Como o custo de energia impacta nos seus indicadores de rentabilidade

Você sabia que o custo de energia no Brasil é um dos mais altos do mundo? Saiba seus impactos nos indicadores de rentabilidade
Até 40% de economia na conta de luz?

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Você sabia que o custo de energia no Brasil é um dos mais altos do mundo? O país tem uma das mais caras tarifas de energia elétrica para a indústria, com uma média de R$ 684,77 por MWh — o que faz com que a energia elétrica seja um dos fatores que mais diminuem a competitividade da indústria nacional.

Afinal, quanto maior o custo operacional, menor o lucro.

Aqui neste artigo, você vai entender melhor como o custo da conta de luz pode influenciar os indicadores de rentabilidade da sua empresa, como calcular esse impacto e quais caminhos podem ajudar a minimizar esse peso no caixa do negócio. Acompanhe!

Como a energia impacta a rentabilidade de empresas?

A energia elétrica representa uma parcela importante dos custos operacionais em diversos setores. Quando o seu preço sobe ou se mantém elevado por longos períodos, ele consome parte significativa da margem de lucro, especialmente em empresas com consumo intenso ou baixa flexibilidade para repassar esse custo ao cliente. O impacto é mais evidente em setores como indústria, agronegócio, alimentação, hospitalar e varejo, por causa do uso contínuo de equipamentos e estruturas refrigeradas.

E, quanto maior o custo fixo, menor a capacidade de gerar lucro líquido, certo? Isso afeta diretamente alguns indicadores de rentabilidade, como:

  • margem operacional: quanto menor o custo da energia, maior a margem que sobra das receitas após o pagamento das despesas operacionais;
  • Retorno Sobre Investimento (ROI): gastos elevados com energia podem comprometer o retorno de projetos e investimentos;
  • EBITDA: a energia é uma despesa que impacta diretamente esse indicador, já que ele é calculado com base no lucro operacional e inclui todos os custos da operação.

Além do aspecto econômico, o custo energético também acaba afetando a competitividade do negócio. Empresas que conseguem operar com menor custo por unidade produzida têm mais chances de praticar preços atrativos, investir em inovação e crescer de forma sustentável.

Qual a relação entre rentabilidade e eficiência energética?

A eficiência energética tem um efeito direto sobre a rentabilidade porque permite manter (ou até mesmo ampliar) a produção usando menos energia. Na prática, isso significa a redução de um custo fixo com ganhos reais nos indicadores financeiros:

  • na margem de lucro: cada kWh economizado significa menos despesas;
  • no ROI: projetos de eficiência energética, como a migração para o Mercado Livre de Energia, por exemplo, costumam ter retorno rápido e mensurável;
  • no EBITDA: qualquer redução de despesa com energia contribui para um desempenho operacional mais sólido.

Ou seja, a eficiência energética traz benefícios que vão além da economia, melhorando a estrutura financeira da empresa e ampliando a sua capacidade de investimento.

Como calcular o impacto do custo de energia nos indicadores de rentalibilidade?

Entender quanto a energia impacta nos indicadores de rentabilidade é muito importante para planejar ações de eficiência e identificar o retorno dos investimentos nessa área. Para isso, você pode começar com o seguinte cálculo:

  • Impacto da energia = (custo mensal com energia / receita mensal) x 100

Esse percentual mostra quanto da sua receita está sendo consumido apenas para manter as luzes acesas e os equipamentos funcionando. Quer um exemplo?

Imagine que o seu negócio tem uma receita mensal de R$ 500.000 e uma despesa média de energia de R$ 25.000. Aplicando a fórmula, temos:

  • Impacto da energia = (25.000 / 500.000) x 100 = 5%

Isso quer dizer que 5% de toda a receita da empresa é consumida apenas com energia elétrica. Caso você consiga reduzir o custo para R$ 17.500, o impacto cairia para 3,5%, liberando R$ 7.500 por mês para outros investimentos — valor que vai diretamente para o resultado operacional e, portanto, melhora o EBITDA.

Se você quiser entender mais a fundo o impacto da energia nos indicadores de rentabilidade, pode incluir esse dado nos seus cálculos. Algumas ferramentas podem ajudar a facilitar esse processo:

  • planilhas de gestão energética;
  • softwares de gestão de energia (EMS), que monitoram o consumo em tempo real;
  • soluções de automação, que são sistemas que desligam equipamentos em stand-by ou otimizam o uso de energia em horários de pico.

Soluções para reduzir o impacto da energia e aumentar a rentabilidade

Reduzir o impacto da energia nos seus indicadores de rentabilidade é um passo que pode ser dado com diferentes estratégias, adaptadas ao porte e ao perfil do negócio.

Uma das alternativas mais adotadas atualmente é o investimento em energia solar fotovoltaica. A geração própria permite maior previsibilidade dos custos no longo prazo, além de trazer uma redução significativa na conta de luz, que pode chegar a zero em alguns casos. O investimento inicial costuma ter payback em até 7 anos, sendo especialmente vantajoso para empresas com consumo constante e que tenham área disponível para a instalação dos painéis. 

Outra possibilidade é a migração para o Mercado Livre de Energia, que permite que empresas do Grupo A (que são as que estão conectadas à rede em alta e média tensão) escolham seus fornecedores e negociem preços e outras condições contratuais. isso traz uma economia de até 40% em relação ao mercado cativo, com impacto direto na margem de lucro.

E a combinação de estratégias como essas com a gestão ativa do consumo, adoção de programas de eficiência energética e monitoramento contínuo pode trazer resultados ainda mais robustos!

Mercado Livre de Energia x Solar: qual traz mais rentabilidade?

A escolha entre Mercado Livre de Energia e energia solar deve considerar o perfil de consumo da empresa e a viabilidade técnica e financeira.

O Mercado Livre de Energia é mais indicado para empresas que já fazem parte do Grupo A ou que tenham viabilidade de migrar para ele. A sua principal vantagem é que ele não exige investimento inicial alto e a economia pode ser percebida em poucos meses. Além disso, ele é mais simples em relação à infraestrutura, pois não depende de espaço físico e nem interfere na arquitetura do imóvel.

Já a energia solar é mais vantajosa para quem tem capital para investir e busca retorno no longo prazo. Ela é especialmente interessante para empresas do Grupo B, que não podem migrar para o Mercado Livre de Energia, mas querem reduzir a dependência das distribuidoras. A viabilidade, por sua vez, depende de fatores como índice de insolação da região, sombreamento, estrutura do telhado e regras locais.

Para muitas empresas, a solução é híbrida — reduzir custos com o Mercado Livre de Energia e, paralelamente, investir em geração própria com energia solar.

Como diminuir os impactos da conta de luz na rentabilidade de pequenos negócios?

Como você já sabe, pequenos negócios nem sempre conseguem migrar para o Mercado Livre de Energia, já que ele ainda é restrito aos consumidores do Grupo A. Mas isso não significa que não existem alternativas!

Veja algumas dicas para reduzir o impacto da conta de luz nos indicadores de rentabilidade de pequenas empresas:

  • tarifa branca: oferece descontos para quem consome energia fora do horário de pico;
  • equipamentos mais eficientes: substitua aparelhos antigos por modelos modernos e com o selo Procel A;
  • auditorias energéticas: ajudam a identificar desperdícios e propor melhorias;
  • geração solar: mesmo pequenos comércios podem instalar sistemas fotovoltaicos;
  • monitoramento do consumo: o uso de disjuntores inteligentes e medidores ajuda a acompanhar em tempo real onde está o maior gasto