O cenário parece positivo para os consumidores de energia em 2025, quando o assunto envolve bandeiras tarifárias. O diretor geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, afirmou nesta terça-feira (21) que há um indicativo de bandeira tarifária verde ao longo de todo 2025. A confirmação deste cenário depende da perspectiva de chuvas.
“Se continuarmos com essa previsão de chuva e, principalmente, nos locais onde está chovendo a perspectiva é que tenhamos bandeira verde ao longo do ano”, afirmou o político.
Bandeira Vermelha não é totalmente descartada
Feitosa reforçou, no entanto, que ainda não é possível cravar o cenário positivo para todo 2025. Ele explica que isso somente será possível no início do período seco, que começa em maio e é quando se pode verificar o estado dos reservatórios.
O consumidor pode ter cobrança adicional na conta de luz, com bandeira amarela e vermelha, em momentos de maior estresse durante o período seco.
Com a seca histórica no segundo semestre de 2024, por exemplo, a Aneel chegou a acionar a Bandeira Tarifária Vermelha Patamar 1. Isso não acontecia há mais de três anos.
“Em alguns momentos de um estresse maior durante o período seco (em 2025), pode ocorrer momentaneamente de a bandeira variar entre amarela e vermelha, mas a perspectiva para o ano é muito favorável e nós também esperamos que o comportamento tarifário ao longo do ano seja o mais previsível possível”, reforçou.
Quais fatores influenciam na bandeira tarifária do mês?
Em resumo, o sistema de bandeiras tarifárias estabelece uma relação entre o valor da conta de luz pago pelo consumidor e o custo para geração de energia.
No Brasil, a principal fonte de energia é a hidrelétrica. Como essas usinas dependem da água para a geração de energia, são fortemente influenciadas pela frequência de chuvas.
Quando os níveis dos reservatórios abaixa, o país aciona as termelétricas, que possuem um custo de geração bem mais alto.
Todo mês, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) calcula o Custo Marginal de Operação (CMO) nas reuniões do Programa Mensal de Operação (PMO). Durante essas reuniões também é decidido se haverá ou não a operação das usinas termelétricas e o custo que isso ac. Após cada reunião, a Aneel aciona a bandeira tarifária vigente no mês seguinte.
A bandeira do mês posterior é sempre divulgada na última sexta-feira do mês vigente.
Relembre o sistema de bandeiras tarifárias
O sistema de bandeiras tarifárias começou a funcionar no Brasil em janeiro de 2015 e é regulado pela Aneel. Ele foi criado com finalidade de sinalizar aos consumidores o custo de geração no Brasil.
Em resumo, são três modalidades de cobrança extra: verde, amarela e vermelha. Quando a produção de energia está favorável, a conta fica mais barata.
Bandeira Verde: As condições de geração de energia estão boas e não há cobrança adicional na conta de luz.
Bandeira Amarela: Condições de geração de energia menos favoráveis. Existe a cobrança adicional de R$ 18,85 por MWh
Bandeira Vermelha Patamar 1: Bandeira vermelha – Patamar 1 – As condições são mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,04463 para cada quilowatt-hora kWh consumido.
Bandeira Vermelha Patamar 2: Situação mais grave na geração de energia. Temos acréscimo de R$ 0,07877 para cada quilowatt-hora kWh consumido.
Por que as bandeiras tarifárias não são cobradas no Mercado Livre de Energia?
Isso acontece porque as empresas negociam diretamente com o fornecedor todas as condições de compra de energia. Tais contratos possuem, no geral, preços fixos e não são impactados pelas bandeiras tarifárias.
Dessa forma, as empresas que estão no Mercado Livre de Energia possuem maior previsibilidade orçamentária, já que estão isentas de tais cobranças adicionais.
E as vantagens do Mercado Livre de Energia não se limitam a isso. Como existe uma concorrência entre os fornecedores, os preços tendem a ser menores e os consumidores podem ter uma redução de até 40% na conta de luz, além da possibilidade de optar por fornecedores de energia limpa.
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