A nova onda de calor que acomete boa parte do Brasil nas primeiras semanas de novembro tem causado impactos no consumo e geração da energia elétrica. Segundo matéria divulgada no Jornal da Globo nesta quinta-feira (16), o Operador Nacional do Sistema Elétrico acionou as usinas térmicas por causa do aumento da demanda. Pela primeira vez na história, demanda ultrapassou a marca dos 100 mil MW.
A produção das usinas térmicas possuía um padrão médio em torno de 7 mil megawatts por dia. Porém, a produção das térmicas começou a subir na última segunda-feira (13), por causa de um recorde na demanda. De lá para cá, já ocorreu um aumento de 63%. Apesar de conseguirem dar uma rápida resposta diante do aumento da demanda, elas são mais caras e mais poluentes.
No texto de hoje, o time da Clarke explica os impactos das termoelétricas para o meio ambiente. Boa leitura!
O que são usinas térmicas?
As usinas termoelétricas são instalações industriais usadas para a geração de energia elétrica através da queima de combustíveis renováveis ou não renováveis. Os principais usados são: bagaços, madeira, óleo combustível, óleo diesel, gás natural, carvão natural e urânio enriquecido.
No Brasil, existem mais de 50 usinas termoelétricas espalhadas em diversos estados. Pouco mais de 60% da energia do mundo é produzida em Usinas Termoelétricas. Em nosso país, essa fonte de energia é utilizada de maneira estratégica, com sua produção aumentada em situações de seca, quando as hidroelétricas não conseguem atender toda a demanda.
Quando as usinas térmicas são acionadas?
As usinas térmicas são responsáveis por aproximadamente 7,5% de toda energia elétrica brasileira. Porém, elas aumentam a produção de energia em situações de seca e quando os reservatórios das hidrelétricas estão em baixa.
No entanto, ao Jornal da Globo, Tiago de Barros Correia, ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e especialista em regulação de infra-estrutura e energia chamou a atenção para o fato dos reservatórios estarem cheios. “O que a gente tinha visto no passado era a termoelétrica entrando por falta de chuva, então ela entrava para fazer essa compensação do regime hidrológico; os reservatórios estavam baixos. Isso não é o que está acontecendo hoje, os reservatórios estão cheios, mas a gente precisa de ajuda para atender essa demanda de ponta”, comentou.
Quais são os impactos ambientais dessas usinas?
Com a utilização de termoelétricas, gases são lançados na atmosfera e ocorre o despejo de água quente no meio ambiente. O principal problema é que muitos desses gases produzidos possuem efeito estufa e pioram a qualidade do ar: óxidos e dióxidos de enxofre, óxidos de nitrogênio, monóxido e dióxido de carbono, outros gases e particulados.
Além disso, essa poluição também causa problemas respiratórios na população, como doenças pulmonares e infecções dos brônquios. Para se ter uma ideia, em uma cidade que tem 5 mil habitantes, a emissão é equivalente a cinco vezes a frota de ônibus de São Paulo. Isso mostra como essas usinas emitem bastante, segundo dados divulgados pelo portal BDF.
A utilização cada vez mais frequente das termelétricas afasta o Brasil da transição energética e chama a atenção para a importância de se investir em fontes renováveis.Ao Jornal O Globo, a ANEEL informou que mantém um diálogo frequente com o MME, distribuidoras e prefeitos dos municípios atingidos pela onda de calor. Protocolos para melhorar essas respostas energéticas às mudanças de clima também estão sendo pensadas.
Consuma energia 100% renovável com a Clarke
Agora que você já sabe mais sobre as termoelétricas e seus impactos ambientais, que tal tornar sua empresa mais sustentável e economizar na conta de energia? A Clarke te ajuda desde o processo de migração para o Mercado Livre, até a compra e gestão de energia 100% renovável e também te ajudamos na aquisição dessas certificações ambientais.
Aproveite e faça já uma simulação para descobrir o quanto você pode economizar na conta de luz da sua empresa com o Mercado Livre de Energia. O desconto pode chegar a 40%! Fale com um especialista e saiba mais.
Compartilhe este texto e siga a Clarke no Instagram, LinkedIn e Facebook.
