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Energia solar na indústria: ainda vale a pena?

Neste artigo você vai ver

Como uma das fontes renováveis mais populares e antigas do mercado, é comum a dúvida: afinal, a energia solar ainda vale a pena para as indústrias?

Esta é a pergunta que será respondida neste artigo, trazendo dados e informações importantes para que você consiga tomar as melhores decisões para o seu negócio. Confira a seguir.

Um panorama sobre a energia solar no Brasil

Por ser uma fonte de energia limpa, ou seja, que não agride o meio ambiente, a energia solar vem se expandindo consideravelmente no território brasileiro nos últimos, sobretudo graças aos incentivos fiscais.

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), até o final de 2023, a capacidade fotovoltaica instalada no Brasil ultrapassou 28 gigawatts. 

Com esse crescimento, a energia solar agora representa cerca de 7% da matriz energética elétrica brasileira. E a previsão é que ela continue a ganhar cada vez mais espaço, com metas para alcançar até 50 gigawatts de capacidade instalada até 2030, segundo as mesmas instituições. 

O contexto segue favorável para essa expansão: atualmente, nosso país conta com diversas políticas de incentivo para a energia solar, incluindo o sistema de compensação de energia (net metering), que permite aos consumidores gerar sua própria eletricidade e abater o excedente na conta de energia.

Tudo isso mostra como essa fonte renovável continua sendo bastante relevante por aqui, justificando o investimento de diferentes setores empresariais nesse tipo de geração de energia.

Como as empresas podem conseguir energia solar?

A adoção da energia solar no Brasil pode acontecer de diversas formas, sendo que os consumidores que estão presentes no Mercado Livre de Energia (MLE) possuem esse acesso facilitado. Este tópico será abordado com mais profundidade ao final do artigo. 

Por hora, é interessante saber que empresas interessadas nesse tipo de geração de energia podem obtê-la pelos seguintes caminhos: 

  • instalação de sistemas fotovoltaicos: compra direta com organizações que oferecem serviços completos, desde a análise e projeto até a instalação e manutenção dos equipamentos necessários; 
  • leasing de energia solar: alguns negócios oferecem esse tipo de contrato onde o consumidor não compra o sistema, mas sim paga um aluguel ou taxa mensal pelo uso da energia solar;
  • PPA (Power Purchase Agreement): nesse modelo, a companhia instala e opera um sistema solar fotovoltaico e vende a energia gerada para o consumidor a um preço fixo por kHh, que geralmente é mais baixo do que a tarifa convencional de energia; 
  • usinas compartilhadas: as empresas também podem participar desse sistema no qual várias organizações compram cotas em uma usina centralizada. A energia gerada é distribuída entre os participantes conforme o seu investimento;
  • parques solares: outras companhias optam por comprar energia desses locais em grande escala. Nesse caso, a energia gerada é vendida a partir de uma central, frequentemente via contratos de longo prazo.

Lembrando que, atualmente, existem diversas linhas de crédito e financiamentos específicos para a instalação de sistemas de energia solar, disponibilizados por bancos e instituições financeiras. Programas como o BNDES Finame geralmente oferecem condições especiais para aquisição de equipamentos.

Além disso, algumas regiões brasileiras possuem incentivos fiscais, como a isenção de ICMS ou IPVA, para a instalação desses sistemas. Assim, vale a pena verificar as facilidades disponíveis na sua localidade.

De qualquer forma, o mais importante é realizar um estudo de viabilidade técnica e econômica, analisar as opções de fornecedores e considerar os impactos no orçamento e na estratégia de sustentabilidade da empresa

Leia também | Energia solar ou Mercado Livre de Energia: qual é a melhor opção para a minha empresa?

De que forma a energia solar é gerada nos sistemas fotovoltaicos? 

Resumidamente, a energia solar é gerada através de um processo que converte a luz solar diretamente em eletricidade usando o efeito fotovoltaico. 

Confira o passo a passo de como isso acontece:

  1. Captura da luz solar pelos painéis solares: o componente central desses equipamentos é a célula fotovoltaica, geralmente feita de duas camadas de silício. Quando a luz solar chega, ela é absorvida pelos átomos de silício, liberando elétrons. Esses elétrons livres são capturados pelo campo elétrico da junção das duas camadas, criando uma corrente elétrica;
  2. Conversão de Corrente Contínua (DC) para Corrente Alternada (AC) pelo inversor: esse processo é importante para que a energia possa ser usada nos sistemas e na rede elétrica; 
  3. Distribuição e armazenamento: a eletricidade convertida em AC é então distribuída para uso imediato dentro do edifício ou para a rede elétrica. Em alguns sistemas, a energia gerada pode ser armazenada em baterias para uso posterior, especialmente se ele é independente da rede elétrica. 

É essencial pontuar que esses sistemas fotovoltaicos pedem acompanhamento e manutenções constantes para que possam continuar funcionando corretamente. 

Vantagens e desvantagens da energia solar: afinal, ainda vale a pena investir?

Ao buscar formas de economizar nos custos com energia elétrica, muitas indústrias acabam se deparando com a possibilidade de investir em energia solar. 

A verdade é que, se as vantagens e desvantagens dessa fonte renovável forem levantadas, percebe-se que ainda vale a pena, sim, apostar nos sistemas fotovoltaicos. 

Veja só a lista de prós e contras:

Vantagens da energia solar: 

  • sustentabilidade ambiental: a energia solar é limpa e reduz as emissões de gases de efeito estufa e poluentes;
  • redução de custos com energia: após o investimento inicial, os custos de operação e manutenção são relativamente baixos, e a energia gerada pode reduzir significativamente a conta de eletricidade; 
  • maior independência das fontes não renováveis de energia: esse fator gera um maior controle orçamentário para as companhias; 
  • valorização imobiliária: imóveis com sistemas solares podem ter seu valor de mercado aumentado; 
  • autossuficiência: sistemas solares permitem maior autonomia em locais remotos ou para consumidores que desejam reduzir a dependência da rede elétrica;
  • avanços tecnológicos: a tecnologia solar continua a ter melhorias nos últimos anos, tornando os sistemas mais eficientes e acessíveis.

Desvantagens da energia solar: 

  • investimento inicial alto: a instalação de sistemas solares pode ter um preço significativo. A boa notícia é que existem opções de financiamento e incentivos que podem ajudar a reduzir esse valor; 
  • dependência do clima: a produção de energia solar depende da luz solar, o que significa que a geração pode ser reduzida em dias nublados ou à noite. Contudo, existe a possibilidade de armazenamento de energia em dias nos quais a produção fica excedente, contribuindo para minimizar esse problema;
  • necessidade de espaço: painéis solares precisam de uma área considerável para instalação, o que pode ser um desafio em locais pequenos. Por outro lado, conforme citado neste artigo, é possível comprar energia de usinas compartilhadas ou parques solares, por exemplo. 

A conclusão é que, embora enfrente desafios relacionados ao custo inicial, variabilidade da produção e dependência de um espaço considerável, a energia solar continua oferecendo benefícios significativos em termos de sustentabilidade, economia a longo prazo e independência energética. 

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Empresas que estão no MLE de energia ganham uma série de vantagens importantes no mercado de energia, incluindo o acesso facilitado a fontes renováveis. 

Portanto, se a sua indústria está considerando investir em energia solar, o primeiro passo é garantir a transição para o ambiente de livre negociação. 

A Clarke está à disposição para realizar esse processo para o seu negócio! Com o nosso suporte, você compra energia limpa dos melhores fornecedores sem precisar investir em infraestrutura, garantindo economia nas contas de luz e mais sustentabilidade e competitividade para a sua companhia. 

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Maria Beatriz Pacheco

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