Nos últimos anos, diversas empresas, ao entenderem as vantagens do Mercado Livre de Energia (MLE), estão realizando a sua migração para este ambiente.
Pudera: os benefícios são muitos, incluindo economia na conta de luz, maior previsibilidade para os gastos corporativos e a possibilidade de investir em energia limpa, melhorando a sustentabilidade do negócio.
Neste artigo, você vai conhecer essas vantagens de uma forma mais aprofundada, ganhando mais insumos para decidir o momento certo de realizar a sua transição. Confira a seguir.
O Mercado Livre de Energia é uma decisão estratégica para organizações brasileiras
Em poucas palavras, podemos entender o Mercado Livre de Energia como um ambiente no qual vendedores e compradores podem negociar energia elétrica livremente.
Dessa forma, as unidades consumidoras contratam seu fornecimento diretamente com empresas geradoras e comercializadoras, selecionando aquelas que mais fazem sentido para o seu negócio atual.
Trata-se de um sistema oposto ao chamado Mercado Tradicional Cativo, no qual existe a obrigação de comprar energia da distribuidora que atua na área de concessão onde a companhia se encontra.
Assim, para empresas de diferentes setores, a migração para este mercado representa uma verdadeira transformação na forma de lidar com os custos de energia elétrica.
Conforme você verá ao longo deste artigo, os empresários passam a contar com uma série de benefícios, incluindo a autonomia para escolher fornecedores e negociar contratos, otimizando recursos.
Tanto que, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), 21.490 consumidores declararam a intenção de deixar o Mercado Cativo até 2025. Desses, 94,7% são pequenas e médias empresas com consumo abaixo de 500 kW.
Quem pode realizar a migração para o Mercado Livre de Energia?
Desde janeiro de 2024, o MLE foi aberto para todas as empresas de pequeno e médio porte conectadas em média e alta tensão, também conhecidas como Grupo A.
A decisão aconteceu graças à publicação da Portaria nº 50, de setembro de 2022, pelo Ministério de Minas e Energia.
Desde então, observa-se uma intensificação das campanhas das comercializadoras para conscientizar os gestores de todos os empreendimentos sobre as oportunidades do Mercado Livre.
E a tendência é que cada vez mais empresas apostem neste ambiente. Os dados estão a favor dessa decisão: segundo a Associação Brasileira de Comercializadores de Energia (ABRACEEL), os consumidores no MLE economizaram R$ 48 bilhões em gastos com eletricidade em 2023.
Lembrando que, para realizar essa migração, é interessante que as organizações contem com uma assessoria especializada. Este tópico será abordado mais profundamente ao final deste artigo.
10 vantagens do Mercado Livre de Energia que vale a pena conhecer
Agora que você sabe as principais características do MLE e seu contexto no Brasil, é hora de explorar os benefícios que este ambiente de negócio traz para as empresas de diferentes portes.
São eles:
1. Liberdade de contratação
Companhias que atuam no mercado livre possuem autonomia para escolher não só os melhores fornecedores, mas também a organização que realizará todo o processo de migração e intermediará a comunicação com a distribuidora e com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
É responsabilidade dessa contratante serviços como adaptar a cabine de energia, finalizar a mudança junto à câmara de comercialização e enviar a fatura com o desconto aplicado ao cliente.
2. Preços mais competitivos
O MLE permite que os consumidores tenham risco zero por meio do desconto garantido, podendo chegar a até 30%, com fatura única e migração simplificada.
3. Maior previsibilidade para os custos corporativos
Como o mercado livre possui menos burocracias que o tradicional, as unidades consumidoras acertam apenas o que foi consumido. Isso traz mais segurança na hora de projetar os gastos da corporação para os próximos meses.
4. Possibilidade de realizar uma gestão sustentável
Uma vantagem bastante interessante é a abertura para contratação de empresas que trabalhem com energia limpa, vinda de fontes renováveis, como eólicas e fotovoltaicas. Além da economia, trazem um apelo sustentável e consciente para o negócio.
5. Mais competitividade
Com os custos de contratação de energia elétrica reduzidos, é possível aumentar a competitividade das organizações no mercado, garantindo mais lucros.
6. Mesmo preço de energia no horário ponta e fora ponta
Enquanto no mercado cativo o preço de energia no horário de ponta e fora ponta são sempre diferentes, os consumidores livres podem escolher contratar energia com o mesmo preço. Assim, pagam o mesmo valor da energia, independente de estar consumindo no horário de ponta ou fora ponta.
7. Não aplicação das bandeiras tarifárias
As bandeiras foram criadas como forma de compensar o aumento no custo dos encargos do setor elétrico. No MLE, elas não existem.
8. Mais flexibilidade
No momento da contratação, a unidade consumidora tem a opção de escolher a quantidade de energia de acordo com seu perfil de consumo e a sazonalidade do seu processo produtivo. Além disso, é possível selecionar o período de contração, que pode ser de curto, médio e longo prazo.
9. Desconto no TUSD
Ao adquirir energia incentivada, o consumidor pode ter desconto de até 100% na tarifa de uso do sistema de distribuição (TUSD).
10. Alocação e venda de energia
Caso a unidade consumidora possua mais de uma unidade (matriz e filial), a energia contratada poderá ser alocada entre elas. Outra possibilidade é a venda da energia contratada e não consumida.
Existem desvantagens do Mercado Livre de Energia?
Empresas que optaram por fazer a migração para o MLE podem, sim, encontrar alguns obstáculos ao longo do caminho. Entre eles, vale citar:
- Complexidade no processo de mudança: este ocorre em etapas sucessivas e cada uma delas demanda um tipo de atenção específica da empresa contratante;
- Investimentos na implantação de um novo sistema de medição: conhecido como “SMF”, o Sistema de Medição para Faturamento é o medidor do fluxo de energia utilizado pela CCEE no ambiente livre;
- Compromissos regulares com o CCEE: entre as obrigações, estão os registros de contratos firmados, a apresentação de determinadas documentações e a manutenção de dados cadastrais e técnicos, entre outras.
A boa notícia é que esses desafios podem ser superados com a ajuda de uma empresa especializada, que garantirá que a migração seja feita dentro da conformidade e que os compromissos sejam cumpridos.
Por que vale a pena contratar uma gestora de energia ao migrar?
Conforme foi pontuado neste artigo, a migração para o MLE traz inúmeros benefícios para companhias de diferentes portes, tornando-as mais competitivas no mercado.
Essas vantagens podem ser ainda mais aproveitadas quando se contrata uma gestora de energia. Trata-se de uma empresa especializada no setor energético e que oferece orientação profissional para as unidades consumidoras, incluindo:
- Análise de viabilidade de migração e soluções energéticas;
- Reports e acompanhamento do projeto de migração;
- Comparativo de contas (Mercado Livre x Mercado Regulado);
- Monitoramento e comunicação com atualizações do setor;
- Relatório mensal de economia, projeções orçamentárias e acompanhamento de eventos financeiros;
- Relatório estratégico de contratação de energia e de cross-selling.
Todos estes itens fazem parte do portfólio de entregas da Clarke.
Conte com a Clarke para aproveitar as vantagens do Mercado Livre de Energia
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