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Fornecedores de energia no Mercado Livre: como escolher?

homem comanda em pátio de torres eólicas

Os consumidores do Mercado Livre podem escolher entre diversos fornecedores de energia, conseguindo, com isso, reduzir em até 40% a conta de luz se comparado aos que estão no Mercado Regulado. Encontrar um bom parceiro para fechar negócio, porém, nem sempre é algo fácil para as empresas. Atualmente há 518 agentes comercializadores no Brasil, sendo 86 deles do modelo varejista, segundo números da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). E, principalmente entre negócios de pequeno e médio porte, costuma ser raro achar profissionais familiarizados com as empresas do mercado de energia. Entenda a diferença entre comercializador varejista e atacadista Como, então, é possível ter segurança para contratar energia sem precisar ter receio quanto a quem está vendendo? Leia este texto até o final e descubra! Como escolher um fornecedor de energia? Monique Santos, head de gestão de clientes da Clarke, explica que uma série de fatores deve pesar na escolha do fornecedor de energia. Além de questões comerciais (como os preços e as demais condições oferecidas), é preciso levar em conta a confiabilidade da empresa, algo que costuma ser difícil de se concluir por conta própria. Para tornar esse processo de decisão mais prático e seguro, os gestores podem recorrer ao marketplace da Clarke. A plataforma exclusiva conta hoje com 58 comercializadoras, mais de 13% de todos os players do país e 67% das varejistas. O acesso a um grande número de fornecedores de energia faz com que a Clarke rapidamente consiga oferecer a seus clientes diversas ofertas, muito mais do que uma gestora tradicional conseguiria. E, ao estimular a competitividade, os preços oferecidos diminuem. Monique destaca também a importância da contratação ser realizada com o auxílio de especialistas como os da Clarke. São eles que ajudarão a avaliar se o produto é mesmo o mais recomendado para o perfil de cliente, se os preços estão de acordo com o cenário do mercado e uma série de outras questões. Descubra qual é o seu perfil de consumidor no Mercado Livre de Energia “Nós colocamos empresas preocupadas com sustentabilidade e eficiência de custos nos dois lados da mesa, por isso dizemos que conectamos os melhores do mercado aos melhores do mercado. Quem obtém economia utilizando energia renovável, e quem vende reduz o custo de aquisição de clientes comercializando energia renovável”, explica. A sustentabilidade na contratação de energia com a Clarke é garantida graças ao compromisso da empresa em negociar exclusivamente energia renovável em sua plataforma. Com isso, os clientes reduzem as emissões de CO2 na cadeia produtiva e ainda podem obter certificados de sustentabilidade, como o I-REC. Quais fornecedores de energia estão na plataforma da Clarke? Confira todos os agentes comercializadores que estão no marketplace da Clarke e saiba mais sobre eles: 2W Energia Alupar América Energia Apolo Energia Armor Energia Athena Energia Atmo Energia Auren Energia Banco ABC Boven Energia BTG Pactual Capitale Energia CEEE Comerc Copel CPFL CSN Diferencial Echo Energia Ecom Energia EDP Electra ELERA Eletrobras Eletron Energy Energisa Energizou Eneva Esfera Energia Genial GET Energy Itaú Log Energia Ludfor Lux Energia Massari Energia Matrix Energia Migratio Minerva Neoenergia Nova Energia Ômega Pacífico Paraty Energia Prime Energy Raízen RBE Energia Safira Skopos Energia SPIC Stima Energia Tempo Energia Tradener Trinity Energia Urca Energia Voltera WorldSE Conecte-se às melhores comercializadoras de energia do Brasil! Agora que você já sabe onde encontrar os melhores fornecedores de energia do país, que tal escolher um deles para a sua empresa? Com os especialistas da Clarke, fica fácil reduzir a conta de luz com energia 100% renovável! Faça já uma simulação e descubra o quanto você pode poupar no Mercado Livre de Energia – a economia pode chegar a 40%! Caso tenha dúvidas, entre em contato conosco! Nossos engenheiros estão à sua disposição. Compartilhe este texto e siga a Clarke no Instagram, LinkedIn e Facebook

Energia limpa: saiba quando surgiu, exemplos e por que investir

As catástrofes ambientais têm sido cada vez mais frequentes e intensas em todo o mundo. Elas não somente causam danos significativos ao meio ambiente, à infraestrutura e à vida selvagem, como também representam uma ameaça direta à segurança e ao bem-estar das comunidades em todo mundo.  Diante disso, investir em fontes de energia limpa se tornou crucial, uma questão de sobrevivência para as próximas gerações. No texto de hoje, o time Clarke reuniu as principais perguntas sobre o tema, bem como as principais vantagens de se investir em fontes renováveis, que vão além de questões econômicas. Boa leitura! Quem criou a “energia limpa”? O conceito de “energia limpa” é mais antigo do que se pensa. Ele foi oficialmente usado na primeira Conferência Mundial do Meio Ambiente, realizada em Estalcomo, Suécia, em 1974. Porém, a busca por uma diversificação da matriz energética antecede a esse período. No início do século XX, a oferta de petróleo e outros combustíveis fósseis era abundante e isso, somado à demanda menor por energia e falta de conhecimentos dos riscos ambientais fez com que o mundo se desenvolvesse e e e dependesse do uso desses poluentes. Contudo, o aumento da população, do número de cargos e aparelhos eletrônicos fizeram os governos repensarem sobre a utilização do petróleo. Sobretudo durante a Guerra Fria, quando países árabes membros da  OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) aumentaram o preço dos combustíveis.  Diante disso, discursos sobre o futuro do planeta e preservação dos recursos também cresceram e diversos acordos e eventos foram feitos em países com o intuito de reduzir a emissão de poluentes. É o caso da primeira Conferência do Meio Ambiente, o Protocolo de Kyoto (1997) e o Acordo de Paris (2015). E por que se chama “energia limpa”? O termo “energia limpa” é utilizado para se referir à energia proveniente de fontes renováveis, que estão presentes em abundância na natureza. Ela recebe esse nome porque não libera gases poluentes e tem uma produção que gera menos impactos nos ecossistemas.  Ela tem como principal objetivo reduzir ou eliminar a pegada de carbono e garantir um futuro cada vez mais sustentável para as próximas gerações. São exemplos de energia limpa: solar, eólica, hidrelétrica, geotérmica, maremotriz, nuclear e biocombustíveis.  A energia nuclear é considerada limpa porque não emite CO2 e outros gases de efeito estufa. Ela é gerada a partir de reações nucleares e tem como principal elemento o urânio, fuja fissão libera alta quantidade de energia. Mas, é uma energia cara e que pode causar severos danos em caso de acidente.  Qual é a sua importância? São muitos os motivos que reforçam a importância da energia limpa para além da economia.  Reduz a dependência de fontes de energia não renováveis, como o carvão e o petróleo, e consequente vulnerabilidade a flutuações nos preços do petróleo; Ajuda a amenizar os impactos ambientais negativos associados aos combustíveis fósseis e contribui para a preservação dos recursos naturais para as próximas gerações; Gera oportunidades significativas de crescimento e empregos ao propor inovação e diversificação de recursos; Como gerar? A energia limpa é gerada por meio de recursos naturais, sejam eles renováveis ou não renováveis, como é o caso da movimentação das águas, forças do ventos e captação de luz solar.  Para empresas do grupo A, o mais recomendado é realizar a migração para o Mercado Livre de Energia. Nele é possível negociar diretamente com o fornecedor todas as condições de preço, prazo, demanda contratada, fornecimento e inclusive o tipo de energia. Por meio do mercado livre, consumidores e empresas têm a oportunidade de apoiar ativamente a transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável. Ao optar por contratos de energia proveniente de fontes renováveis, eles incentivam o investimento em tecnologias limpas e contribuem para a redução das emissões de gases de efeito estufa e outros impactos ambientais associados à produção de energia, desempenhando um papel fundamental na economia de baixo carbono.  Compre energia 100% renovável com a Clarke Agora que você já sabe um pouco mais sobre o assunto, que tal comprar energia 100% renovável no Mercado Livre de Energia com a ajuda da Clarke? Somos uma gestora que conecta empresas aos melhores fornecedores de energia limpa Aproveite e faça já uma simulação para descobrir o quanto você pode economizar na conta de luz da sua empresa com o Mercado Livre de Energia. O desconto pode chegar a 40%! Fale com um especialista do nosso time e saiba mais sobre como podemos te ajudar! Compartilhe este texto e siga a Clarke no Instagram, LinkedIn e Facebook. 

Curva forward de energia: saiba o que é e para que serve

Quando bem-feitas, as compras de longo prazo no Mercado Livre são uma forma eficiente de “travar” preços em patamares favoráveis durante vários anos. Mas para que isso se reflita em economia na conta de luz, é preciso estar de olho no cenário mostrado pela curva forward de energia. Essa ferramenta ajuda a dar visibilidade às expectativas do mercado, sendo estratégica para o processo de decisão sobre o modelo de contratação adotado. Mas, afinal de contas, como ela é composta e o que faz com que sofra variações? Neste artigo, você irá entender melhor o que é a curva forward de energia e descobrirá qual sua importância para o setor elétrico. Boa leitura! O que é a curva forward de energia? Também chamada de curva de preços ou curva de longo prazo, a curva forward projeta o que se espera para os preços de energia ao longo de um período futuro. Seu eixo horizontal marca o intervalo de tempo analisado (geralmente, em anos), enquanto o eixo vertical exibe valores em R$/MWh (reais por megawatt-hora). Esse mecanismo não é exclusivo do setor elétrico, sendo amplamente utilizado em outros mercados, como o de juros (no qual recebe o nome de curva a termo) e o de câmbio. Como uma série de especificidades contratuais interferem nos preços praticados, as curvas geralmente têm um produto como referência. Contratações para outros tipos de energia, com configurações diferentes para atributos como sazonalização, modulação, flexibilidade e tipo de energia (incentivada ou convencional) devem ser precificadas no momento da cotação. Veja abaixo o exemplo de uma curva da Clarke do início de setembro de 2023: Apesar de não estarem colados um ao outro, os valores da curva forward têm ligação direta com o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD). Isso porque, embora seja mais aplicável ao Mercado de Curto Prazo (MCP), este indicador reflete componentes estruturais e conjunturais do setor elétrico que também afetam a curva forward, como: Capacidade de geração das hidrelétricas Preço dos combustíveis utilizados pelas termelétricas Índice de confiança do consumidor Índice de confiança da indústria Média de temperatura Custo do déficit de energia Os preços expressos na curva forward também são sensíveis a uma série de outros elementos. Pesam na conta, por exemplo, as questões especulativas, como o cenário político, macroeconômico e regulatório. Quem elabora a curva forward? Gestoras, comercializadoras, entidades setoriais, consultorias e outros agentes costumam ter suas próprias curvas forward. Cada um deles pode ter sua metodologia e amostra de informações próprias, o que faz com que os dados nem sempre sejam muito próximos entre si. A Clarke, que conta com mais de 50 fornecedores em seu marketplace, coleta informações constantemente e produz sua própria curva forward. Isso ajuda a manter nossos clientes informados sobre o mercado, auxiliando na tomada de decisão para o momento de contratar energia. O Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) e a consultoria Dcide são outras instituições de prestígio que elaboram suas curvas, amplamente utilizadas pelo setor. Compre energia com os espeacialistas da Clarke! Agora que você já entende mais sobre a curva forward de energia, que tal contar com o melhor time de especialistas para contratar a fazer uma boa contratação no Mercado Livre? A consultoria da Clarke está sempre ao seu lado e te ajuda a diminuir em até 40% a conta de luz do seu negócio! Faça já uma simulação e descubra o quanto você pode poupar. Caso tenha dúvidas, entre em contato conosco! Nossos engenheiros estão à sua disposição. Compartilhe este texto e siga a Clarke no Instagram, LinkedIn e Facebook

Aporte de garantias e liquidação financeira: saiba como funcionam

O funcionamento do Mercado Livre de Energia depende de uma série de procedimentos realizados por consumidores, gestoras, comercializadoras e pelos órgãos setoriais. E entre esses processos está a realização do aporte de garantias e liquidação financeira. Os procedimentos estão diretamente ligados um do outro e são fundamentais para que o setor possa operar plenamente. Eles devem ser acompanhados de perto por um representante do consumidor livre ou pela empresa que faz a gestão de energia (como a Clarke!). Neste texto, você descobrirá o que são e qual a finalidade dos processos de aporte de garantias e liquidação financeira. Boa leitura! O que é aporte de garantias na CCEE? O aporte de garantias é como se chama o depósito de valores referente ao cálculo prévio da liquidação financeira. Quem faz essa estimativa da quantia a ser aportada é a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), entidade que gerencia as operações no Mercado Livre, e tudo passa pela auditoria de uma empresa independente. Idealmente, o Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente de Contratação Livre (CCEAL) deve ser suficiente para suprir com exatidão o consumo de uma unidade, mas nem sempre isso ocorre. Se faltar energia, o consumidor precisará pagar a ultrapassagem de acordo com o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD). Por outro lado, se houver sobra, ele poderá negociá-la no Mercado de Curto Prazo (MCP) ou receber um crédito da CCEE, também de acordo com o PLD. E são esses saldos que são considerados no aporte de garantias. Saiba mais sobre o PLD Esse processo foi criado para dar mais segurança ao mercado. A inadimplência dos consumidores pode gerar uma falta de liquidez com potencial de comprometer todo o setor. Além das sobras e excedentes, o cálculo dos valores leva em conta os seguintes fatores: Incidência de encargos gerais Energia de Reserva Estornos de liquidações financeiras anteriores Ajustes e recontabilizações Coeficiente de segurança (5%) Não realizar o aporte de garantias resulta em multa de 2% do valor devido. Em caso de reincidência, pode haver o desligamento do consumidor da CCEE, o que representa a expulsão do Mercado Livre de Energia. O que é liquidação financeira na CCEE? A liquidação financeira consiste na consolidação dos cálculos do aporte de garantias, que tinham caráter preliminar. Neste evento, os valores podem sofrer pequenas alterações, para mais ou para menos, e em seguida é feito o débito ou crédito dos valores na conta do consumidor. Quais são os prazos de aporte de garantias e liquidação financeira? Tanto o aporte de garantias quanto a liquidação financeira são referentes ao mês de consumo anterior. Ou seja, no mês de setembro são feitos os processos referentes ao mês de agosto, por exemplo. Cada etapa dos processos possui dias específicos – e não negociáveis – como prazo para sua realização. Confira a seguir: 12º dia útil: CCEE divulga valores do aporte de garantias 15º dia útil: prazo limite para o consumidor realizar o aporte de garantias 21º dia útil: CCEE divulga dados de contabilização do aporte de garantias 26º dia útil: débito da liquidação financeira 27º dia útil: crédito da liquidação financeira As operações são feitas obrigatoriamente pelo banco Bradesco, agência Trianon (0895), na cidade de São Paulo. A instituição é responsável por enviar aos consumidores as notas de liquidação financeira e os extratos da conta corrente. Os especialistas da Clarke cuidam da sua energia! Agora que você já entende mais sobre o aporte de garantias e a liquidação financeira, que tal contar com o melhor time de especialistas para cuidar da energia da sua empresa? A consultoria da Clarke está sempre ao seu lado e te ajuda a diminuir em até 40% a conta de luz! Faça já uma simulação e descubra o quanto você pode poupar com o Mercado Livre de Energia. Caso tenha dúvida, entre em contato conosco. Nosso time de engenheiros terá prazer em ajudar! Compartilhe este texto e siga a Clarke no Instagram, LinkedIn e Facebook

CDE: o que é a Conta de Desenvolvimento Energético?

O setor elétrico brasileiro possui uma série de encargos e componentes financeiros para se financiar e se desenvolver. E o principal deles, que se aplica tanto aos consumidores do Mercado Livre quanto do Mercado Regulado, é a CDE. A CDE é fundamental para uma série de objetivos, desde democratizar o acesso à energia até incentivar fontes renováveis. Porém, a forma como ela é utilizada para conceder subsídios que encarecem a conta de luz de milhões consumidores acaba por gerar críticas e questionamentos. Neste texto, você descobrirá o que é a CDE. Leia até o final para saber mais sobre como ela é composta e qual sua importância. O que é a CDE? A Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) é um fundo setorial criado em 2002, através da lei nº 10.438. Ela serve para financiar uma série de políticas públicas, principalmente por meio da concessão de subsídios nas tarifas de energia. Entre outros, os componentes da CDE incluem itens como: Luz para Todos: programa de universalização do acesso à energia elétrica Tarifa Social: auxílio a famílias e pessoas em situação de vulnerabilidade, concedido aos inscritos no Cadastro Único do governo e aos que recebem Benefício de Prestação Continuada (BPC) Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica): repasse da energia de geradores renováveis a consumidores do Mercado Livre Conta de Consumo de Combustíveis (CCC): custeio de geração de Sistemas Isolados Apesar de a cobrança na conta de luz representar a maior parte da CDE, ela também leva em conta a arrecadação com multas aplicadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a receita do Uso do Bem Público (UBP), valor cobrado de hidrelétricas para remunerar o estado brasileiro, considerando que o potencial hidráulico pertence à União. A importância da CDE é gigantesca. É graças a ela que milhões de pessoas têm acesso a energia e iluminação. Além disso, o fundo é peça-chave no fomento a fontes renováveis, que poluem menos e colaboram para a diminuição das emissões de CO2 e outros gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera, que são os principais responsáveis pela crise climática. Por outro lado, ela frequentemente acaba tendo sua função desviada para acomodar interesses de setores com poder, que incluem gastos ineficientes no orçamento e colaboram para o alto valor da conta de luz no Brasil. Quem define o valor da CDE? A Aneel é o orgão que fixa, anualmente, uma quota para a CDE. As inclusões e aumentos de subsídios elevaram significativamente o orçamento ao longo do tempo. Nos últimos 10 anos, os valores foram os seguintes: 2014: R$ 18,07 bilhões 2015: R$ 25,25 bilhões 2016: R$ 18,29 bilhões 2017: R$ 15,99 bilhões 2018: R$ 20,05 bilhões 2019: R$ 20,21 bilhões 2020: R$ 21,91 bilhões 2021: R$ 23,92 bilhões 2022: R$ 32,10 bilhões 2023: R$ 34,99 bilhões Quem paga a CDE? A rigor, são as distribuidoras que recolhem os valores da CDE cobrados nas tarifas de energia, mas os custos são repassados na conta de luz de todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional (SIN), estejam eles no Mercado Livre (ACL) ou no Mercado Regulado. Ou seja: são os cidadãos e as empresas que pagam. Quem não paga a CDE? Pessoas de baixa renda beneficiadas pela Tarifa Social não pagam o encargo, bem como os consumidores de Roraima. O estado, que não integra o SIN, é abastecido pela Roraima Energia, distribuidora que possui 17 Centrais Geradoras Termelétrica (UTE) e uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH). Reduza a fatura de energia com a Clarke! Agora que você já sabe mais sobre a CDE, que tal melhorar sua eficiência de custos obtendo até 40% de economia na conta de luz da sua empresa? A Clarke te conecta com os melhores fornecedores de energia do Brasil, que estão prontos para oferecer os menores preços! Aproveite e faça já uma simulação para descobrir o quanto você pode economizar na conta de luz da sua empresa com o Mercado Livre de Energia. O desconto pode chegar a 40%! Fale com um especialista e saiba mais. Compartilhe este texto e siga a Clarke no Instagram, LinkedIn e Facebook

PLD: o que é e importância para Mercado Livre de Energia

O Mercado Livre de Energia pode ajudar empresas a economizarem até 40% na conta de luz. Porém, isso depende de uma boa contratação, feita por um especialista que esteja atento a uma série de fatores. E um dos indicadores mais importantes a serem acompanhados é o PLD. Essa sigla sempre vem à tona quando se discute os preços de uma proposta, a estratégia de contratação e o cenário do mercado. Mas afinal, o que ela significa? Neste artigo, você entenderá o que é o PLD e qual sua importância para consumidores do Mercado Livre de Energia. Boa leitura! O que é o PLD? O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) é um indicador que reflete o custo da energia no Mercado de Curto Prazo (MCP). Ele é um valor em reais por megawatt-hora (R$/MWh) e influencia diretamente no preço praticado nos contratos de longo prazo do Mercado Livre de Energia. O PLD equaciona a oferta e demanda de energia elétrica em cada região do país. Ele leva em conta a diferença entre a energia contratada pelas unidades consumidoras no Mercado Livre e a quantia que de fato é gerada e consumida. Além de ancorar diversos itens dos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente de Contratação Livre (CCEAL), o PLD também baliza a compra e venda para o caso de falta ou sobra de energia. Em outras palavras, se uma empresa contratou pouca energia ou energia demais, ela precisará ir ao mercado para comprar ou vender o que for necessário, e isso é feito tendo o PLD como referência. Como o PLD é formado? Todos os anos, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estabelece patamares máximo e mínimo para o PLD. Já o cálculo do valor de fato aplicado nesse intervalo é feito pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) para períodos diferentes temporais (horário, semanal e mensal) e de acordo com o submercado (Sudeste/Centro; Oeste; Sul; Nordeste; Norte). A base para o PLD é o chamado Custo Marginal de Operação (CMO). Este é um indicador calculado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) que indica, na prática quanto, quanto custa produzir o próximo MWh que o Sistema Interligado Nacional (SIN) necessita para continuar equilibrado. Acompanhe o PLD no painel de preços da CCEE Conheça os principais órgãos e entidades do setor elétrico brasileiro Uma série de componentes que expressam oferta e demanda de energia influenciam no valor do PLD, entre eles: Capacidade de geração das hidrelétricas Preço dos combustíveis utilizados pelas termelétricas Índice de confiança do consumidor Índice de confiança da indústria Temperatura média Custo do déficit de energia O preço de energia praticado pelas comercializadoras que vendem para clientes do Mercado Livre ainda depende de outros fatores. Pesam na conta, por exemplo, questões especulativas (como o cenário político, macroeconômico e regulatório) e características contratuais, como o tipo de energia comprada (incentivada ou convencional) e atributos como sazonalização, modulação e flexibilidade. Compre energia com os especialistas da Clarke! Agora que você já entende mais sobre o PLD, que tal contar com o melhor time de especialistas para contratar a energia da sua empresa? A consultoria da Clarke está sempre ao seu lado e te ajuda a diminuir em até 40% a conta de luz do seu negócio! Faça já uma simulação e descubra o quanto você pode poupar com o Mercado Livre de Energia. Caso tenha dúvida, entre em contato conosco. Nosso time de engenheiros terá prazer em ajudar! Compartilhe este texto e siga a Clarke no Instagram, LinkedIn e Facebook

Proinfa: conheça programa de incentivo a energia limpa

As empresas no Mercado Livre de Energia utilizam grande parte do que é gerado via fontes renováveis no Brasil. E isso porque, além destes consumidores poderem escolher qual tipo de energia elétrica querem comprar, eles ainda recebem o Proinfa. Saber qual exatamente é a cota de Proinfa de uma unidade é importante, entre outras coisas, para calcular o volume que deverá ser contratado para suprir o consumo em um determinado período. Apesar de sua importância, a palavra costuma gerar dúvidas. Afinal, do que se trata? É o que você descobrirá neste texto. Boa leitura! O que é o Proinfa? Proinfa é a sigla para Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica. Criado em 2002 por meio da lei nº 10.438/2002, ele tem como objetivo diversificar a matriz brasileira por meio do estímulo a fontes renováveis – no caso, eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). O Brasil é muito dependente de hidrelétricas. Segundo o último Balanço Energético Nacional (BEN), a geração delas representa 56,8% da matriz elétrica do país. E isso traz consigo algumas questões, como o risco de desabastecimento caso haja uma seca – exatamente como em 2021. Por isso existe a necessidade de diversificação. Como o Proinfa funciona? Quando uma unidade consumidora migra para o Mercado Livre de Energia, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) cria para ela um contrato Proinfa. Por meio dele, é feito um repasse da energia de geradores renováveis filiados, que em geral se enquadram como Produtores Independentes Autônomos (PIA). Esse repasse é definido a partir do Plano Anual do Proinfa (PAP), que é elaborado pela Eletrobrás e encaminhado para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que realiza sua homologação. As cotas têm como referência o histórico dos últimos 12 meses de consumo das unidades. Em 2023, o custo do programa foi defino em R$ 5,45 bilhões. Os dados sobre a cota de cada unidade são públicos. A contabilização é mensal, e ela fica disponível no site da CCEE e para a consulta de qualquer pessoa interessada. A operação do programa é custeada por todos que estão no Sistema Interligado Nacional (SIN) – com exceção dos consumidores de baixa renda – por meio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Saiba mais sobre os órgãos e instituições do setor elétrico brasileiro Como utilizar apenas energia renovável? A cota do Proinfa não é suficiente para suprir uma unidade consumidora sozinha. As empresas que desejam utilizar somente energia renovável em suas instalações, portanto, têm a opção de comprar a chama energia incentivada no Mercado Livre. Energia incentivada é aquela produzida a partir de fontes renováveis e que, por isso, recebe desconto tanto na Tarifa de Uso dos Sistemas de Transmissão (TUST) quanto na Tarifa de Uso dos Sistemas de Distribuição (TUSD). A Clarke tem um forte compromisso socioambiental e só transaciona energia incentivada em seu marketplace de Mercado Livre de Energia. Nosso time de engenheiros analisa detalhadamente o perfil do cliente e o cenário de preços, e assim consegue obter as melhores ofertas, cotadas com mais de 50 fornecedores. Com isso, é possível economizar até 40% na conta de luz! Consuma energia 100% renovável com a Clarke! Agora que você já sabe mais sobre o Proinfa, que tal tornar sua empresa mais sustentável? A Clarke te ajuda a comprar somente energia renovável, além de auxiliar na obtenção do selo I-REC! Aproveite e faça já uma simulação para descobrir o quanto você pode economizar na conta de luz da sua empresa com o Mercado Livre de Energia. O desconto pode chegar a 40%! Fale com um especialista e saiba mais. Compartilhe este texto e siga a Clarke no Instagram, LinkedIn e Facebook.

Conta de luz: confira principais revisões e reajustes de 2023

Mais de 62 milhões de unidades consumidoras de 13 estados brasileiros já tiveram alteração na conta de luz neste ano. Isso porque a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já aprovou que algumas das principais distribuidoras realizem os processos de revisões e reajustes de 2023. Juntas, 16 das 105 empresas do setor que operam no país representam mais de 69% das quase 90 milhões de unidades consumidoras existentes. Até dezembro, outras grandes distribuidoras, como EDP (SP), CPFL Piratininga, Equatorial (MA e PI) e Elektro (SP e MS), ainda passarão por suas revisões e reajustes de 2023. Ainda em 2022, a Aneel informou o grupo de Minas e Energia do então governo de transição de que a tarifa de energia elétrica deveria subir, em média 5,6%, ao longo de 2023. A estimativa da agência se divide de acordo com o tamanho da variação: 7 distribuidoras devem ter variação superior a 10% (efeito de aumento) 15 distribuidoras devem ter variação entre 5% e 10% (efeito de aumento) 17 distribuidoras devem ter variação entre 0% e 5% (efeito de aumento/estabilidade) 13 distribuidoras devem ter variação inferior a 0% (efeito de redução) Até o momento, as revisões e reajustes de 2023 variaram entre redução de 2,24% e aumento de 13,27% de efeito médio para os consumidores das principais distribuidoras. Os reajustes tarifários repassam custos não gerenciáveis do setor elétrico (como variações da energia comprada e dos encargos), além de atualizar os custos gerenciáveis das distribuidoras (pessoal, material, serviços, entre outros). Eles são diferentes das revisões tarifárias periódicas (RTPs), que são feitas, em média, a cada 4 anos, para corrigir a parcela de remuneração das distribuidoras pelos serviços prestados. Na prática, porém, eles não têm diferença em relação à forma como impactam os consumidores. Saiba mais sobre a diferença entre revisão e reajuste Outro fator que pode pesar no bolso são as bandeiras tarifárias. O sistema é reponsável por determinar a cobrança adicional na conta de luz a cada 100 kWh de energia consumida. Porém, desde o meio de abril de 2022, está em vigor a Bandeira Verde, que significa que não há custo adicional na fatura. Neste texto, você poderá entenderá como as principais revisões e reajustes de 2023 impactaram a conta de luz dos brasileiros. Leia até o final e entenda também como ocorre a variação da tarifa de energia no Mercado Livre. Boa leitura! Reajuste da Light em 2023 O reajuste tarifário da Light em 2023 entrou em vigor no dia 15 de março e impactou cerca de 4,7 milhões de unidades consumidoras do estado do Rio de Janeiro. Confira os índices: Consumidores residenciais: 7,40% Baixa tensão em média: 7,47% Alta tensão em média: 6,03% Efeito médio para o consumidor: 7,00 % Revisão da Enel RJ em 2023 A revisão tarifária da Enel RJ em 2023 entrou em vigor no dia 15 de março e impactou cerca de 2,7 milhões de unidades consumidoras do estado do Rio de Janeiro. Confira os índices: Consumidores residenciais: 6,01 % Baixa tensão em média: 6,18 % Alta tensão em média: – 4,91% Efeito médio para o consumidor: 3,28% Revisão da CPFL Paulista em 2023 A revisão tarifária da CPFL Paulista em 2023 entrou em vigor no dia 8 de abril e impactou cerca de 4,8 milhões de unidades consumidoras do estado de São Paulo. Confira os índices: Consumidores residenciais: 4,28% Baixa tensão em média: 4,60% Alta tensão em média: 5,44% Efeito médio para o consumidor: 4,89% Revisão da Enel Ceará em 2023 A revisão tarifária da Enel Ceará em 2023 entrou em vigor no dia 22 de abril e impactou cerca de 3,8 milhões de unidades consumidoras do estado. Confira os índices: Consumidores residenciais: 4,60% Baixa tensão em média: 5,51% Alta tensão em média: -3,77% Efeito médio para o consumidor: 3,06% Revisão da Energisa Sergipe em 2023 A revisão tarifária da Energisa Sergipe em 2023 entrou em vigor no dia 22 de abril e impactou cerca de 847 mil unidades consumidoras do estado. Confira os índices: Consumidores residenciais: 1,57% Baixa tensão em média: 1,91% Alta tensão em média: -1,00% Efeito médio para o consumidor: 1,17% Revisão da Neoenergia Coelba em 2023 A revisão tarifária da Neoenergia Coelba em 2023 entrou em vigor no dia 22 de abril e impactou cerca de 6,3 milhões de unidades consumidoras do estado da Bahia. Confira os índices: Consumidores residenciais: 8,23% Baixa tensão em média: 8,66% Alta tensão em média: 6,91% Efeito médio para o consumidor: 8,18% Revisão da Neoenergia Cosern em 2023 A revisão tarifária da Neoenergia Cosern em 2023 entrou em vigor no dia 22 de abril e impactou cerca de 1,5 milhão de unidades consumidoras do estado do Rio Grande do Norte. Confira os índices: Consumidores residenciais: 3,98% Baixa tensão em média: 4,45% Alta tensão em média: 3,65% Efeito médio para o consumidor: 4,26% Reajuste da Neoenergia Pernambuco em 2023 O reajuste tarifário da Neoenergia Pernambuco em 2023 entrou em vigor no dia 14 de maio e impactou cerca de 3,9 milhões de unidades consumidoras do estado. Confira os índices: Consumidores residenciais: 8,16% Baixa tensão em média: 8,51% Alta tensão em média: 10,41% Efeito médio para o consumidor: 9,02% Revisão da Cemig em 2023 A revisão tarifária da Cemig em 2023 entrou em vigor no dia 28 de maio e impactou cerca de 9,1 milhões de unidades consumidoras do estado de Minas Gerais. Confira os índices: Consumidores residenciais: 14,91% Baixa tensão em média: 15,55% Alta tensão em média: 8,94% Efeito médio para o consumidor: 13,27% Revisão da RGE Sul em 2023 A revisão tarifária da RGE Sul em 2023 entrou em vigor no dia 19 de junho e impactou cerca de 3,1 milhões de unidades consumidoras do estado do Rio Grande do Sul. Confira os índices: Consumidores residenciais: 3,13% Baixa tensão em média: 3,72% Alta tensão em média: -3,99% Efeito médio para o consumidor: 1,10% Reajuste da Copel em 2023 O reajuste tarifário da Copel em 2023 entrou em vigor no dia 24 de junho e impactou cerca de 5 milhões de unidades consumidoras do estado do Paraná.

O que é transição energética?

A transição energética envolve a migração pra uma economia de baixo carbono

Muito se discute sobre a necessidade dos países acelerarem o processo de transição energética. Isso se dá sobretudo graças aos alertas da comunidade científica internacional, que cada vez mais indicam que a crise climática pela qual o planeta está passando tem se agravado rapidamente. Este tema costuma ganhar ainda mais destaque a cada edição da COP (Conferência das Partes), encontro anual em que os países-membros da Organização das Nações Unidas discutem as mudanças climáticas. A última edição ocorreu em Sharm El Sheikh, no Egito, em novembro de 2022. Segundo o Painel Intergovernamental de Mudança do Clima da ONU (IPCC, na sigla em inglês), as mudanças recentes no clima não têm precedentes e são inquestionavelmente fruto da ação humana. Além disso, o aquecimento de 1,5°C a 2°C da temperatura média global deve ser ultrapassado ainda no século XXI caso não haja melhora rápida e clara. Neste artigo, você entenderá a importância da transição energética, como ela tem sido implementada e que benefícios ela pode trazer. Boa leitura! O que significa transição energética? Transição energética é a migração de uma matriz centrada em combustíveis fósseis (como o petróleo e o carvão) para uma economia de baixo carbono, baseada em energia renovável. Este é um fenômeno de longo prazo, que deve ocorrer em grande escala, mas que depende também de ação imediata e em âmbitos menores, como de pessoas individuais, empresas e instituições. Considerado fundamental para a preservação do planeta no futuro, esse processo vai ao encontro da chamada agenda ESG e colabora com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, em especial com dois deles: 7 – Garantir o acesso a fontes de energia fiáveis, sustentáveis e modernas para todos; 13 – Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos. Em uma economia de baixo carbono, o desenvolvimento econômico está alinhado com a redução da emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), como o dióxido de carbono (CO2), que colaboram para o aumento da temperatura global. Isso pode ser obtido tanto por meio da diminuição das emissões como pela captura desses gases, caso estes já tenham sido gerados. Como implementar a transição energética? Existe uma grande discussão entre as nações sobre como tornar a transição energética uma realidade. Um dos principais desafios envolve os países em desenvolvimento, que têm menos condições de destinar recursos para energias renováveis sem comprometer outros setores fundamentais. Por isso, muito tem se falado em transição justa, na qual os países ricos – que por muito tempo puderam obter crescimento econômico à base de combustíveis fósseis – destinariam dinheiro para que nações em desenvolvimento invistam na redução das emissões de carbono. Uma das formas encontradas para financiar esses investimentos é o aumento na tributação –ou o fim dos subsídios– sobre combustíveis fósseis. Com isso, se desestimularia seu consumo para dar prioridade a fontes limpas. Em paralelo, também existe a possibilidade de conceder incentivos fiscais a fontes ecológicas. Um exemplo disso pode ser visto em aplicação no Brasil, que oferece desconto nas tarifas de distribuição e transporte da chamada energia incentivada, categoria que abrange fontes como solar, eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). Em 2022, António Guterres, atual secretário-geral da ONU, listou ações fundamentais para a transição energética. Além das já mencionadas, ele também inclui itens como a disponibilização gratuita de tecnologias de energia renovável e o esforço da sociedade para assegurar matérias-primas para o desenvolvimento dessas tecnologias. Observando o quadro de forma mais abrangente, é possível pensar ainda em mudanças na estrutura de transportes. A promoção do uso de bicicletas e dos transportes coletivos, bem como o desenvolvimento de novas soluções de mobilidade elétrica, são ferramentas importantes para essa transição. Vindo setores da sociedade civil, também podemos mencionar a expansão de movimentos pela redução de resíduos, como embalagens plásticas e outros descartáveis. Como empresas podem auxiliar na transição energética? Existem diversas formas pelas quais empresas podem colaborar com o processo de transição energética. Com isso, além de ajudar o planeta, elas ainda podem obter uma série de benefícios para a corporação. Vejamos, então, algumas formas que elas podem adotar: Consumir de energia renovável Ao utilizar energia de fontes que geram menos impacto sobre o meio ambiente, as empresas colaboram para a redução de emissões de CO2. Uma das formas de adotar esse tipo de consumo é por meio do Mercado Livre de Energia. Neste modelo, as empresas podem se desvincular da distribuidora para a compra de energia, podendo, assim, escolher seu fornecedor. Isso abre espaço para a escolha de fontes renováveis. A Clarke é uma gestora digital de Mercado Livre de Energia que só transaciona 100% renovável. Nossos clientes conseguem acompanhar exatamente quanto CO2 foi evitado e o quanto isso representa em árvores plantadas. Adoção de práticas de eficiência energética Manter a produtividade otimizando o uso de energia – seja porque se utiliza menos, porque se gasta menos com ela – é uma excelente forma de colaborar com a transição energética, pois limita o consumo exclusivamente o necessário, sem desperdícios. E isso pode ser feito de diversas maneiras. Uma delas é a instalação de um banco de capacitores que corrija o fator de potência. Ele é indicado para quando uma unidade tem cobrança pelo uso de energia reativa, que é aquela que apenas mantém o equilíbrio do campo magnético de um sistema e não é convertida em trabalho. Outra possibilidade é a realização de um ajuste de demanda. Empresas em alta e média tensão (Grupo A) têm uma cota de demanda contratada junto à distribuidora. Essa quantia precisa estar sempre balanceada, para evitar gastos desnecessários caso o máximo seja ultrapassado ou caso haja sobra. A Clarke é especialista em ajudar empresas na instalação de bancos de capacitores e na realização de ajustes de demanda. Temos uma equipe de engenheiros pronta para analisar detalhadamente como é possível ter mais eficiência energética na sua empresa. Esforços para gestão de resíduos Qualquer produto utiliza recursos em sua produção, entre eles energia e água. Por isso, é preciso dar atenção a uma série de práticas para

Energia convencional e energia incentivada: qual a diferença?

Energia convecional e energia incentivada se diferem pela fonte de geração.

A discussão sobre as fontes de energia se torna cada vez mais relevante à medida que a busca por alternativas sustentáveis se intensifica no Brasil e no mundo. Neste contexto, é essencial entender a diferença entre energia convencional e energia incentivada. A distinção entre elas existe desde dezembro de 1996, quando foi aprovada a lei nº 9.427, a mesma que instituiu a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Porém, outros marcos legais posteriores alteraram o que foi definido inicialmente. Neste artigo, você conhecerá a diferença entre energia convencional e energia incentivada. Leia até o final e descubra também como uma delas pode te ajudar a economizar até 40% na conta de luz com sustentabilidade. Boa leitura! Qual a diferença entre energia convencional e energia incentivada? A principal diferença é em relação a como elas são geradas. Já que a energia incentivada vem de fontes que geram menos impacto sobre o meio ambiente, elas também acabam tendo tarifas diferenciadas, o que ajuda a se tornarem mais viáveis do ponto de vista econômico, tanto para quem produz quanto para quem consome. Vejamos, em detalhes, sobre os dois tipos de energia: O que é energia convencional? A energia convencional é aquela que provém de fontes de geração consolidadas no mercado, e que assim não recebem incentivos especiais para que tenham viabilidade econômica. Além disso, elas têm maior impacto sobre o meio ambiente. São elas: Energia termelétrica Energia nuclear Energia hidrelétrica de grandes usinas (com potencial hidráulico de 30 MW ou mais) Quem pode comprar? No Mercado Livre de Energia, aqueles que se enquadram como consumidores livres (com 500 kW ou mais de demanda contratada) têm permissão para comprar energia convencional. O que é energia incentivada? Energia incentivada é aquela produzida a partir de fontes renováveis. Ou seja: trata-se de energia solar, eólica, de biomassa e de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), que são aquelas com potencial hidráulico entre 5 e 30 MW. Como o nome já diz, estas energias recebem incentivos. No caso, elas têm desconto tanto na Tarifa de Uso dos Sistemas de Transmissão (TUST) quanto na Tarifa de Uso dos Sistemas de Distribuição (TUSD). Assim, elas se tornam mais vantajosas para quem as compra, o que serve de estímulo para o consumo de energias que sejam mais sustentáveis e para a diversificação da matriz elétrica brasileira. Além da justificativa ambiental, esse desconto se explica pelo fato de que a energia incentivada precisa ser produzida em maior escala para que se torne mais barata, o que daria viabilidade econômica e estimularia seu consumo como forma de ter uma produção mais ecológica. Porém, como todo subsídio, o desconto dado à energia incentivada acaba sendo pago de forma compartilhada pelos consumidores (tanto do Mercado Regulado quanto do Mercado Livre de Energia) por meio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Quanto é o desconto da energia incentivada? A lei determina que o desconto na TUST e TUSD concedido à energia incentivada deve ser de pelo menos 50% – é a energia chamada de i5. Porém, em certos casos esse desconto pode ser maior, chegando a 80% (i8) e até 100% (i1). Existe também um caso pouco comum, o da energia i0, que não tem desconto. Ela é de um tipo chamado de convencional especial, que é raro no mercado e destina-se principalmente a empresas que não podem comprar a energia convencional não especial. Como tem as tarifas integrais, ela não traz muita vantagem de preços. Quem pode comprar? No Mercado Livre de Energia, têm permissão para comprar energia incentivada tanto os consumidores livres quanto os consumidores especiais (que têm entre 30kW e 500 kW de demanda contratada) – estes, no caso, são obrigados a comprar exclusivamente energia deste tipo, não podendo optar pela convencional. Vale a pena consumir energia incentivada? Os descontos tarifários concedidos à energia incentivada fazem com que ela tenha potencial de gerar uma grande economia na conta de luz mesmo que seu preço por MWh geralmente seja mais elevado que o da convencional. Porém, para que isso de fato aconteça, a contratação deve ser feita por um especialista. A Clarke só transaciona energia incentivada em seu marketplace de Mercado Livre de Energia. Nosso time de engenheiros analisa detalhadamente o perfil do cliente e o cenário de preços, e assim consegue obter as melhores ofertas, cotadas com mais de 50 fornecedores. Além disso, há uma série de outras vantagens em comprar energia incentivada, como: Conquista de certificados de sustentabilidade, como o I-REC Melhora de imagem junto a consumidores e investidores Redução do impacto sobre o meio ambiente e a sociedade Adequação a exigências ambientais Mitigação de risco de penalidades Tudo isso faz com que o uso de energia incentivada seja uma estratégia com grande potencial para as empresas. Consuma energia 100% renovável com a Clarke! Agora que você já conhece a diferença entre energia convencional e energia incentivada, que tal tornar sua empresa mais sustentável? A Clarke te ajuda a comprar energia 100% renovável e ainda auxilia na obtenção do selo I-REC! Aproveite e faça já uma simulação para descobrir o quanto você pode economizar na conta de luz da sua empresa com o Mercado Livre de Energia. O desconto pode chegar a 40%! Fale com um especialista e saiba mais. Compartilhe este texto e siga a Clarke no Instagram, LinkedIn e Facebook.