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Como instalar energia eólica? Entenda e contrate para sua indústria

Uma dúvida bastante comum de empresas que desejam investir em fontes renováveis e reforçar seu compromisso com a sustentabilidade é sobre como instalar energia eólica. Se você gostaria de saber mais sobre este assunto, confira, a seguir, o conteúdo completo que preparamos respondendo às perguntas mais populares sobre ele. Afinal, o que é energia eólica e como ela é gerada? Podemos entender a energia eólica como o tipo de energia obtida a partir da força dos ventos.  Ela é considerada 100% limpa, afinal, não polui o meio ambiente no seu processo de geração; além de renovável, pois tem como fonte um recurso inesgotável.  Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) de 2023, a matriz elétrica do país alcançou 193,9 gigawatts de capacidade instalada de geração, que é obtida principalmente pelo trabalho das seguintes usinas: 52,74% hidrelétricas, 24,48% termelétricas e 13,44% eólicas. Portanto, a energia eólica é a terceira maior fonte de energia em território brasileiro.  Além disso, é considerada uma fonte alternativa, da mesma forma que a energia solar e a de biomassa, pois complementa o sistema de geração de energia do país, reduzindo a dependência das usinas hidrelétricas. Resumidamente, esse tipo de energia é gerada a partir da energia cinética dos ventos, que movimenta as pás e ativa os aerogeradores (turbinas). Esse movimento gera energia mecânica, que, por sua vez, é transformada em energia elétrica por meio da indução eletromagnética que ocorre em um gerador.  Os parques eólicos podem ser criados tanto em terra quanto no mar, sendo que, no Brasil, a região que concentra a maior produção eólica é o Nordeste.  Inclusive, até fevereiro de 2023, o nosso país tinha 890 parques eólicos, divididos por 12 estados, e 85% estão em terras nordestinas. A explicação é que as condições naturais dessa área são favoráveis para a geração desse tipo de energia. Leia também | Brasil tem recorde na geração elétrica; eólica se destaca Quais são as vantagens e desvantagens da energia eólica?  Assim como todas as fontes de energia, a eólica possui vantagens e desvantagens que vale a pena serem estudadas com cuidado antes de se apostar no seu investimento. A seguir, separamos os principais pontos a serem considerados: Principais vantagens da energia eólica trata-se de uma energia totalmente limpa, pois não emite poluentes na atmosfera no processo da sua geração, contribuindo com a preservação do meio ambiente; sua fonte é um recurso inesgotável, ou seja, o vento. Por isso, também é considerada uma energia renovável; o vento é um recurso que, a médio e longo prazo, oferece uma ótima garantia de regularidade, com uma variabilidade que não acompanha a da energia solar, por exemplo;  proporciona a redução da dependência dos combustíveis fósseis e das hidrelétricas, sobretudo em períodos de estiagem; permite a diminuição da emissão dos gases do efeito estufa; contribui com a geração de empregos onde os parques eólicos são instalados;  pode ser produzida em áreas mais isoladas e distantes dos centros habitados, poupando a construção de infraestruturas mais caras; pede uma manutenção simples e esporádica, com exceção por quebras e eventos excepcionais, que são cada vez mais raros graças aos modelos mais confiáveis de aerogeradores disponíveis atualmente.  Principais desvantagens da energia eólica os equipamentos necessários para a geração desse tipo energia possuem um custo expressivo; é preciso criar um grande parque eólico para comportar os aerogeradores; possui um grande impacto visual e sonoro para quem mora nos arredores; os aerogeradores podem afetar o movimento migratório das aves em alguns casos.  É possível comprar energia eólica para a minha indústria? A resposta é sim: atualmente, muitos países possuem programas e fornecedores que permitem que as empresas adquiram energia eólica para suas operações. Existem algumas formas de comprar esse tipo de energia para a sua indústria. As principais são:  contratos de compra de energia (PPA – Power Purchase Agreements): nesse caso, é possível firmar um contrato direto com um desenvolvedor de projetos eólicos para adquirir a energia gerada por uma turbina eólica específica ou um projeto eólico. Vale saber que esses contratos geralmente possuem prazos longos e preços fixos ou com ajustes;  fornecedores de energia verde: algumas utilities oferecem pacotes específicos de energia renovável para empresas. Para tanto, é preciso consultar sua fornecedora de energia local;  projetos comunitários: é possível se juntar a outras empresas ou indivíduos para investir em um projeto eólico e receber uma parte da energia gerada; investimento em infraestrutura: se a sua organização tiver os recursos disponíveis, existe a possibilidade de apostar diretamente em uma instalação eólica – embora esse caminho seja mais complexo e envolva um maior compromisso financeiro e operacional; realizar a migração para o Mercado Livre de Energia (MLE): ao participar desse ambiente de livre negociação, as indústrias conseguem negociar com diferentes fornecedores a compra de energia de fontes sustentáveis, incluindo a eólica.  Vamos falar mais sobre este último ponto no tópico a seguir. Por que a minha indústria deveria migrar para o Mercado Livre de Energia com o suporte da Clarke? Conforme foi pontuado, empresas que estão no MLE podem optar mais facilmente pela utilização de fontes renováveis de energia devido ao maior número de fornecedores disponíveis, melhorando sua imagem corporativa e atendendo às metas de sustentabilidade. Outros benefícios incluem:  redução de custos: o MLE permite negociar diretamente com diferentes prestadores de serviço, muitas vezes resultando em preços mais competitivos e redução de custos em comparação com o mercado regulado;  flexibilidade contratual: os empreendimentos têm maior liberdade para negociar termos e condições que se adequem às suas necessidades, como preços fixos ou variáveis, e períodos contratuais;  gestão de risco: com contratos personalizados, é possível gerenciar melhor a exposição a variações de valores, com a possibilidade, por exemplo, de determinar cláusulas que protejam contra flutuações de mercado. qualidade e continuidade do serviço: na maior parte dos casos, devido à alta competitividade, os fornecedores no Mercado Livre buscam oferecer um atendimento mais especializado e personalizado, o que pode melhorar a qualidade e a continuidade do fornecimento de energia;  acesso a inovações: por fim, organizações no MLE têm acesso

Resolução Normativa da ANEEL prevê mudanças para as faturas de energia a partir de 2026.

resolução normativa da aneel pode trazer mudanças

Por Luana Sampaio, colunista da Clarke Em 18 de junho de 2024, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) publicou a Resolução Normativa nº 1.095/24, que traz importantes mudanças para os consumidores de energia elétrica no Brasil. Essa resolução visa simplificar o processo de identificação das unidades consumidoras e melhorar a experiência dos usuários. Uma das principais medidas da Resolução é a padronização do número de identificação da unidade consumidora e das demais instalações. Atualmente, cada distribuidora de energia utiliza diferentes nomenclaturas para identificar os consumidores, o que gera confusão e dificuldades para os usuários. Com a nova norma, haverá um padrão único, facilitando a compreensão e a gestão das faturas. Outras mudanças da Resolução Normativa Outra mudança significativa é a obrigatoriedade de identificar os consumidores apenas pelo CPF (Cadastro de Pessoa Física). Anteriormente, diversos números eram utilizados para essa finalidade, o que aumentava a burocracia e a complexidade dos processos. Agora, o CPF será o único número necessário para identificar o usuário, alinhando-se com a Lei 14.534/23, publicada em janeiro de 2023, que passou a considerar o CPF como número único e suficiente para a identificação do cidadão. As alterações trazidas pela Resolução têm impactos positivos tanto para os consumidores quanto para o setor elétrico: Simplicidade nas faturas: Com a padronização, as faturas de energia serão mais claras e fáceis de entender, evitando confusões e erros. Redução da burocracia: A identificação pelo CPF simplifica os procedimentos, eliminando a necessidade de outros números ou documentos. Eficiência e Transparência: O padrão sistêmico facilita a troca de informações entre distribuidoras e órgãos reguladores, promovendo maior eficiência e transparência. As distribuidoras terão até dezembro de 2025 para se adaptarem às novas regras, treinando seus funcionários e aprimorando seus sistemas. A partir de janeiro de 2026, as faturas já refletirão as modificações, beneficiando milhões de brasileiros.  Em resumo, a nova Resolução representa um avanço importante para o setor elétrico e para os consumidores, tornando a fatura de energia um documento mais simples e transparente para todos os envolvidos.  Economize na conta de luz com a Clarke Energia A partir da atuação dos nossos especialistas, conseguimos oferecer aos nossos clientes uma economia de até 30% na conta de luz! Se você quer trazer mais segurança e competitividade para a sua empresa,  faça agora mesmo uma simulação e deixe de perder dinheiro! Caso tenha alguma dúvida, não perca tempo e fale com um de nossos especialistas. Também não se esqueça de compartilhar este texto em suas redes sociais e seguir a Clarke no Instagram, LinkedIn e Facebook.

Como calcular consumo de energia em kW: calculadora online

A conta de luz da sua empresa está impactando seus resultados? Entenda como a energia é utilizada em suas operações e descubra como reduzir seus gastos. Nosso guia completo desvenda os mistérios do consumo de energia, desde a potência dos equipamentos até a conta final, e apresenta nossa calculadora online, uma ferramenta poderosa para otimizar seus custos e impulsionar a eficiência energética da sua empresa. O que é consumo de energia e por que ele importa para sua empresa? O consumo de energia elétrica é a quantidade de energia utilizada pela sua empresa durante um determinado período, seja para alimentar máquinas, sistemas de iluminação, ar condicionado ou outros equipamentos essenciais. Essa energia é medida em quilowatt-hora (kWh), e entender seu consumo é fundamental para: Controlar custos: Identificar os principais consumidores de energia e implementar medidas para reduzir o desperdício. Tomar decisões estratégicas: Planejar investimentos em equipamentos mais eficientes ou fontes de energia alternativas. Aumentar a competitividade: Reduzir os custos com energia pode impactar positivamente seus preços e margens de lucro. Contribuir para a sustentabilidade: Reduzir o consumo de energia é uma forma de diminuir o impacto ambiental da sua empresa. Potência vs consumo: entenda a diferença A potência (W) indica a taxa na qual um equipamento transforma energia elétrica em outra forma de energia, enquanto o consumo (kWh) depende da potência e do tempo de uso. Analogia: Imagine a potência como a força de um motor e o consumo como a quantidade de combustível gasto. Um motor potente (alta potência) pode consumir pouco combustível (baixo consumo) se for usado por pouco tempo, enquanto um motor menos potente pode consumir muito se for usado por longos períodos. Calculadora de consumo Clarke: sua aliada na gestão de energia Nossa calculadora online é uma ferramenta intuitiva e fácil de usar, projetada para te ajudar a estimar o consumo de energia de cada equipamento da sua empresa e a descobrir o potencial de economia. Com ela, você poderá: Simular diferentes cenários: Avaliar o impacto de substituir equipamentos antigos por modelos mais eficientes. Comparar tarifas de energia: Encontrar o plano que melhor se adapta às suas necessidades. Acompanhar seu progresso: Monitorar a evolução do seu consumo e o sucesso das medidas de economia implementadas. Ao dominar o cálculo do consumo de energia e utilizar nossa calculadora online, você estará no caminho certo para transformar a energia em um ativo estratégico para o crescimento e a sustentabilidade da sua empresa. Entenda a fórmula de nossa calculadora Consumo de energia (kWh) = Potência (kW) x Tempo de tso (h) Potência (kW): A potência de um equipamento, medida em quilowatts (kW), indica a taxa na qual ele consome energia elétrica. Essa informação geralmente está disponível na etiqueta do aparelho ou no manual do fabricante. Para converter de watts (W) para quilowatts (kW), basta dividir por 1000. Tempo de uso (h): O tempo de uso, medido em horas (h), representa o período em que o equipamento permanece ligado e consumindo energia. Para obter um cálculo preciso, é importante considerar o tempo real de uso, e não apenas o tempo em que o equipamento está conectado à tomada. Exemplo prático: Um motor industrial com potência de 10 kW, funcionando por 8 horas por dia, terá um consumo diário de 80 kWh (10 kW x 8 h). Para calcular o custo mensal de energia desse equipamento, multiplicamos o consumo diário (kWh) pelo número de dias de uso no mês e pela tarifa de energia cobrada pela sua concessionária. Além da fórmula: fatores que impactam o consumo de energia da sua empresa Calcular o consumo de energia é apenas o primeiro passo para entender e otimizar seus gastos. Diversos fatores influenciam o quanto sua empresa gasta com eletricidade, e conhecer esses fatores é essencial para tomar decisões estratégicas e implementar medidas de economia. 1. Potência dos aparelhos (Watts) Quanto maior a potência de um equipamento, maior será seu consumo de energia. Ao escolher novos equipamentos, priorize modelos com alta eficiência energética e potência adequada às suas necessidades. 2. Tempo de uso diário e anual O tempo de uso é um fator determinante no consumo de energia. Equipamentos que ficam ligados por longos períodos, como sistemas de iluminação e ar condicionado, tendem a ter um impacto maior na conta de luz. Avalie a possibilidade de utilizar timers, sensores de presença e sistemas de automação para otimizar o tempo de uso e reduzir o consumo. 3. Eficiência dos aparelhos A eficiência energética de um aparelho indica a relação entre a energia consumida e a energia útil gerada. Equipamentos mais eficientes consomem menos energia para realizar a mesma função, o que se traduz em economia na conta de luz. Ao adquirir novos equipamentos, verifique a etiqueta do Inmetro e escolha modelos com selo Procel de economia de energia. 4. Tarifas de energia elétrica e bandeiras tarifárias As tarifas de energia elétrica variam de acordo com a região, o tipo de consumidor (residencial, comercial, industrial) e o horário de uso. Além disso, o sistema de bandeiras tarifárias, vigente no Brasil, adiciona um custo extra à tarifa em períodos de maior demanda ou menor oferta de energia. Para otimizar seus gastos, é importante conhecer as tarifas e bandeiras da sua região e adaptar o uso de energia aos horários mais econômicos. Outros fatores que influenciam o consumo Número de funcionários: Quanto maior o número de pessoas trabalhando na empresa, maior tende a ser o consumo de energia, devido ao uso de computadores, iluminação e outros equipamentos. Tipo de atividade: Empresas com atividades que demandam o uso intensivo de máquinas e equipamentos, como indústrias, tendem a ter um consumo de energia maior do que empresas com atividades predominantemente administrativas. Clima: Em regiões com temperaturas extremas, o uso de ar condicionado e aquecimento pode aumentar significativamente o consumo de energia. Dicas práticas para reduzir o consumo e a conta de energia da sua empresa 1. Substitua aparelhos e equipamentos ineficientes por modelos com selo procel Aparelhos antigos e ineficientes podem consumir até 40% mais energia do que modelos

Eficiência Energética: o que é e como implementar

Em um cenário de grande competitividade entre empresas e de pressão por mais produtividade, o tema da eficiência energética tem ganhado cada vez mais protagonismo no ambiente corporativo. O conceito de eficiência diz respeito à capacidade de obter o maior rendimento possível utilizando o mínimo de recursos, sem perder em qualidade. Mas como isso pode ser aplicado à energia elétrica? Neste artigo, você entenderá o que significa eficiência energética e verá dicas de como implementar essas estratégias na sua empresa. Boa leitura! O que é eficiência energética? O termo eficiência energética significa manter a produtividade otimizando o uso de energia – seja porque se utiliza menos, porque se gasta menos com ela ou porque a energia consumida é de uma fonte melhor (ou seja, mais sustentável). Há várias práticas possíveis quando se trata de melhorar a eficiência energética, e elas podem até ser adotadas de forma complementar e simultânea. Vejamos alguns exemplos possíveis: Utilize energia renovável Consumir energia gerada a partir de fontes como eólica, solar, biomassa e de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) reduz a emissão de CO2, algo fundamental para conter a crise climática que o planeta enfrenta. Isso pode ser feito, por exemplo, a partir da compra de energia no Mercado Livre, modelo no qual é possível escolher o fornecedor de energia, priorizando as fontes que agridem menos o meio ambiente. A Clarke é uma gestora de Mercado Livre de Energia que só transaciona energia renovável. Além de economizarem até 40% na conta de luz, nossos clientes ainda ajudam o planeta, tendo inclusive a oportunidade de conquistar certificações de sustentabilidade, como o I-REC. Otimize o consumo de energia Muitas vezes, a desatenção a algumas questões técnicas da conta de luz resultam em desperdício e gastos desnecessários. Para que isso não aconteça, é importante contar com a análise de especialistas. Um exemplo é o caso da cobrança pelo uso de energia reativa, que apenas mantém o equilíbrio do campo magnético de um sistema e não é convertida em trabalho. Para resolver isso, é possível realizar a instalação de um banco de capacitores, que faz a correção do fator de potência. Outra possibilidade é a realização de um ajuste de demanda. Empresas em alta e média tensão (Grupo A) têm uma cota de demanda contratada junto à distribuidora. Essa quantia precisa estar sempre balanceada, para evitar gastos desnecessários caso o máximo seja ultrapassado ou caso haja sobra. A Clarke é especialista em ajudar empresas na instalação de bancos de capacitores e na realização de ajustes de demanda. Temos uma equipe de engenheiros pronta para analisar detalhadamente como é possível otimizar sua conta de luz. Substitua, inspecione e faça a manutenção de aparelhos Verificar os aparelhos que consomem energia pode ser uma forma muito importante de reduzir o desperdício. A dica clássica é priorizar a iluminação natural de ambientes e utilizar lâmpadas de LED no lugar das incandescentes. Mas há muito mais a ser feito. Evite posicionar aparelhos que geram calor (como microondas e fornos) próximos à geladeira, para previnir que um interfira no outro, aumentando o consumo de energia. Também é importante utilizar sistemas de ar-condicionado de forma racional, mantendo a temperatura por volta dos 23º C, que é o ponto de maior conforto térmico do corpo humano. Se possível, escolha aparelhos modernos, feitos com materiais e técnicas que os tornam mais econômicos. Preste atenção à etiquetagem dos equipamentos, que são feitas de acordo com o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel). Fique atento também à manutenção preventiva. Equipamentos com problemas técnicos são mais ineficientes, o que pode resultar em maior consumo de energia. Como implementar práticas de eficiência energética nas empresas? Avalie o consumo de energia atual para entender como ela está sendo utilizada. Identifique as áreas que consomem mais e os equipamentos responsáveis pelos maiores gastos. Estabeleça um plano de ação com base nas boas práticas. Crie metas claras e mensuráveis para redução do consumo a partir dos resultados da auditoria. Sensibilize e envolva os colaboradores. Promova treinamentos, adote um manual e realize campanhas de conscientização para encorajar a mudança. Monitore e avalie o progresso: Estabeleça indicadores de desempenho que reflitam as metas e monitore regularmente os resultados. Avalie o progresso e faça ajustes conforme necessário. Invista em eficiência energética com a Clarke! Agora que você sabe tudo sobre eficiência energética, que tal implementar as melhores práticas na sua empresa? A Clarke te ajuda a economizar até 40% na conta de luz usando energia 100% renovável! Faça já uma simulação para descobrir o quanto você pode economizar na conta de luz da sua empresa com o Mercado Livre de Energia. Fale com um especialista e descubra também se sua empresa pode se beneficiar da instalação de banco de capacitores ou da realização de um ajuste de demanda. Compartilhe este texto e siga a Clarke no Instagram, LinkedIn e Facebook.

Geração Distribuída x autoprodução: entenda diferenças

geração distribuída ou autoprodução mercado livre

Você que tem empresa já pensou em produzir a sua própria energia? Há alguns anos atrás, esse pensamento poderia parecer utópico, mas hoje essa já é a realidade de muitos negócios. Existem duas formas de gerar a sua própria energia no Brasil: a geração distribuída e a autoprodução no Mercado Livre. Neste artigo, além de entender a diferença entre esses dois modelos, você vai conhecer as vantagens e desvantagens de cada um, tirar as suas dúvidas sobre o tema e ainda conferir as nossas dicas para escolher a melhor opção para o seu negócio. Antes de tudo, é preciso entender como funciona o Mercado Livre de Energia O Mercado Livre de Energia permite que o consumidor escolha de quem vai comprar energia elétrica. Ou seja, ele não fica preso às concessionárias e pode escolher também o preço, o volume e até a fonte da energia contratada. Isso não acontece no mercado tradicional, também chamado de mercado cativo, pois a energia é negociada pela distribuidora e repassada ao consumidor já com o preço definido — o consumidor não tem influência nenhuma sobre reajustes, revisões nas tarifas e nem no sistema de bandeiras tarifárias. Em ambos os casos, a distribuidora ainda está presente, mas, no Mercado Livre, o seu único papel é levar a energia comprada até a unidade consumidora. O Mercado Livre de Energia no Brasil está em crescimento, mas ele ainda é tímido quando comparado a outros países como Portugal, onde 100% dos consumidores já são livres para escolher de quem comprar energia. Aqui, somente contas de luz de alta tensão podem aderir — com mais de 500 kW de demanda. Mesmo assim, o Mercado Livre já movimenta 35% da energia elétrica consumida no país. O que é Geração Distribuída? A Geração Distribuída (GD) é uma modalidade aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 2012 que permite que o usuário final seja também produtor da sua própria eletricidade.  Essa modalidade se aplica a consumidores que estão no Ambiente de Contratação Regulado, ou seja, no mercado tradicional. Uma das características de Geração Distribuída é que ela é realizada junto ou próxima dos consumidores, dentro da rede de distribuição na qual a unidade consumidora se encontra. A GD pode incluir diferentes fontes de energia. O exemplo mais comum são os painéis fotovoltaicos, que geram energia solar, mas também é possível gerar a sua própria energia dentro do mercado cativo usando outras fontes renováveis, como energia eólica e biomassa. Microturbinas e motogeradores a gás natural e motores a diesel também são exemplos de fontes de GD, mas não são fontes renováveis. Quem pode aderir à geração distribuída? Diferentemente do que acontece no Mercado Livre de Energia, qualquer pessoa pode aderir à Geração Distribuída, pois não é necessário ser um grande consumidor. No entanto, é preciso colocar os investimentos na ponta do lápis, já que nem sempre o valor gasto com as instalações compensa. Na maioria dos casos, quem opta pela GD são pequenas indústrias e empresas com contas de energia elevadas, como farmácias, padarias, restaurantes, hotéis e bancos. Quais são as vantagens de consumir energia de Geração Distribuída? O principal benefício da GD para os consumidores é a redução de custos. Gerando sua própria energia, as empresas passam a gastar menos com a conta de luz e sobram recursos que podem ser investidos em outras áreas do negócio. Além disso, ela está diretamente ligada à sustentabilidade, já que é possível optar por fontes renováveis de energia, como a solar e a eólica. O acesso a esse tipo de energia também vem se tornando mais fácil, principalmente com o crescimento do mercado de energia solar. Hoje existem muitos fornecedores de painéis fotovoltaicos, por exemplo, que tornam a adoção dessa modalidade muito mais simples do que a autoprodução no Mercado Livre de Energia, como você vai descobrir mais à frente.  Confira mais algumas vantagens da Geração Distribuída: diminuição dos gastos com interligação e distribuição; independência energética; redução de perdas técnicas; minimização dos impactos ambientais quando se escolhe uma fonte renovável. Quais são os tipos de Geração Distribuída? Falando especificamente sobre energia solar, que é o sistema mais utilizado na GD, existem três modalidades. A seguir, você vai saber mais sobre elas! Geração junto à carga É quando você instala o sistema no mesmo local em que irá consumir a energia. Um exemplo são as casas que têm placas solares no telhado ou na área externa. Autoconsumo remoto Acontece quando diferentes unidades consumidoras usufruem de um mesmo sistema. Isso é possível caso as duas unidades sejam de um mesmo CPF ou CNPJ e estejam dentro da mesma área de distribuição. Um exemplo é quando você gera energia na sua casa e usa o excedente para a casa de praia. Também acontece com pequenos empresários que usam energia solar na sede da empresa e aproveitam o excedente para abastecer filiais. Geração compartilhada Esta é uma opção para quem deseja dividir os custos do investimento nas placas solares. Você pode se unir a outras pessoas ou empresas para investir em um único sistema. isso pode ser feito por meio de cooperativas ou um consórcio de pessoas jurídicas. Geração Distribuída no Brasil Aqui no Brasil, o consumidor-gerador recebe um crédito na sua conta de luz quando tem um saldo positivo — produziu mais energia do que gastou. Esse saldo corresponde à energia excedente e pode ser usado nas suas próximas faturas, dentro do prazo de 60 dias. No entanto, essa energia excedente não pode ser comercializada. Desde 2019 o país já ultrapassa a marca de 1GW de potência instalada em GD, segundo a Aneel. A fonte mais usada é a energia solar e, em segundo lugar, está a produção por centrais geradoras hidrelétricas (CGHs). Os estados com mais aderência a essa modalidade são Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo. O que é autoprodução de energia? A autoprodução de energia, como o nome indica, é uma modalidade de geração própria de energia elétrica. A principal diferença entre ela e a Geração Distribuída é a

O Futuro da Energia: Explorando o Conceito de Open Energy

Por Luana Sampaio, colunista da Clarke A energia é um dos pilares fundamentais da sociedade moderna. Com o advento da tecnologia e a crescente demanda por recursos, a necessidade de fontes de energia confiáveis e sustentáveis nunca foi tão grande. Neste contexto, surge o conceito de “Open Energy”. “Open Energy” é um conceito que se refere à democratização do acesso à energia. Isso inclui a disponibilização de informações sobre produção, consumo, preços e outras variáveis relevantes para o setor. O objetivo é permitir que consumidores, empresas e governo tenham acesso mais fácil a informações necessárias para tomarem melhores decisões. Sejam sobre como produzir, distribuir, comercializar e consumir energia. O potencial de transformação do Open Energy A implantação do Open Energy tem o potencial de transformar o setor de energia de várias maneiras: aumentando a transparência, permitindo que os consumidores vejam exatamente de onde vem sua energia, como ela é usada e comercializada, dentre outras. Isso pode incentivar práticas mais sustentáveis e eficientes em termos energéticos. Ainda, pode promover a inovação. Pois com acesso a dados abertos, as empresas podem desenvolver novas tecnologias e soluções para os desafios energéticos. Isso leva a avanços em áreas como energia renovável e eficiência energética. Um dos principais benefícios do Open Energy é facilitar a participação dos consumidores com informações mais acessíveis, assim poderão se tornar participantes ativos no mercado de energia, por exemplo, produzindo sua própria energia renovável ou comprando de fornecedores que tiverem as melhores condições comerciais. Passos na Implementação do Open Energy Aos poucos, o setor elétrico dá passos importantes na implantação do Open Energy no Brasil. Desde o início do ano, uma mudança significativa foi implantada no setor permitindo a abertura do mercado livre para as empresas em média e alta tensão, possibilitando que empresas de pequeno e médio porte tivessem acesso a melhores condições comerciais na aquisição de energia elétrica. Diante disso, as entidades e órgãos do setor têm realizado uma importante movimentação para criar e instaurar processos e procedimentos mais simplificados e seguros. Nesse sentido, a ANEEL , em conjunto com a CCEE, abrira a Consulta Pública nº 28/2023, em andamento desde o ano passado.  Em sua primeira rodada já trouxe mudanças expressivas para a comercialização de energia no perfil Varejista, desburocratizando os processos de migração para o mercado livre de energia. Na segunda rodada, encerrada recentemente, apresentou uma tendência no caminho do Open Energy, viabilizando a implantação de API’s (mecanismos que permitem que dois componentes de software se comuniquem usando um conjunto de definições e protocolos) . Além da integração sistêmica entre os consumidores, distribuidoras e comercializadores democratizando o acesso as informações. Apesar de seus benefícios, a Open Energy também apresenta vários desafios. Questões como privacidade de dados, segurança cibernética e infraestrutura de TI precisam ser levadas em conta. Além disso, é necessário um quadro regulatório que apoie a abertura de dados sem prejudicar a concorrência ou a inovação. O Open Energy representa uma oportunidade empolgante para transformar o setor de energia e promover a sustentabilidade. Porque, embora existam desafios a serem superados, o potencial para melhorar a transparência, incentivar a inovação e envolver os consumidores é imenso. Além disso, a medida que avançamos para um futuro mais sustentável com o compromisso contínuo com a inovação e a colaboração, o Open Energy será uma parte importante da jornada. Compre energia 100% renovável com a Clarke Agora que você já sabe um pouco mais sobre o assunto, que tal comprar energia 100% renovável no Mercado Livre de Energia com a ajuda da Clarke? Aproveite e faça já uma simulação para descobrir o quanto você pode economizar na conta de luz da sua empresa com o Mercado Livre de Energia. O desconto pode chegar a 40%! Fale com um especialista do nosso time e saiba mais sobre como podemos te ajudar! Compartilhe este texto e siga a Clarke no Instagram, LinkedIn e Facebook.   

Mercado Cativo de Energia: veja forma tradicional de comprar energia

Atualmente, o setor energético brasileiro é segmentado por dois mercados principais: o Mercado Cativo de Energia – também conhecido como Ambiente de Contratação Regulada (ACR)-, e o Mercado Livre de Energia – ou Ambiente de Contratação Livre (ACL). Neste artigo, você vai conhecer as principais características do Mercado Cativo de Energia, assim como suas principais comparações em relação ao segundo modelo.  Afinal, o que é o Mercado Cativo de Energia? Em poucas palavras, no Mercado Cativo de Energia, os serviços de transporte e fornecimento de energia são feitos por uma única empresa – ou seja, a distribuidora de energia local. Ele é formado principalmente por residências, indústrias e comércio ligados à baixa tensão.  Nestes casos, as tarifas cobradas dos clientes são regulamentadas e aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Elas também são pré-definidas para a área de atuação da concessionária que atende o consumidor em questão.  Outro ponto importante de saber é que as taxas e reajustes são fixos por um período de doze meses, sendo que não há volumes definidos para compra de energia, podendo variar de acordo com a necessidade. Além disso, existe a possibilidade de flexibilizações na quantidade de kWh consumido. Assim, é permitido que as empresas suspendam ou diminuam suas operações em determinados períodos do ano. A cobrança será proporcional à energia consumida.   Como o preço é calculado no Mercado Cativo de Energia?  Dentro do contexto do Mercado Cativo de Energia, é muito importante entender o que são os chamados leilões de energia. Basicamente, esta é uma forma que os fornecedores e compradores de energia (distribuidoras) utilizam para negociar os contratos de fornecimento durante um determinado período.  Trata-se de um mecanismo desenvolvido pelo poder público com o objetivo de melhorar a eficiência desses contratos, garantindo o abastecimento da população a preços mais baixos.  Os leilões de energia são realizados de forma online pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) com a supervisão da ANEEL. Eles também podem ocorrer nas negociações do Mercado Livre como um artifício usado pelos geradores com controle estatal. A ideia é trazer mais transparência e impessoalidade nas negociações.  Vale pontuar que o custo da energia adquirida nestes leilões pelas distribuidoras é repassado integralmente para o consumidor. Assim, a distribuidora não é remunerada pela venda da energia, somente pela utilização da infraestrutura para que a energia chegue na unidade consumidora. Leia mais | O que é leilão de energia e qual é a sua relação com o ACL?  Reajustes tarifários: por que eles acontecem?  Todos os anos, é possível perceber uma mudança no valor cobrado pelas distribuidoras de energia.  Isto acontece devido ao reajuste tarifário anual, que tem como finalidade repassar os custos não gerenciáveis e atualizar monetariamente os custos gerenciáveis. Ele acontece na data de “aniversário” do contrato de concessão.  Em maio de 2024, por exemplo, a ANEEL aprovou o reajuste das permissionárias de energia elétrica cujo aniversário aconteceu no dia 29 de maio de 2024. São elas: Cercos (Centro Sul de Sergipe), Cerpro (Promissão), CERRP (São José do Rio Preto) e Cemirim (Mogi Mirim).  E, em junho, a diretoria colegiada decidiu manter as tarifas atuais da RGE Sul Distribuidora de Energia S.A., prorrogando o reajuste até agosto de 2024. A decisão foi tomada devido ao estado de calamidade pública do Rio Grande do Sul afetado pelos eventos climáticos de chuvas intensas. Leia mais | Conta de luz fica mais cara em Minas Gerais; saiba qual será o reajuste da Cemig Mercado Livre x Mercado cativo de energia: quais as principais diferenças entre eles?  Conforme pontuado anteriormente, enquanto no mercado cativo de energia os serviços são comercializados apenas da distribuidora de energia local, no Mercado Livre de Energia (MLE), a rede elétrica que transporta a energia consumida será provida pela concessionária que atende a região dos clientes.  Assim, a energia que será utilizada poderá ser contratada junto a qualquer gerador, seja ele uma hidrelétrica ou usina térmica, fotovoltaica ou eólica.  Essa negociação também poderá ser realizada com uma comercializadora, que tem o papel de buscar pelo gerador que ofereça o melhor custo-benefício para os consumidores.  Isso significa que as empresas consumidoras podem entrar em contato com mais de 300 empresas para descobrir aquela que melhor atende às suas necessidades atuais.   Por que migrar para o Mercado Livre de Energia pode ser uma decisão estratégica para a sua empresa? No tópico anterior, vimos que o MLE abre a possibilidade para os clientes negociarem a energia que será consumida com muitos fornecedores. Essa liberdade garante uma economia de recursos financeiros considerável para a grande maioria das organizações, que podem selecionar o gerador ou comercializadora que melhor atenda aos seus interesses atuais.  Segundo dados da Associação Brasileira das Comercializadoras de Energia Elétrica, essa economia na conta de luz pode superar 40%. No mais, o contrato a ser firmado será negociado diretamente entre as partes, sendo que as condições comerciais, preço, reajuste e flexibilidade são definidas e ficarão vigentes durante o período do contrato.  Esse cenário permite uma maior previsibilidade dos custos com energia, algo bastante vantajoso para o planejamento estratégico dos negócios.  Para efeitos de comparação: no Mercado Cativo de Energia, não é possível prever com precisão os gastos com energia elétrica nos anos futuros.  A explicação é que as tarifas da distribuidora local contemplam diversos custos, como o dos investimentos realizados, despesas com operação e manutenção, e compra de energia.  Esses itens dificultam uma maior assertividade em relação à evolução das despesas de um ano para o outro. A partir dessas características, é possível afirmar que a migração para o MLE pode ser uma decisão estratégica importante para diversas organizações. Atualmente, não há mais restrição de demanda contratada para migração ao MLE. Basta que a unidade consumidora esteja em Média ou Alta tensão.  A restrição apenas classifica o tipo de consumidor dentro deste ambiente. Dessa forma, cargas com demanda contratada abaixo de 500kW são obrigadas a serem consumidores varejistas. Por sua vez, cargas com demanda contratada superior a 500kW também podem ser consumidores atacadistas. Após migrar para o Mercado Livre

Matriz elétrica x Matriz energética: saiba as diferenças

O setor elétrico é cheio de termos e expressões que, para quem não entende muito do assunto, pode até parecer confuso. Um exemplo são as expressões matriz elétrica e matriz energética que, apesar de similares, dizem respeito a conceitos distintos.  No texto de hoje, explicamos a diferença entre as duas expressões e  traremos um panorama sobre a matriz energética brasileira. Não deixe de conferir.  O que é matriz elétrica? O termo “matriz elétrica” corresponde ao conjunto de fontes de energia utilizadas exclusivamente para gerar energia elétrica. É a energia responsável por ligar o computador, fazer o chuveiro funcionar, ligar o ventilador e mais.  O conceito, no entanto, não se limita a isso. Ele também pode ser usado para mensurar a diversidade de fontes usadas na distribuição elétrica de um país e sua dependência com relação às fontes.  E o que significa matriz energética? A matriz energética corresponde ao conjunto de fontes que produzem diversas formas de energia. É a combinação de fontes de energia para atender às necessidades de consumo da população de um país. Como movimentar carros e usar fogão à gás.  Cada país ou estado pode ter uma ou múltiplas fontes disponíveis para suprir a demanda de energia do local. No mundo, as fontes não renováveis- como o carvão mineral, o petróleo e o gás natural- correspondem a 86% de toda a matriz energética.  Qual é, então, a diferença entre os dois termos? Apesar do nome parecido, as duas matrizes incluem diferentes fontes, sejam elas renováveis ou não renováveis. O termo matriz energética é mais amplo, pois se refere às fontes de energia utilizadas para diferentes objetivos, seja para suprir residências, necessidades de transporte e comércio, entre outros. Já a matriz elétrica se refere exclusivamente ao conjunto de fontes usadas somente para gerar energia elétrica, como a energia hidráulica, eólica e biomassa.  Um panorama sobre a matriz energética brasileira Em comparação aos demais países do mundo, a matriz energética brasileira é muito mais diversificada.   Brasil também é reconhecido como um dos países com mais recursos naturais renováveis, capaz de atendar à crescente demanda por energia limpa e sustentável.  Mais de 60% de toda a nossa matriz elétrica é representada pelas hidrelétricas, no entanto, é possível que há um interesse em investir em outras fontes renováveis, demonstrado pelo crescimento das eólicas. Diversificar a matriz energética é fundamental para os países, pois não somente reduz riscos e custos, mas também promove sustentabilidade ambiental e impulsiona o desenvolvimento tecnológico, o que proporciona benefícios de longo prazo para a economia, segurança e meio ambiente de um país. Além de também ajudar a reduzir a dependência com relação à determinada fonte.  Compre energia 100% renovável com a Clarke Agora que você já sabe um pouco mais sobre o assunto, que tal comprar energia 100% renovável no Mercado Livre de Energia com a ajuda da Clarke? Aproveite e faça já uma simulação para descobrir o quanto você pode economizar na conta de luz da sua empresa com o Mercado Livre de Energia. O desconto pode chegar a 40%! Fale com um especialista do nosso time e saiba mais sobre como podemos te ajudar! Compartilhe este texto e siga a Clarke no Instagram, LinkedIn e Facebook.   

O que é energia de reserva? Saiba quando o EER é cobrado

Como a gente bem sabe, o Mercado Livre de Energia é cheio de termos que, por mais complexos que pareçam,é essencial conhecê-los. Um deles é “Energia Reserva”. Essencial para garantir o fornecimento de energia para todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), até mesmo quando há um aumento de demanda.  A tarifa cobrada para cobrir todos os custos relacionados à contratação da energia reserva é o Encargo de Energia de Reserva (EER). E é justamente esse o tema do nosso texto de hoje. Boa leitura! Antes de tudo: o que é energia reserva? Presente no Brasil desde 2008 e regulamentada pelo decreto nº 6.353/2008, a energia de reserva, como o próprio nome bem diz, garante maior segurança ao fornecimento energético no Sistema Interligado Nacional (SIN).  Ela é responsável por garantir a segurança energética e assegurar o abastecimento de energia. Seja em momentos de aumento da demanda. Seja em momentos de crises hídrica. Porque proporciona uma diversificação de fontes de energia. Como acontece a negociação? Algumas usinas são contratadas pelo governo especificamente para complementar o fornecimento no Ambiente de Contratação Regulada, através de negociações nos Leilões de Energia. A quantidade e tipo de energia a ser contratada é definida pelo Ministério de Minas e Energia (MME).  A contratação é feita através de Contratos de Energia de Reserva (CER), que formalizam a comercialização entre vendedores nos leilões e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que representa também os consumidores livres.  E qual é a relação entre a Energia de Reserva e o EER? Essa modalidade pode ocasionar no Encargo de Energia de Reserva (EE), tarifa que cobre todos os custos da contratação da Energia de Reserva. Esse encargo é cobrado por todos os consumidores que integram o SIN, sejam eles livres ou cativos. No caso dos consumidores livres, a energia de reserva é liquidada todos os meses pelo Mercado de Curto Prazo e abonado no Preço de Liquidação das Diferenças. No entanto, quando o PLD está muito baixo, o montante arrecadado não é suficiente para cobrir todas as despesas do fornecimento. Aí,  o EER é cobrado. Aqueles que consomem mais energia, pagarão o maior valor pelo EER.  Essa tarifa é cobrada desde 2009, com o preço determinado de acordo com as Regras de Comercialização da CCEE. A gestão do EER é feita pela Conta de Energia de Reserva (Coner), a qual deve receber o EER e pagar os agentes vendedores de acordo com os termos estabelecidos nos CER. Além disso, é Importante lembrar que o EER não é cobrado mensalmente, porque depende do montante arrecadado e do valor abatido no PLD. Contudo, caso esse valor não seja pago, a empresa corre o risco de ser desligada da CCEE. Qual é a importância da energia de reserva? A importância dela vai além de garantir o fornecimento de energia. Ela também contruibui para diversificar a matriz energética brasileira, através da contratação de usinas que complementam as hidrelétricas, como as Pequenas Centrais Hidrelétricas, a eólica e a biomassa.  Compre energia 100% renovável com a Clarke Agora que você já sabe um pouco mais sobre o assunto, que tal comprar energia 100% renovável no Mercado Livre de Energia com a ajuda da Clarke? Aproveite e faça já uma simulação para descobrir o quanto você pode economizar na conta de luz da sua empresa com o Mercado Livre de Energia. O desconto pode chegar a 40%! Fale com um especialista do nosso time e saiba mais sobre como podemos te ajudar! Compartilhe este texto e siga a Clarke no Instagram, LinkedIn e Facebook.  

Veja resumo do Workshop sobre Consulta Pública nº 028/2023

Por Luana Sampaio, colunista da Clarke A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) promoveu no dia 16 de maio de 2024 um Workshop sobre a 2ª fase da Consulta Pública 028/2023. A Clarke Energia esteve presente na ocasião, sendo representada pelo time de gestão, com o objetivo de buscar sempre as atualizações e novidades do mercado para atender ainda melhor os nossos clientes. Na oportunidade, foram apresentados conceitos e regras propostos para o futuro do varejo na comercialização de energia. As contribuições da Consulta pública (CP) estão abertas ao público desde o dia 24/04/2024 e devem encerrar em 07/06/2024. Nesse contexto, é importante esclarecer que, após finalizada a primeira rodada da Consulta Pública, ainda em 2023, ocorreu a publicação da Resolução Normativa da ANEEL nº1081/2023, que trouxe diversas melhorias ao mercado varejista, como: instituição do prazo de 180 dias para a migração, eliminação da apresentação do diagrama unifilar e a redução do prazo do julgamento de desligamento da CCEE. A Resolução Normativa (REN) também concedia 60 dias, a partir da sua publicação, para que a CCEE apresentasse propostas de alteração nas Regras e Procedimentos de Comercialização. Consulta Pública 028/2023: quais são as principais propostas? Criação do sistema de gestão de informações: A proposta é que sejam criadas API’s para a integração com o sistema da CCEE e o trio CONSUMIDOR – DISTRIBUIDORA DE ENERGIA – COMERCIALIZADOR VAREJISTA.   O cadastro e o conjunto de informações coletadas sistemicamente deve ser o mais simples, desconcentrado e eficiente possível, observando-se o ponto de vista e utilização de todos os envolvidos.  Por fim, deve reunir todas as informações das partes do contrato varejista e todo acompanhamento de medição, informações cadastrais das Unidades Consumidoras, dados do comercializador varejista e da distribuidora de energia.  Criação do Submódulo 1.8 – Comercialização varejista- simplificado: O novo procedimento contempla a representação varejista pelo modelo simplificado, sem a necessidade de vários procedimentos burocráticos, como a adequação de medição, de cadastro e de modelagem do ativo de consumo. Como a proposta prevê a criação de um sistema integrado, os cadastros, as validações e as consultas serão realizadas por meio de integração aos sistemas da CCEE economizando tempo e reduzindo as burocracias enfrentadas atualmente.  O cadastro inicial do consumidor será enviado pelo Comercializador Varejista na nova plataforma. Assim uma notificação será gerada para a distribuidora de energia efetuar a validação da migração para o mercado livre daquela Unidade Consumidora, substituindo todo o processo de adequação de medição, mapeamento do ponto e modelagem do ativo de consumo. Nesse ponto, vale destacar que, se a distribuidora notificada não for agente da CCEE, ela também deverá acessar o sistema e providenciar as validações e informações necessárias. Quanto à medição do consumo da Unidade Consumidora, o envio de dados também será realizado por meio de integração sistêmica diariamente, considerando apenas os dados de consumo ativo, no intervalo de 5 em 5 minutos, a serem enviados pela distribuidora. Alterações no submódulo 1.6- Comercialização Varejista: Os Comercializadores Varejistas devem divulgar em seus portais eletrônicos a descrição detalhada dos seguintes documentos: modelos de contratos, preços e condições gerais para um produto de referência. Foi proposta também a alteração do prazo para solicitar a suspensão de fornecimento após notificação de resolução contratual. A notificação se refere ao encerramento do Contrato para Comercialização Varejista (CCV), devendo ser enviada ao Comercializador Varejista ou ao representado e à CCEE, no prazo de 15 dias em situações de inadimplemento ou 90 dias em situações de denúncia à prorrogação da representação antecedentes à data pretendida para o término da contratação. E no caso de desligamento da CCEE, o que diz? No caso de desligamento compulsório (por imposição legal) ou por descumprimento de obrigação da Unidade Consumidora – Matriz, ocorrerá também o desligamento obrigatório da Unidade Consumidora – Filial e vice-versa, com os mesmos efeitos desde a instauração até o fim do procedimento de desligamento. O prazo de manifestação do consumidor varejista inadimplente passará de 10 dias para 5 dias após a notificação da CCEE. Esse prazo foi reavaliado e proposto em razão da redução de 60 para 30 dias do prazo de julgamento de desligamento resultado da primeira rodada da Consulta Pública nº 028/2023.  Ao final do Workshop foram levantadas diversas dúvidas dos expectadores e respondidas prontamente pela CCEE. Na ocasião, foi questionado sobre a aplicação da plataforma e dos novos procedimentos, o acesso de terceiros na plataforma (será permitido com a autorização do consumidor) e a questão dos estudos e implantação do “open energy”, sendo seu primeiro passo a criação das API’s para integrar os sistemas operacionais da CCEE com os sistemas dos Agentes. Esperamos que as propostas sejam consolidadas trazendo ainda mais benefícios aos consumidores e, finalmente, eliminadas as burocracias dos procedimentos de migração, contribuindo para que mais consumidores sejam livres para escolher seus fornecedores. Compre energia 100% renovável com a Clarke Agora que você já sabe um pouco mais sobre o assunto, que tal comprar energia 100% renovável no Mercado Livre de Energia com a ajuda da Clarke? Aproveite e faça já uma simulação para descobrir o quanto você pode economizar na conta de luz da sua empresa com o Mercado Livre de Energia. O desconto pode chegar a 40%! 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