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Vitória Stone Fair: Clarke estreita laços com setor

Foto com filtro verde do time da Clarke Energia na Vitória Stone Fair; da esquerda para a direita: Arthur Tkotz, head de vendas, Viviane Machado, head de marketing, e Pedro Rio, CEO

A passagem da Clarke Energia pela Vitória Stone Fair, entre os dias 7 e 10 fevereiro, ficou marcada pela parceria com uma ampla variedade de agentes da cadeia produtiva de rochas ornamentais – todos aptos a se beneficiarem de economias na conta de luz com a migração para o Mercado Livre de Energia. O Mercado Livre permite que os clientes escolham seu próprio fornecedor de energia, com espaço para negociar diversas condições contratuais, como quantidade comprada, preço, forma de pagamento, entre outras. Ele é uma alternativa ao Mercado Regulado, no qual a energia é comprada das distribuidoras, sem espaço para negociar nada. Até pouco tempo atrás, era preciso ter ao menos 500 kW de demanda contratada para optar pelo formato, mas a portaria 50/2022 do Ministério de Minas e Energia, publicada no último mês de setembro, expandiu esse acesso a qualquer empresa com a fatura de energia em Grupo A (média ou alta tensão). Esta é a primeira grande feira do segmento após a medida. Com isso, a Clarke conseguiu se conectar com diversas empresas com demanda e consumo menores. Muitas delas não sabiam que já podem acessar o Mercado Livre de Energia com o novo marco regulatório – e para elas a feira representou uma oportunidade de conhecer mais sobre o modelo junto a especialistas. Segundo Viviane Machado, head de marketing da Clarke Energia, a participação no evento faz parte das iniciativas da startup para expandir sua atuação no Espírito Santo para além de Cachoeiro de Itapemirim. Ela conta que cerca de 500 visitantes passaram pelo estande da empresa ao longo dos quatro dias da feira. “O sucesso da nossa parceria com o setor de rochas do sul capixaba reforça a nossa convicção de que a Clarke pode ajudar empresas do ramo em todo o estado. A nossa participação na Vitória Stone Fair é uma forma de estender a mão às lideranças dessa indústria, para que eles não tenham dúvida de que podem contar conosco na missão de reduzir os gastos com energia elétrica”, afirma Machado. Arthur Tkotz, head de vendas da Clarke, concorda e celebra a interação com uma grande variedade de agentes do setor. Segundo ele, o evento foi muito rico ao reunir toda a cadeia produtiva em um só lugar. “Nós tivemos oportunidade de encontrar aqui, como expositores, empresas que extraem, beneficiam, serram e fazem o polimento de rochas e chapas. Foi super legal conhecer gente nova, de outras regiões do país e do próprio Espírito Santo. Eu senti também que a feira tem mais presença de outros parceiros e alguns fornecedores, principalmente relacionados à exportação, então foi uma experiência diferente”, relata Tkotz. Segundo a organização, a Vitória Stone Fair contou com 300 marcas expositoras, sendo 80% de rochas e outros 20% de máquinas, insumos, equipamentos e serviços. A estimativa oficial dá conta de que o evento deve totalizar algo em torno de US$ 200 milhões (aproximadamente R$ 1 bilhão) em negócios. [foogallery id=”8520″]   A indústria capixaba de rochas ornamentais é a maior parceira da Clarke. A empresa atende 17 clientes do segmento, principalmente na região de Cachoeiro de Itapemirim. Dois deles, inclusive, também tiveram estandes na Vitória Stone Fair 2023: a Nova Aurora e o Marcel Group. Compartilhe este texto e siga a Clarke no Instagram, LinkedIn e Facebook.

Vitória Stone Fair: Clarke leva nova solução de economia

Foto com de anos passados, com filtro verde, do letreiro da Vitória Stone Fair, com pavilhão de exposição ao fundo e bandeiras

Em meio a uma mudança no cenário regulatório do setor elétrico brasileiro, a Clarke Energia chega à Vitória Stone Fair 2023 com um produto que promete revolucionar a relação das empresas com a conta de luz. O evento de rochas ornamentais acontece na Serra (ES) entre 7 e 10 de fevereiro, após passar por adiamentos impostos pela pandemia de Covid-19. Esta é a primeira grande feira do segmento após a portaria de setembro de 2022 do Ministério de Minas e Energia (MME), que ampliou o acesso ao Mercado Livre de Energia a todas as empresas em alta e média tensão (Grupo A); antes, isso só era permitido aos grandes consumidores, com contas de luz na casa dos R$ 30 mil por mês. O Mercado Livre permite que os clientes escolham seu próprio fornecedor de energia, com espaço para negociar diversas condições contratuais, como quantidade comprada, preço, forma de pagamento, entre outras. Ele é uma alternativa ao Mercado Regulado, no qual a energia é comprada das distribuidoras, sem espaço para negociar nada. O MME estima que cerca de 106 mil novas unidades consumidoras possam migrar para o Mercado Livre de Energia com a nova regulamentação. Por isso, a Clarke desenvolveu uma solução exclusiva, que ajuda empresas a rapidamente conseguirem propostas de energia renovável, que as ajudam a economizar até 30% na conta de luz. Pedro Rio, CEO da Clarke Energia, explica que este é um momento de grande empolgação no setor produtivo. Segundo ele, a portaria tornou o Mercado Livre de Energia mais democrático, abrindo espaço para que mais empresas se modernizem e se tornem mais competitivas. “Os processos de extração e beneficiamento de mármore e granito consomem muita energia, então o custo elevado da conta de luz é uma dor antiga do ramo. Tem sido muito gratificante ver o quanto a Clarke consegue ajudar com nosso novo produto. A demanda por ele é enorme, e sentir o entusiasmo dos gestores com o dinheiro que vai sobrar no fim do mês com essa economia nos motiva a dar nosso melhor para atender todo mundo que precisa”, afirma Rio. A indústria capixaba de rochas ornamentais é a maior parceira da Clarke. A empresa atende 17 clientes do segmento, principalmente na região de Cachoeiro de Itapemirim. Dois deles, inclusive, também terão estandes na Vitória Stone Fair: a Nova Aurora e o Marcel Group. Rio relembra outros eventos em que a Clarke esteve ao lado do setor. Em 2022, a startup marcou presença na Cachoeiro Stone Fair, realizada no mês de agosto. Antes disso, em junho, também organizou um grande encontro entre empresários e especialistas, no qual se debateu tendências e caminhos para o futuro. “Essa abertura do mercado renovou o nosso compromisso com a indústria de rochas do Espírito Santo. Queremos cada vez mais trabalhar com ela, contribuindo para a construção de um futuro mais sustentável, produtivo e lucrativo”, completa o CEO. Compartilhe este texto e siga a Clarke no Instagram, LinkedIn e Facebook.

Participação da Clarke na Cachoeiro Stone Fair reforça parceria com setor de rochas

Simulação de economia na conta de luz feita pelo time da Clarke na Cacheiro Stone Fair 2022, com filtro verde

Em sua primeira participação na Cachoeiro Stone Fair, tradicional feira comercial do Espírito Santo, a Clarke Energia marcou posição como parceira da indústria de rochas ornamentais e reforçou seu compromisso de ajudar o setor a reduzir seus gastos com energia elétrica. A startup já representa 9 empresas na região de Cachoeiro de Itapemirim: Cossi, D&D Stone, Futura Mármores, Gilgran, Gramarbom, Marcel Group, Marmorex, MSG Stones e Nova Aurora. Juntas, elas devem economizar mais de R$ 6 milhões ao longo de 5 anos. A expectativa após a feira é fechar novos acordos com economia para os clientes de até 30% na conta de luz. [foogallery id=”7591″]   Segundo Rodrigo Camargo, CRO e um dos fundadores da Clarke, a presença na feira consolidou essa aproximação com o empresariado local e foi uma boa oportunidade para compartilhar conhecimentos de como se tornar mais produtivo e mais eficiente. “Foi muito enriquecedor, como sempre, estar perto do setor de rochas ornamentais. Nós vivemos um ciclo de solidificar muitas das estratégias que a gente vem tomando há mais de um ano e hoje percebemos que as pessoas reconhecem a Clarke, elas veem um estande da Clarke e já nos reconhecem de outras ações”, afirma Camargo. Arthur Tkotz, head de vendas da Clarke, destaca que a experiência da Cachoeiro Stone Fair fortaleceu os laços com os representantes do setor, que se mostraram muito receptivos para ouvir sobre o Mercado Livre de Energia. “Para nós, foi muito gratificante estar na feira e receber o carinho, o contato de tantos clientes e parceiros. Isso reforça nossa tese de estar próximo e estar muito preocupado com esse relacionamento”, avalia. O Mercado Livre de Energia, que é a especialidade da Clarke, é um modelo comercial no qual consumidores se desvinculam das distribuidoras para a compra de energia e, assim, conseguem economizar na conta de luz. Quem passou pelo estande da Clarke no evento, realizado em Cachoeiro de Itapemirim, foi recebido com chope da cervejaria Fratelli Reggiani e saia na hora com uma simulação de economia feita por especialistas. Para se alinhar com o mote da Cachoeiro Stone Fair (“Tradição + Inovação = Oportunidades!”), a Clarke levou à feira sua campanha “O Futuro É Livre”.  O estande e os brindes entregues aos visitantes estamparam a frase, que remete à abertura do mercado, mudança que, quando ocorrer, trará liberdade e modernização aos consumidores.   Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por Clarke Energia (@clarkeenergia) Compartilhe este texto e siga a Clarke no Instagram, LinkedIn e Facebook.

Clarke leva inovação energética à Cachoeiro Stone Fair

Foto aérea da Cachoeiro Stone Fair 2019, com filtro verde

Energia limpa, mais barata, comprada de forma prática por meio de uma interface tecnológica e com suporte personalizado de especialistas. Esses são os principais atrativos que a Clarke levará às empresas de rochas na Cachoeiro Stone Fair 2022. A primeira edição do evento desde 2019 – que deixou de ser realizado por conta da pandemia – ocorre entre os dias 23 e 26 de agosto e deve contar com mais de 180 expositores e 17 mil visitantes. A Clarke é especializada em Mercado Livre de Energia, modelo comercial no qual consumidores ficam livres das distribuidoras e podem escolher de quem comprar energia, conseguindo negociar condições como tempo de contrato, forma de pagamento, quantidade comprada, entre diversos outros fatores. Neste formato, é possível economizar até 30% na conta de luz sem precisar realizar um investimento inicial nem lidar com burocracias regulatórias. A empresa representa 7 clientes do setor de rochas do sul do Espírito Santo: Cossi, Gilgran, Futura Mármores, Marcel Group, Marmorex, MSG Stones e Nova Aurora. Juntos, eles devem economizar cerca de R$ 4 milhões na conta de luz em 5 anos. Os visitantes que forem ao estande da Clarke descobrirão na hora o quanto podem economizar com a migração de seus negócios para o Mercado Livre de Energia. Como cortesia, também ganham um copo de chope e têm a chance de concorrer a uma caneca Stanley. Segundo Pedro Rio, CEO da startup, o segmento de rochas ornamentais é um dos que mais podem se beneficiar do Mercado Livre de Energia, justamente por ter um consumo elevado e um alto impacto ambiental. “Se você pensar que a conta de luz responde por até 40% do custo produtivo de uma indústria, qualquer redução no preço da energia pode ter um impacto financeiro gigantesco. E somando a isso os benefícios ambientais que o Mercado Livre de Energia proporciona, você vê que a popularização desse modelo pode significar uma verdadeira revolução inovadora no setor”, afirma Rio. Para se alinhar com o mote da Cachoeiro Stone Fair (“Tradição + Inovação = Oportunidades!”), a Clarke levará à feira as estratégias de comunicação e posicionamento de marca pensadas na campanha “O Futuro É Livre”.   Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por Clarke Energia (@clarkeenergia) Com referências futuristas, a empresa busca consolidar o Mercado Livre de Energia como tendência tanto por seus benefícios para o ambiente de negócios (mais economia, mais produtividade, mais sustentabilidade, entre outros) como pelo cenário político, que cada vez mais indica para uma abertura do setor, principalmente a partir do PL 414/2021 e da proposta de abertura do mercado enviada para consulta pública pelo Ministério de Minas e Energia. No início de junho, a Clarke esteve em Cachoeiro para a realização de um evento com o setor. Nele, empresários, especialistas e lideranças do setor discutiram tendências e para o futuro da indústria de rochas no Brasil. Compartilhe este texto e siga a Clarke no Instagram, LinkedIn e Facebook.

Especialistas veem futuro ecológico para indústria de rochas

Pedro Rio, CEO da Clarke, durante evento em Cachoeiro de Itapemirim com filtro verde

Diminuição do impacto ambiental, mais opções de crédito privado, maior representatividade na política e preocupação com performance em todos os processos são algumas das tendências que devem marcar o futuro da indústria de rochas ornamentais. Esses e outros temas emergiram em um evento realizado na manhã da última sexta-feira (10), em Cachoeiro de Itapemirim (ES), pela startup Clarke Energia. Ao todo, cerca de 60 participantes compareceram ao encontro que reuniu empresários, especialistas e representantes do ramo. Durante sua fala de abertura, Pedro Rio, CEO da Clarke, ressaltou como é o próprio setor que dirá como será este futuro, e que seu papel como anfitrião foi observar a indústria como um todo para ver o que se repete e faz sucesso em diversos segmentos. “Quando a gente olha para o futuro do que a gente está vendo de melhor na indústria brasileira, a gente vê alguns padrões. Tanto a indústria profissional, aquela que nasceu com grandes investidores e tudo isso por trás, quanto aquela que nasceu familiar e se tornou uma gigante”, afirmou Rio. O CEO listou padrões que ele observa, sendo eles a entrega de valor para a sociedade e as pessoas, a orientação para o controle de custos marginais, a busca de performance em todas as etapas, a boa formação de lideranças, a redução do impacto ambiental, a conexão com fatores externos além do mercado em si, a implementação de uma cultura de testes e a conexão com soluções tecnológicas. Especialmente em relação aos custos e ao impacto ambiental, Rio destacou como a eletricidade desempenha um importante papel, e como a migração para o Mercado Livre de Energia pode ser uma alternativa para lidar com essas duas questões, justamente por este modelo ser mais limpo e mais econômico. Tiago Pessotti, sócio fundador da Apex Partners e APX Invest, deu sequência à programação apresentando uma visão sobre o cenário atual do ramo, que ele reconhece ser bastante positivo, e sobre possíveis pontos de atenção no futuro. “O momento em que o setor perdeu mercado externo foi o período de 2016, 2017 e 2018, quando as vendas caíram, ligado ao momento que os Estados Unidos viviam de aperto das condições financeiras, de tirar liquidez do mercado como acontece hoje”, alertou Pessotti. Scandar Nemer, sócio fundador do Grupo Rhino, que participou com Pessotti do painel sobre investimentos, analisou que, pelo segmento de rochas demandar aportes financeiros grandes e recorrentes, ele pode se beneficiar de uma maior diversidade de acesso a recursos privados para investimento. Entre esses métodos, ele citou o open banking, plataformas de financiamento de cadeias, de antecipação de recebíveis e de antecipação de invoice. “Hoje essas plataformas têm muita mobilidade, são muito acessíveis e vêm dando um suporte muito importante ao setor”, afirma Nemer. O painel seguinte debateu políticas públicas para a indústria de rochas e trouxe diversas visões sobre como é possível que governos estimulem o crescimento do ramo, de forma a gerar empregos, renda e desenvolvimento. O deputado federal Felipe Rigoni (União-ES) abriu os debates elencando diversos pilares para alavancar o setor, entre eles o investimento em infraestrutura, o estímulo ao desenvolvimento científico voltado para a indústria e a melhor formação de capital humano. “Estimular capacidade produtiva é diferente de estimular produção”, ressaltou Rigoni. Segundo ele, na política, fica-se muito preso à ideia de conceder incentivos fiscais para setores, que ele concorda que funcionam, mas de forma limitada. “Se você não desenvolver a capacidade produtiva do local, inspirada na vocação local, se um dia acaba o subsídio, acaba a indústria”. Juliana Bravo, diretora executiva da Stono Consultoria, aproveitou sua intervenção para destacar a importância do poder público se debruçar em formas de melhorar até mesmo o processo pré-mineração, agilizando e desburocratizando os procedimentos de licenciamento de uma pedreira, que por vezes levam anos até sua conclusão. “Não é uma área que atrai muita política pública”, lamentou ela, “mas é uma área que merece também uma atenção muito grande”. Por sua vez, Tales Machado, sócio da Magban e presidente do Centrorochas, disse que a indústria de rochas sempre se desenvolveu de forma muito independente do poder público. “O setor de rochas, de café e todos que embarcam com contêineres do espírito santo não são prestigiados pelo poder estadual. Nunca foi”, lamenta Machado. Para ele, somente nos últimos anos esse diálogo com a classe política melhorou, o que o faz acreditar na importância de aprimorar a representatividade política da indústria de rochas para fazer avançar pautas relevantes. Rogerio Salume, fundador da Wine, veio em sequência para discutir de que forma setores tradicionais (como o de vinho, no qual ele trabalha, e a indústria de rochas) podem ainda assim inovar. “Inovar é diferente de inventar”, disse Salume. “Inovar, na maioria esmagadora dos casos, é simplificar”. Desta forma, ele defende a agilidade e os testes como forma de se diferenciar. “O que manda hoje é a velocidade, não o tamanho. A velocidade de se adaptar, pensar diferente, criar produtos diferentes, criar canais de venda e comunicação diferentes, de se posicionar como uma marca diferente”, reflete ele. E isso, segundo ele, pode se aplicar a qualquer setor, mesmo os mais tradicionais, que vêem seus processos como muito bem definidos. Na parte final do evento Guilherme Barbosa, fundador do ECO55, abordou como a agenda ambiental vai impactar todo o mercado para que ele reduza as emissões em sua cadeia de produção, algo que agora é visto como diferencial competitivo, mas que futuramente será um fator de exclusão de empresas do processo de competição. “As ações de mitigação das grandes empresas, a pressão popular, a pressão do mercado financeiro, as pressões que estão acontecendo nas empresas vão fazer com que todas elas se adaptem. E quando isso acontece, impacta em todas as atividades econômicas”, avalia ele. Renan Machado, engenheiro ambiental e gerente da Nova Aurora, concorda. Ele concluiu o evento traçando um rico panorama de como a pauta ambiental influencia no acesso de um produto a determinados mercados. Segundo ele, o cenário geopolítico atual tem levado a certo pragmatismo dos países, mas que em

Indústria de rochas: saiba como cortar gastos com energia

como o setor de rochas pode comprar energia livre?

A energia elétrica é um dos principais insumos do setor industrial. Segundo a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), ela pode corresponder a até 40% dos custos de produção e, por isso, as indústrias vêm buscando alternativas para economizar. O Mercado Livre de Energia, que permite a negociação de todas as condições do contrato de compra de energia, é a saída mais interessante para essas empresas – além dos preços mais competitivos, ele traz a possibilidade de compra de energia de fontes limpas. Neste artigo, vamos mostrar como a indústria de rochas pode economizar com o Mercado Livre de Energia e quais são os benefícios que a migração para o Ambiente de Contratação Livre pode trazer para o setor. Além disso, você vai entender como funciona o Mercado Livre no país e quais são os critérios para conseguir fazer a migração. Acompanhe! Um panorama sobre a indústria de rochas no Brasil Antes de saber sobre como a indústria de rochas pode economizar com o Mercado Livre de Energia, que tal entender melhor a atual situação desse setor no país? Hoje em dia, o Brasil é o quinto maior exportador de rochas ornamentais (os três primeiros do ranking são Estados Unidos, China e Itália). São mais de 100 empresas do setor no Brasil e 93% delas estão na região Sudeste. O Espírito Santo é, com folga, o estado que mais exporta, sendo responsável por 82% do volume de exportações. Depois, estão Minas Gerais, com 11%, e Ceará, com 2%. Os resultados em 2021 foram bastante significativos. Somente no primeiro semestre, as exportações registraram um faturamento de US$ 572 milhões, o que corresponde a um aumento de 44% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse foi o melhor desempenho em cinco anos. No recorte por tipo de produto, o maior crescimento no faturamento aconteceu com blocos de mármore e similares.  Como funciona o Mercado Livre de Energia no Brasil? O Mercado Livre de Energia é um ambiente de negociação de compra e venda de energia elétrica. Os consumidores são livres para negociar todas as condições comerciais, como preço, empresa fornecedora, quantidade de energia, forma de pagamento, entre outras coisas. A principal vantagem do Mercado Livre de Energia é que ele traz a possibilidade de comprar energia diretamente de produtoras e comercializadoras, sem necessariamente ficar preso às grandes concessionárias. Ou seja, o consumidor é livre para escolher de quem ele vai comprar energia. Apesar de ter crescido 700% nos últimos 10 anos, o Mercado Livre de Energia brasileiro ainda é tímido. Os consumidores no Ambiente de Contratação Livre (ACL) correspondem a menos de 0,01% dos consumidores de energia do país. Por aqui, a liberdade de escolha no setor elétrico é menor do que em 54 países, incluindo economias menores como Uruguai e Guatemala. Na Europa, o número de pessoas no ACL chega a 100% em alguns países, como é o caso de Portugal. No país, o governo aprovou a extinção do mercado regulado e toda a população já negocia energia elétrica livremente. Quem pode entrar no Mercado Livre de Energia no Brasil? Como falamos, o Mercado Livre de Energia ainda é muito restrito por aqui. Só podem negociar no ACL clientes que consomem, pelo menos, 500 kW em potência. Para você ter ideia de como esse volume é alto, um transformador de rua, que abastece diversas residências, tem capacidade de 75 kW. Isso quer dizer que somente grandes consumidores podem comprar energia livremente no país. Os consumidores são divididos em duas categorias, de acordo com sua demanda: consumidores especiais são clientes que consomem de 500 kW a 1000 kW. Eles só podem comprar de fornecedores que geram energia de fontes alternativas — solar, eólica e biomassa —, além de usinas com potência entre 1 MW e 30 MW; consumidores livres são aqueles que consomem acima de 1000 kW. Podem comprar de qualquer fornecedor energia produzida a partir de qualquer tipo de fonte. Existe ainda uma terceira forma de entrar no ACL, que é a comunhão de interesses. Empresas que não têm demanda mínima suficiente podem se juntar para atingir a potência exigida, mas existem algumas regras.  Isso só pode ser feito por empresas com a mesma raiz de CNPJ ou por empresas alocadas no mesmo submercado e vizinhas, desde que não estejam separadas por vias públicas. Quais benefícios o Mercado Livre de Energia oferece para as indústrias de rochas? Comprar energia no Mercado Livre pode trazer muitos benefícios para a indústria de rochas. Conheça os principais! Redução de custos Um dos principais motivos que levam as indústrias a migrar para o ACL é a redução de custos com a conta de luz.  Um levantamento da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL) indica que a tarifa média das distribuidoras no mercado regulado é de R$ 279 por MWh — enquanto no Mercado Livre de Energia no Brasil esse valor é de R$ 160 por MWh, o que representa uma economia de 57%. Isso acontece porque a ausência da obrigatoriedade de contratação de grandes concessionárias estimula a concorrência, fazendo com que as empresas fornecedoras busquem praticar preços competitivos. Liberdade de escolha Ao contrário do que acontece no mercado cativo, em que o consumidor é obrigado a contratar a concessionária que distribui energia em sua região, no ACL cada indústria de rocha pode escolher quem fornece sua energia, seja uma geradora ou uma comercializadora. Isso permite a comparação de preços e negociação, além de estimular o bom atendimento e a oferta de serviços de qualidade por parte dos fornecedores — afinal, quando não há concorrência, a concessionária nem sempre se preocupa com a boa experiência do consumidor. Baixo investimento Não é necessário fazer grandes investimentos para entrar no Mercado Livre de Energia. Mesmo com a troca de fornecedor, não é preciso alterar fisicamente a entrada de energia.  O único requisito é que o consumidor faça uma adequação ao Sistema de Medição Final (SMF). Escolha de uma fonte de energia limpa No ACL, algumas empresas poderão optar por usar