A agricultura irrigada tem sido cada vez mais comum no Brasil por causa da necessidade de garantir uma produção estável e previsível. Hoje, o país é o 10º colocado na lista dos países com maior área irrigada do mundo, sendo o arroz a cultura que prevalece nesse modelo de produção.
A irrigação se tornou uma ferramenta essencial para muitos produtores, mas traz consigo alguns desafios, como o alto consumo de energia elétrica, por exemplo, que pode representar uma parcela significativa dos custos operacionais de uma propriedade.
Diante disso, surge a necessidade de saber como reduzir os custos de energia em sistemas de irrigação sem comprometer a eficiência dos sistemas. E é sobre isso que vamos falar aqui neste artigo! Continue lendo para entender a relação entre a agricultura irrigada e o consumo de energia e descobrir estratégias para otimizar os custos energéticos no agronegócio.
Agricultura irrigada e consumo de energia
A irrigação exige energia para bombear e distribuir a água até as plantações. E, para garantir a eficiência no uso da água, os equipamentos funcionam de forma ininterrupta, o que torna a economia de energia um grande desafio.
Sistemas como pivôs centrais, gotejamento e aspersão demandam diferentes quantidades de energia, dependendo do volume de água movimentado e da extensão da área irrigada. As bombas de alta capacidade usadas em grandes plantações tendem a ter o consumo mais elevado na comparação com outros sistemas, como o de gotejamento, por exemplo, que pode operar de maneira mais eficiente energeticamente falando.
Outro fator que influencia no consumo de energia dos sistemas de irrigação é o horário de funcionamento do sistema. A irrigação noturna, quando a demanda energética é menor e as condições climáticas são mais estáveis, pode trazer uma boa economia — especialmente porque os custos com energia no Mercado Livre de Energia (ACL) costumam ser menores nesses períodos.
Como reduzir custos com energia em sistemas de irrigação?
A eficiência energética deve ser um dos objetivos principais de qualquer agroindústria que queira reduzir despesas e otimizar o uso de recursos. No campo, essa prática envolve a capacidade de utilizar a energia de forma mais racional e produtiva, diminuindo desperdícios e maximizando a produção ao mesmo tempo.
Para reduzir os custos de energia em sistemas de irrigação, é preciso investir em tecnologias que reduzem o consumo e adotar estratégias que permitam aproveitar melhor as condições do mercado — como acontece no Mercado Livre de Energia.
Uma abordagem tecnológica que pode ser interessante em sistemas de irrigação é a irrigação inteligente, que utiliza sensores, automação e sistemas de monitoramento para ajustar o consumo conforme a necessidade real de cada cultura.
Essa estratégia também pode ser combinada a outras práticas para que seja ainda mais eficiente:
Simulador do Mercado Livre de Energia
- manutenção preventiva e modernização de equipamentos, substituindo bombas e motores antigos por modelos mais recentes;
- treinamento da equipe para identificar e corrigir desperdícios;
- monitoramento constante do consumo para que seja possível fazer ajustes imediatos;
- planejamento correto da irrigação para reduzir a necessidade de bombeamento.
A migração para o Mercado Livre de Energia ajuda a economizar até 40% na conta de luz
Uma das formas mais eficazes de reduzir os custos com energia na agricultura irrigada é a migração para o Mercado Livre de Energia. No Ambiente de Contratação Livre (ACL), os consumidores podem negociar contratos diretamente com fornecedores, sem depender exclusivamente da concessionária local. Assim, dá para conseguir tarifas mais vantajosas, contratos com condições flexíveis e ter mais previsibilidade sobre os custos com energia.
Em média, a economia obtida no ACL pode variar entre 20% e 40%, segundo dados da Associação Brasileira de Energia (ABRACEEL). Para a agroindústria, essa economia é ainda mais relevante, pois permite a redução significativa dos custos operacionais de irrigação — e facilita o investimento em outras áreas estratégicas da produção.
Como evitar prejuízos com energia elétrica na irrigação?
Entender como as distribuidoras cobram a energia elétrica na agricultura é essencial para evitar custos desnecessários na irrigação. Muitas fazendas irrigadas são classificadas como grandes consumidoras de energia, o que pode resultar em tarifas elevadas e cobranças adicionais no mercado cativo.
Outro ponto de atenção é a energia reativa. Ela não é efetivamente usada na irrigação, mas pode ser cobrada pela distribuidora caso os equipamentos não estejam devidamente ajustados. Para evitar que isso aconteça, o ideal é usar capacitores e dispositivos de correção do fator de potência.
Mas uma das melhores estratégias para reduzir os custos de energia em sistemas de irrigação é o monitoramento contínuo e detalhado do consumo. A partir dessas informações, é possível identificar padrões de uso, picos de consumo e oportunidades para otimizar a operação.
Com isso, o produtor consegue ajustar a demanda contratada e adotar tarifas mais vantajosas.
A importância da gestão de energia na agricultura irrigada
A gestão eficiente da energia elétrica na agricultura irrigada vai além de apenas reduzir custos — ela também impacta diretamente a produtividade e a sustentabilidade da operação. Um planejamento energético bem estruturado só traz benefícios:
- redução de custos operacionais;
- menos desperdício;
- maior previsibilidade dos gastos com eletricidade;
- sustentabilidade e menor impacto ambiental.
A melhor forma de fazer essa gestão é com o apoio de uma gestora de energia. Uma empresa especializada ajuda a:
- identificar oportunidades de economia;
- negociar tarifas;
- garantir que o produtor esteja sempre atualizado sobre a legislação e as melhores práticas do mercado.
Além disso, uma gestora de energia pode auxiliar na migração para o Mercado Livre de Energia, tornando todo o processo mais simples e seguro.
Aproveite e faça já uma simulação para descobrir o quanto você pode economizar na conta de luz da sua empresa com o Mercado Livre de Energia.
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