Toda empresa, independentemente do seu porte ou setor, está exposta a riscos financeiros. Eles podem surgir de várias frentes, como oscilações do mercado, inadimplência de clientes, variações cambiais, mudanças regulatórias ou até decisões internas mal planejadas. Por isso, ter uma gestão de riscos financeiros eficientes é tão importante para o negócio.
Esse tipo de gestão não serve apenas para evitar prejuízos, como muita gente pensa, mas para garantir a sustentabilidade do negócio, ajudar na tomada de decisão e preparar a empresa para cenários adversos, mesmo em tempos de estabilidade.
Aqui neste artigo, você vai entender o que é a gestão de riscos financeiros, como estruturá-la e por que ela deve fazer parte da estratégia de qualquer negócio. Acompanhe!
O que é a gestão de riscos financeiros?
A gestão de riscos financeiros é o conjunto de práticas adotadas por uma empresa para identificar, avaliar, monitorar e mitigar riscos relacionados às finanças. Esses riscos podem impactar diretamente o caixa, os lucros, os investimentos e a reputação do negócio.
Entre os exemplos mais comuns de riscos financeiros, estão:
- oscilações na taxa de câmbio que afetam contratos internacionais;
- atraso no pagamento de clientes, prejudicando o fluxo de caixa;
- aumento repentino de custos fixos, como impostos ou energia elétrica, por exemplo;
- mudanças em leis e regulamentações que afetam o orçamento da empresa.
Esses riscos podem prejudicar negócios de todos os tamanhos, por isso, todas as empresas precisam aplicar essa gestão. Pequenos negócios também estão expostos a riscos e, muitas vezes, com menos margem de segurança. Então, quanto mais preventiva e estruturada for a abordagem, maior a resiliência financeira da organização.
Como fazer uma gestão de riscos financeiros?
Implementar uma gestão de riscos financeiros eficaz exige organização, clareza sobre os objetivos e disciplina na execução. A seguir, você confere os principais passos para estruturar essa prática!
Mapeamento de riscos
O primeiro passo, claro, é identificar os riscos que podem afetar a sua empresa. Isso inclui tanto fatores internos, como a má gestão do estoque, por exemplo, quanto fatores externos, como inflação e crises no setor.
O ideal é envolver diferentes áreas da empresa nesse levantamento para ter uma visão mais completa.
Classificação e priorização
Depois de mapear os riscos, é hora de classificá-los conforme sua probabilidade de ocorrência e impacto financeiro. Riscos com alta probabilidade e alto impacto financeiro devem ser priorizados, enquanto os menos relevantes podem ser somente monitorados.
Definição de estratégias de mitigação
Cada risco priorizado deve ter um plano de ação. Isso pode envolver ações como diversificação de fornecedores, renegociação de contratos, criação de fundo de emergência ou investimento em tecnologia para monitoramento em tempo real.
A ideia não é eliminar todos os riscos, mas reduzir a exposição do negócio e preparar a empresa para agir rápido em caso de crise.
Monitoramento constante
A gestão de riscos é um processo constante. A empresa deve revisar periodicamente os riscos mapeados, avaliar se surgiram novos cenários e acompanhar a eficácia das medidas que já estão sendo adotadas. Um bom sistema de indicadores financeiros ajuda muito nesse acompanhamento!
Comunicação e cultura de risco
É importante que a gestão de riscos não fique restrita ao setor financeiro. Toda equipe precisa entender os impactos que decisões mal planejadas e participar do processo de prevenção. Criar uma cultura de responsabilidade e atenção melhora a governança e fortalece a empresa como um todo.
Erros comuns na gestão de risco
Esses são alguns erros comumente cometidos na gestão de riscos financeiros que você deve conhecer para evitar cometer:
- subestimar riscos por achá-los improváveis;
- centralizar todas as decisões em uma única área da empresa, sem envolver todos os times;
- focar só nos riscos externos e ignorar falhas internas;
- não atualizar o plano de gestão de riscos com frequência;
- ignorar o impacto de despesas fixas mal gerenciadas, como energia.
Principais tipos de riscos financeiros a serem monitorados
Cada empresa está sujeita a diferentes tipos de riscos financeiros, que variam de acordo com seu porte, setor, estrutura de capital e até mesmo o momento econômico. Para garantir uma boa gestão, é importante entender quais são esses riscos, como eles se manifestam e qual impacto que podem causar sobre a saúde financeira.
abaixo, listamos os principais tipos de riscos que merecem atenção dos gestores e alguns exemplos:
- risco de mercado: variações nos preços de insumos, taxas de juros, câmbio ou ações que impactam diretamente o negócio;
- risco de crédito: inadimplência de clientes ou parceiros comerciais;
- risco operacional: falhas nos processos internos que geram perdas financeiras;
- risco regulatório: mudanças na legislação que alteram a forma como a empresa pode operar ou como é tributada;
- risco de liquidez: incapacidade de transformar ativos em caixa rapidamente ou falta de recursos para cumprir compromissos.
Como fazer a gestão de riscos no Mercado Livre de Energia?
No contexto energético, o Mercado Livre de Energia permite que empresas negociem diretamente com fornecedores, com preços, prazos e volumes personalizados. Essa liberdade traz grandes oportunidades de economia, mas exige uma gestão de riscos bem estruturada para garantir que a empresa aprovete todos os benefícios sem se expor a prejuízos.
A gestão de riscos no Mercado Livre de Energia envolve:
- avaliar o perfil de consumo da empresa com base no seu histórico;
- estudar os modelos de contrato disponíveis e seus diferentes níveis de risco;
- monitorar o mercado energético especializado para analisar propostas e simular cenários futuros;
- manter o acompanhamento contínuo do desempenho do contrato para identificar oportunidades de renegociação.
Por que contratar uma gestora?
Migrar para o Mercado Livre de Energia envolve decisões técnicas, regulatórias e estratégicas que vão além do escopo da maioria das empresas. Por isso, contar com uma gestora especializada é uma forma de mitigar riscos e garantir que todas as etapas da migração sejam seguras, vantajosas e bem planejadas.
Uma gestora oferece:
- estudo de viabilidade e análise do perfil de consumo;
- apresentação de propostas de diferentes fornecedores;
- apoio na negociação contratual;
- acompanhamento técnico contínuo após a migração;
- suporte regulatório.
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