O papel das usinas solares na matriz energética

Por dependerem de um recurso natural abundante e gratuito, as usinas solares contribuem para uma matriz energética mais sustentável e segura
Até 40% de economia na conta de luz?

No mercado livre de energia é possível!
Receba um estudo de viabilidade gratuito.

Análise gratuita [blogpost]

Faça uma
análise gratuita!

Descubra se a sua empresa pode aproveitar as vantagens do mercado livre de energia com a Clarke

Historicamente, o Brasil construiu a sua geração de energia com base nas hidrelétricas. Mas, nos últimos anos, uma nova fonte tem ganhado espaço na matriz energética brasileira: a energia solar. Com o avanço das tecnologias fotovoltaicas e os incentivos à geração distribuída, as usinas solares passaram a ocupar um papel de destaque.

Isso é importante porque ter uma matriz diversificada, que combina diferentes fontes de energia, é o que garante segurança no fornecimento, mais estabilidade nos preços e um impacto ambiental menor.

Neste conteúdo, você vai entender o papel das usinas solares na matriz energética do Brasil e saber por que elas são tão relevantes. 

Qual é a importância das usinas solares?

As usinas solares vêm se consolidando como uma solução estratégica para o Brasil — não apenas por serem uma fonte limpa e renovável, mas também porque ajudam a equilibrar o sistema elétrico em momentos de pressão sobre as outras fontes, como as hidrelétricas.

Durante os períodos de seca, comuns em diversas áreas do país, a geração hidrelétrica fica comprometida. Isso obriga o acionamento das termelétricas, que são mais poluentes e mais caras. Por isso, o custo da energia sobe e chega até o consumidor final por meio das bandeiras tarifárias.

E é aí que as usinas solares fazem diferença na matriz energética: elas são uma alternativa de geração nesses momentos, ajudando a aliviar o sistema e diminuir a necessidade de fontes emergenciais como as termelétricas.

Um dos principais benefícios da energia solar é que ela vem de uma fonte renovável, que é o sol, um recurso natural que não se esgota. Isso faz com que ela seja uma aliada importante na busca por uma matriz mais sustentável e esteja alinhada com os compromissos climáticos assumidos pelo Brasil e por outros países.

Para os consumidores, as usinas solares também trazem vantagens, principalmente quando se trata da geração distribuída, que é aquela feita diretamente nos telhados de casas, comércios e indústrias. Nesse modelo, os benefícios podem, ser percebidos de forma mais direta:

  • economia na conta de luz: a geração própria permite reduzir e até zerar o valor da conta;
  • autonomia energética: os consumidores ficam menos dependentes das concessionárias e das variações de preço;
  • baixa manutenção: as placas solares têm longa vida útil e demandam pouca manutenção, o que torna o investimento atrativo no longo prazo.

Quais são os desafios para a expansão das usinas solares?

Apesar de ser muito vantajosa, a energia solar ainda enfrenta alguns obstáculos para continuar crescendo e ocupando mais espaço na matriz energética.

O principal deles é o alto investimento inicial. Montar uma usina solar, seja de grande porte ou residencial, ainda exige um capital considerável. Embora os custos venham diminuindo nos últimos anos, o acesso ao crédito e a falta de possibilidade de financiamento ainda são uma barreira, especialmente para consumidores menores.

Além disso, existe a questão da intermitência. A energia solar só é gerada quando há luz do sol. Portanto, à noite ou em dias muito nublados a produção cai. Para contornar isso, é preciso investir em sistemas de armazenamento ou complementar a matriz com outras fontes.

Outro ponto importante é a capacidade do sistema elétrico de absorver essas diferentes fontes. O crescimento da geração solar distribuída exige adaptações na rede de distribuição, atualização regulatória e investimentos em monitoramento para garantir que tudo funcione de forma adequada e segura.

Esses desafios exigem uma atuação coordenada entre governo, setor privado e sociedade.

Perspectivas para o futuro

O cenário das usinas solares na matriz energética brasileira é bastante positivo. A combinação de fatores como alta radiação solar, redução nos custos de instalação e aumento da consciência ambiental da população vem impulsionando o setor.

A expectativa é de que, nos próximos anos, a energia solar represente uma fatia cada vez maior da matriz elétrica. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a capacidade instalada de geração solar fotovoltaica no Brasil chegou a 37.843 megawatts (MW) em 2023. isso representa um crescimento de 54,8% em relação ao ano anterior.

Esse avanço expressivo mostra como a fonte solar vem ganhando espaço, impulsionada tanto pela geração distribuída quanto por grandes usinas. E a tendência é que esse ritmo de crescimento continue nos próximos anos, com apoio de políticas públicas e maior acesso ao financiamento.

No cenário mundial, a energia solar também é uma das grandes apostas para a transição energética. Países como China, Índia e Estados Unidos estão entre os maiores investidores no setor e as novas tecnologias devem tornar os sistemas ainda mais acessíveis e eficientes.

Um panorama sobre a energia solar

A energia solar é uma forma de geração que aproveita a luz do sol para produzir eletricidade. Isso é feito por meio de placas fotovoltaicas, que captam a radiação e a convertem em energia utilizável. Mas, para que esse processo aconteça, é preciso ter mais do que luz do sol. Um sistema completo é necessário, o que envolve inversores, cabos, estruturas de fixação e baterias para armazenar o excedente.

Esse tipo de sistema pode ser adotado praticamente por qualquer pessoa ou empresa, desde que haja um espaço para a instalação dos painéis e boa incidência de luz solar. Por isso, é cada vez mais comum encontrar placas solares em telhados de residências, imóveis comerciais e áreas rurais.

A energia solar pode ser usada tanto em pequenos sistemas, como os de geração distribuída, como em usinas de grande porte, que fornecem energia para milhares de pessoas.

Os principais tipos de usinas solares são:

  • fotovoltaicas centralizadas: são grandes usinas conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN), que fornecem energia para o mercado cativo e para o Ambiente de Contratação Livre (ACL);
  • fotovoltaicas distribuídas: geralmente são instaladas em telhados e abastecem o próprio consumidor;
  • termossolares: menos comuns no Brasil, usam espelhos para concentrar o calor do sol e gerar vapor que aciona turbinas.

Qual é o papel das usinas solares para evitar a crise climática?

As usinas solares têm um papel relevante na luta contra as mudanças climáticas. Por serem uma fonte limpa, elas não emitem gases de efeito estufa durante a geração — ao contrário do que acontece com fontes fósseis, como o petróleo e o carvão, que são os principais responsáveis pelo aquecimento global.

Além disso, por dependerem de um recurso natural abundante e gratuito, as usinas solares contribuem para uma matriz energética mais sustentável, estável e segura. E, quando integradas a outras fontes renováveis, elas ajudam a reduzir o uso de termelétricas e diminuem a pressão sobre o meio ambiente.

Mercado Livre de energia descomplicado

Veja na prática como a Clarke Energia usa tecnologia e expertise para gerar até 40% de economia na conta de luz da sua empresa de forma descomplicada.

Quer aprender mais sobre o mercado livre de energia?

Se inscreva na nossa newsletter e receba insights exclusivos, análises especializadas e atualizações do setor diretamente na sua caixa de entrada.