O sistema de bandeiras tarifárias começou a funcionar no Brasil em janeiro de 2015. Regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ele passa por reajustes e modificações constantes. Em 2021, por exemplo, foi a criada de uma nova bandeira, a de escassez hídrica, extinta em abril de 2022. Mas você conhece o histórico do sistema de bandeiras tarifárias no Brasil?
O sistema é uma sinalização para que o consumidor saiba todo mês as condições e os custos de geração de energia elétrica do país. É uma cobrança extra para equilibrar os custos da distribuidora de energia quando ela fica mais cara.
Tradicionalmente, são três modalidades de cobrança extra: verde, amarela e vermelha. Quando a produção de energia está favorável, a conta fica mais barata. Nesse caso, aciona-se a bandeira verde.
A bandeira amarela aparece quando a produção está em sinal de alerta. Já quando as condições estão ruins, a vermelha é acionada. Essa última tarifa tem ainda dois patamares de cobrança, um caro (vermelha 1) e outro mais caro (vermelha 2).
Histórico do sistema de bandeiras tarifárias
O sistema de bandeiras tarifárias existe desde 2025. Ao longo do tempo, a Aneel praticou alguns reajustes, seja para aumentar ou reduzir a cobrança extra paga pelos consumidores. Veja esse histórico abaixo:
Maio de 2025
- Bandeira Amarela
Abril de 2025
- Bandeira Verde
Março de 2025
- Bandeira Verde
Fevereiro de 2025
- Bandeira Verde
Janeiro de 2025
- Bandeira Verde
Dezembro de 2024
- Bandeira Verde
Novembro de 2025
- Bandeira Amarela
Outubro de 2024
- Bandeira Vermelha Patamar 2
Setembro de 2024
- Bandeira Vermelha Patamar 1
Agosto de 2024
- Bandeira Verde
Julho de 2024
- Bandeira Amarela
Junho de 2024
- Bandeira Verde
Maio de 2024
- Bandeira Verde
Abril de 2024
- Bandeira Verde
Março de 2024
- Bandeira Verde
Fevereiro de 2024
- Bandeira Verde
Janeiro de 2024
- Bandeira Verde
Dezembro de 2023
- Bandeira Verde
Novembro de 2023
- Bandeira Verde
Outubro de 2023
- Bandeira Verde
Setembro de 2023
- Bandeira Verde
Agosto de 2023
- Bandeira Verde
Julho de 2023
- Bandeira Verde
Junho de 2023
- Bandeira Verde
Maio de 2023
- Bandeira Verde
Abril de 2023
- Bandeira Verde
Março de 2023
- Bandeira Verde
Abril de 2023
- Bandeira Verde
Março de 2023
- Bandeira Verde
Fevereiro de 2023
- Bandeira Verde
Janeiro de 2023
- Bandeira Verde
O que significa cada bandeira tarifária?
As bandeiras tarifárias funcionam como um “semáforo”, alertando o consumidor sobre o aumento ou a estabilidade dos custos de produção da energia. Compreender o histórico delas é essencial para se preparar para futuras despesas na conta de luz.
Bandeira Verde
Significado: Condições favoráveis de geração de energia.
Impacto na conta: Nenhum custo adicional.
Contexto: Usinas hidrelétricas operando com boa capacidade e baixo acionamento de térmicas.
Bandeira Amarela
Significado: Sinal de alerta – custo de geração começa a aumentar.
Impacto na conta: Acréscimo moderado (valores variam por ano; consulte a ANEEL).
Contexto: Redução no nível dos reservatórios, necessidade de acionamento pontual de usinas térmicas.
Bandeira Vermelha – Patamar 1
Significado: Condições desfavoráveis de geração.
Impacto na conta: Acréscimo mais elevado na tarifa.
Contexto: Maior uso de termelétricas com custo mais alto, por falta de chuvas ou demanda elevada.
Bandeira Vermelha – Patamar 2
Significado: Situação crítica no sistema de geração.
Impacto na conta: Acréscimo ainda maior do que no Patamar 1.
Contexto: Necessidade de uso intenso de usinas térmicas, aumento expressivo no custo de geração.
O que define a bandeira tarifária?
O principal fator que define a bandeira tarifária é a situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Como a matriz energética brasileira é fortemente dependente da geração hídrica, quando os níveis dos reservatórios estão baixos — geralmente por falta de chuvas — é necessário acionar usinas termelétricas, que têm custo de geração mais alto.
A expectativa de volume de chuvas, especialmente nas bacias hidrográficas que alimentam as hidrelétricas, influencia diretamente o custo de geração. Se a previsão indica chuvas abaixo da média, o risco de escassez hídrica aumenta, o que pode pressionar a adoção de bandeiras tarifárias mais caras.
Como evitar a cobrança das bandeiras tarifárias
As empresas têm a possibilidade de ficarem livres das bandeiras tarifárias por meio de uma migração para o Mercado Livre de Energia. Nele, os consumidores compram eletricidade diretamente de comercializadores ou geradores, sem intermediação de concessionárias. Assim, é possível negociar todas as condições comerciais do contrato.
Também chamado de Ambiente de Contratação Livre (ACL), o Mercado Livre de Energia se diferencia do outro modelo que existe no país, o Ambiente de Contratação Regulada (ACR), também conhecido como Mercado Regulado ou Mercado Cativo.
O ACR está sujeito ao sistema de bandeiras tarifárias, e nele se concentram todos os consumidores do tipo pessoa física e também a maioria das pessoas jurídicas. Neste ambiente, a energia é comprada de concessionárias de distribuição e os preços são negociados em leilões e repassado mensalmente ao consumidor.
Para acessar o Mercado Livre de Energia, as empresas necessitam do auxílio de uma gestora, como a Clarke Energia, que ficará responsável por todas as etapas burocráticas junto aos órgãos reguladores.
Bandeira de escassez hídrica
A bandeira de escassez hídrica foi implementada em 1º de setembro de 2021. Ainda mais cara que a bandeira vermelha, ela determinava a cobrança de extra de R$ 14,20 por cada 100 kWh de energia consumida.
Sua criação ocorreu em meio ao cenário de crise hídrica e risco de apagão que o Brasil viveu em 2021. Com a maior seca dos últimos 91 anos, o país, cuja matriz elétrica depende muito das hidrelétricas, precisou acionar as termelétricas para suprir a demanda de energia. Como a produção vinda destas usinas é mais cara, a conta de luz ficou maior.
A bandeira de escassez hídrica foi extinta no dia 16 de abril, após ter sido aplicada durante sete meses e meio.
A Clarke proporciona economia em qualquer cenário
As análises e contratações de energia realizadas pelos especialistas da Clarke são feitas mais para o longo prazo. Trabalhamos com projeções de bandeiras tarifárias que consideram diversos cenários, levando em conta os períodos úmido e seco.
Graças a todo esse trabalho, conseguimos oferecer a nossos clientes uma economia de até 30% na conta de luz. E tudo isso sem investimento nem burocracia!
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Agora que você já entendeu sobre o histórico do sistema de bandeiras tarifárias, que tal levar o conhecimento sobre o assunto adiante?
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