hídrica, dentre outros. O que aprendemos com o dia 05 de junho de 2020 é que a conta chega e que precisamos nos antecipar aos problemas para construir um mundo melhor no futuro.  Um abraço!

Dia do Meio Ambiente e impactos no consumo de energia

dia mundial do meio ambiente energia

O Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 05 de junho, pode nos trazer reflexões importantes sobre como lidamos com os nossos recursos naturais. Uma das atividades que mais causa impacto ambiental é a geração de energia, que ainda é muito agressiva para o meio ambiente. A forma mais comum de energia usada no mundo é a energia elétrica, que, dependendo da fonte, pode ter maior ou menor impacto. Por exemplo, a geração de energia por meio de hidroelétricas (muito comum no Brasil) emite menos gases de efeito estufa, mas causa impacto no represamento do rio. Em contrapartida, a geração de energia por termelétricas tem uma alta produtividade, mas emite muitos gases de efeito estufa e substâncias que causam a chuva ácida e afetam a respiração, por exemplo. Impactos das fontes de energia Fonte de energia Pontos positivos Pontos negativos Hidroelétrica – Emissão de gases causadores do efeito estufa muito baixa – Baixo custo – Impacto social e ambiental do represamento do rio – Dependência (limitada) das condições climáticas Termoelétrica a carvão – Baixo custo de construção e combustível – Alta produtividade – Independência das condições climáticas – Emissão de gases de efeito estufa muito alta (é a que mais emite) – Poluição local do ar com elementos que causam chuva ácida e afetam a respiração Termoelétrica a gás natural – Baixo custo de construção – Independência das condições climáticas – Baixa poluição local (comparada à termoelétrica a carvão) – Emissão de gases de efeito estufa alta (menor que a do carvão, porém significativa) – Custo de combustível muito oscilante (atrelado ao petróleo) Termoelétrica a biomassa – Baixo custo de construção e combustível – Emissão de gases de efeito estufa praticamente se anula (o ciclo do carbono fica perto de ser fechado) – Independência das condições climáticas – Disputa do espaço do solo com a produção de alimentos – Caso haja desmatamentos para o cultivo, cria um novo problema ambiental Nuclear – Emissão de gases de efeito estufa praticamente inexistente – Alta produtividade – Independência das condições climáticas – Alto custo (exige investimentos em segurança) – Produção de rejeitos radioativos – Risco de acidentes (a probabilidade é baixa, mas os efeitos são gravíssimos) Eólica – Emissão de gases de efeito estufa praticamente inexistente – Impacto ambiental mínimo – Baixa produtividade – Dependência das condições climáticas – Poluição visual Fotovoltaica – Baixo impacto ambiental – Alto custo – Baixa produtividade Fonte: Especialistas ouvidos pelo G1 Matriz elétrica diversificada A matriz elétrica brasileira, ou seja, o conjunto de fontes de energia utilizadas no país, é uma das mais limpas do mundo. Usamos a força da água, dos ventos e a luz sol para gerar energia elétrica. Segundo dados da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, em janeiro de 2020, a matriz elétrica brasileira é composta em 83% de fontes renováveis: hidrelétrica (63,8%), eólica (9,3%) e solar (1,4%). O Brasil é um país pioneiro em muitos sentidos quando falamos de geração de energia. Por sermos um país privilegiado em recursos naturais, temos uma grande geração a partir das chamadas fontes renováveis. Apesar disso, é preciso ter alguns cuidados. Um exemplo é o fato de termos como principal fonte a hídrica. Como está muito sujeita ao volume de reservatórios de água nas bacias hidrográficas, há uma oscilação na hora de gerar energia. Neste momento, inclusive, atravessamos um período intenso de seca e os problemas ficam mais evidentes. Quando isso acontece, as usinas termelétricas (muito mais poluentes) são acionadas e a energia fica mais cara. Seca vai deixar a conta de luz mais cara o ano todo Apesar disso, existem algumas alternativas para reduzir os impactos ambientais. Aqui na Clarke Energia, queremos mudar a forma como nos relacionamos com a conta de luz. Acreditamos que existam inúmeras formas de consumir energia sem prejudicar tanto o meio ambiente. A forma que enxergamos para fazer isso em um primeiro momento é através de uma gestão inteligente do gasto com energia das empresas, que representam uma grande faixa de consumo no país. Mas, o que podemos fazer para ter uma conta de luz mais barata e ainda reduzir o impacto ambiental? Não é impossível reduzir a conta de luz de empresas. Acreditamos que há três formas mais assertivas para conseguir em um curto prazo. São elas: compra de energia livre, adequações tarifárias e eficiência energética. Vamos entender melhor cada uma delas? 1- Consumo de energia limpa: migração para o mercado livre de energia Existe a possibilidade de se negociar a compra de energia livremente no Brasil, no chamado mercado livre de energia. No entanto, só está disponível para empresas que têm contas de luz maiores que R$ 15 mil por mês. Nesse modelo, você pode escolher  o preço, o fornecedor, a fonte e a quantidade de energia. A economia pode chegar a 25%! Quando escolhe comprar energia livremente, a empresa pode optar por uma fornecedora que tenha uma matriz energética renovável, garantindo o menor impacto para o meio ambiente. É uma excelente iniciativa de sustentabilidade, por exemplo. 2- Ajuste na tarifa de energia: quando ganho é financeiro, o ganho ambiental é consequência Dentro de pequenos e médios negócios, geralmente, a conta de luz está mal ajustada. Uma mudança de tarifa de energia pode não só reduzir os custos como também facilitar o trabalho de eficiência energética. Um exemplo é o ajuste de demanda contratada, uma parcela fixa que toda empresa que consome muita energia (alta tensão) precisa pagar. A demanda precisa ser ajustada periodicamente, dependendo da rotina da empresa e dos equipamentos da empresa. Os ajustes podem gerar uma economia de até 50%. Já para negócios com contas de luz menores (abaixo de R$ 10 mil), a Tarifa Branca pode gerar até 30% de economia. Ela funciona bem para empresas que funcionam em horário comercial. 3- Eficiência energética: implementação de soluções mais eficientes Depois dos ajustes de tarifa e entrada no mercado livre de energia, a empresa terá um desafio de gerir o consumo de energia. Sabendo das possibilidades, pode implementar algumas