Como os impostos e encargos impactam a conta de luz de empresas

A conta de luz é um dos principais custos operacionais das empresas brasileiras, especialmente das indústrias. E seus encargos e impostos encarecem.
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A conta de luz é um dos principais custos operacionais das empresas brasileiras, especialmente das indústrias. Segundo uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 60% das indústrias apontam os impostos como o principal fator de impacto nos preços da energia elétrica. Além disso, 78% dos executivos citam a carga tributária como um dos dois itens mais relevantes na composição da conta de luz.

Aqui neste artigo, você vai saber quais tributos são cobrados, como eles afetam as empresas de diferentes portes e o que pode ser feito para reduzir o impacto dos impostos na conta de luz. Continue lendo!

Quais impostos incidem sobre a conta de luz?

A composição da conta de energia envolve diferentes tributos e encargos setoriais. Conheça os principais:

  • ICMS: o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços é estadual e tem alíquotas que variam de um estado para o outro e conforme o tipo de consumidor. Ele incide sobre o consumo de energia em empresas e residências;
  • PIS: o Programa de Integração Social é um imposto federal que financia o pagamento do seguro-desemprego e outros benefícios;
  • COFINS: a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social também é federal e incide sobre o faturamento para financiar a seguridade social do país;
  • encargos setoriais: são valores cobrados para financiar políticas públicas, como a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica, entre outros.

Todas essas cobranças aparecem diluídas na fatura. No caso de pequenas empresas, a incidência é semelhante à de consumidores residenciais, com pequenas diferenças em relação à alíquota do ICMS. Já para indústrias, o impacto os impostos na conta de luz tende a ser maior, tanto pelo volume de consumo como pela forma como os tributos e encargos são calculados.

Qual é o impacto dos impostos na conta de luz de indústrias?

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) estima que 41% do valor total pago em uma conta de luz corresponde a impostos e encargos setoriais. Essa proporção coloca o Brasil como um dos países com energia mais cara do mundo do ponto de vista do consumidor, ainda que o custo de geração seja competitivo.

E a pesquisa da CNI confirma: mesmo com um custo de produção considerado baixo, a conta de luz das indústrias brasileiras continua entre as mais caras do mundo.

Além disso, as pesquisas mostram que:

  • 55% dos executivos acreditam que o excesso de subsídios prejudica a competitividade das indústrias;
  • 47% responsabilizam esses subsídios pelo alto custo da energia;
  • 43% afirmam que o impacto da conta de luz é alto ou muito alto para a indústria;
  • 53% das empresas notaram o aumento da conta de luz nos últimos 12 meses.

Esses dados ajudam a entender como os impostos na conta de luz das empresas podem comprometer o equilíbrio financeiro e a capacidade de investimento, reforçando a importância do planejamento energético.

É possível diminuir os impostos na conta de luz de empresas?

Os impostos cobrados na conta de luz são calculados com base no consumo mensal e nas alíquotas definidas pelas leis federais e estaduais. Portanto, não há como negociar ou eliminar essas cobranças diretamente. Mas é possível buscar alternativas para reduzir a base de cálculo ou diminuir o volume de energia tributada.

Empresas que migram para o Mercado Livre de Energia, por exemplo, conseguem negociar contratos com condições mais vantajosas, o que impacta positivamente a composição tributária da conta.

Outra questão relevante é que as alíquotas de ICMS podem variar de acordo com o tipo de consumidor e as faixas de consumo, sendo, muitas vezes, mais elevadas para indústrias do que para consumidores residenciais. 

Além dos impostos: o que torna a conta de luz cara?

Além dos encargos e tributos, outros fatores podem tornar a conta de luz mais cara para as empresas:

  • subsídios cruzados: são programas que beneficiam certos grupos mas são pagos por todos os consumidores, como os subsídios para agricultura ou energias alternativas;
  • custos de transmissão e distribuição: o tamanho do país e a distância entre geradoras e centros consumidores também tornam a energia mais cara;
  • perdas técnicas e comerciais: fraudes, furtos e ineficiências podem pesar na conta;
  • crises hídricas: em períodos de seca, o uso de termelétricas onera o sistema e gera bandeiras tarifárias.

Como a conta de luz impacta a indústria?

A energia elétrica é a fonte mais utilizada por 80% das indústrias brasileiras. Ou seja, ela é um insumo essencial, sem o qual os processos produtivos ficam inviáveis.

Quando a conta de luz fica mais cara, o preço final dos produtos tende a subir, e isso compromete a competitividade das empresas no mercado, além de impactar o bolso do consumidor. Além disso, as empresas perdem a capacidade de investir em inovação e sustentabilidade, já que estão priorizando a sobrevivência financeira.

Muitos negócios também acabam adiando o investimento na transição para fontes renováveis e sistemas mais eficientes — especialmente as pequenas e médias indústrias, que têm menos margem de manobra.

Ou seja, o impacto dos impostos na conta de luz das empresas prejudica não apenas o fluxo de caixa, mas também o seu potencial de crescimento.

Alternativas para reduzir o valor da conta de luz em indústrias

A estratégia mais vantajosa para empresas de médio e grande porte é a migração para o Mercado Livre de Energia. Nesse ambiente, os consumidores podem negociar diretamente com geradores e comercializadores de energia, definindo volume contratado, prazos, preços e até mesmo a fonte da energia consumida.

O Ambiente de Contratação Livre (ACL) oferece mais liberdade e previsibilidade, sendo uma excelente alternativa para escapar dos preços regulados e das oscilações das bandeiras tarifárias.

Atualmente, podem migrar para o ACL as empresas que se enquadram no Grupo A de consumidores, ou seja, aquelas que estão conectadas em média ou alta tensão (com tensão de fornecimento a partir de 2,3 kV). Alguns exemplos são indústrias, supermercados, hospitais, shoppings, hoteis e grandes escritórios.

Esses são os principais benefícios de migrar para o Mercado Livre de Energia:

  • redução de custos;
  • previsibilidade orçamentária;
  • liberdade para escolher fornecedores e fontes renováveis;
  • mais eficiência na gestão energética.

Case: como a Polpa de Fruta Graciosa conseguiu diminuir o valor da sua conta de luz

A Polpa de fruta Graciosa, uma empresa do setor alimentício localizada na Bahia enfrentava altos custos com energia elétrica e isso comprometia a sua margem de lucro e capacidade de investimento. Após uma análise de viabilidade, a empresa decidiu migrar para o ACL com o apoio da consultoria da Clarke.

A transição permitiu que a Polpa de Fruta Graciosa negociasse contratos com valores mais baixos, alinhados ao seu perfil de consumo. Como resultado, a empresa obteve uma redução de mais de 20% no valor da conta de luz, o que gerou uma economia significativa. 

Esse alívio orçamentário foi revertido em novos investimentos em equipamentos e processos mais eficientes, além de reforçar o posicionamento sustentável da marca no mercado.

 

Minha indústria não pode migrar para o Mercado Livre de Energia. E agora?

Mesmo que a sua empresa ainda não enquadre nos critérios para migração, é possível adotar outras medidas para economizar:

  • instalar paineis solares fotovoltaicos para aderir à geração distribuída;
  • rever contratos com distribuidoras e optar por modalidades tarifárias mais vantajosas;
  • investir em eficiência energética, trocando máquinas antigas por novas e mais eficientes;
  • monitorar o consumo em tempo real com sistemas de gestão;
  • buscar incentivos fiscais ou programas de eficiência oferecidos por algumas distribuidoras.
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