O consumo de energia na indústria de metalurgia é um dos mais altos do Brasil. Isso se deve sobretudo às especificidades dos seus processos de produção, que envolvem iluminação e aquecimento direto, entre outros fatores.
Dessa forma, é muito interessante para essas empresas pensar em estratégias para reduzir os custos com energia, sendo um cuidado essencial para mantê-las relevantes no mercado por muitos anos.
Neste artigo, vamos apresentar algumas soluções interessantes para aumentar a competitividade dessas indústrias a partir de uma maior economia nos seus gastos energéticos. Confira a seguir.
Consumo de energia na indústria de metalurgia
De acordo com o site da PotencializEE (Programa Investimentos Transformadores em Eficiência Energética na Indústria), a indústria brasileira de metalurgia responde por 32,1% do consumo final de energia do país.
Além disso, é responsável por quase 40% da eletricidade consumida e 9% das emissões de Gás Efeito Estufa (GEE). Ao todo, o consumo anual desse setor é da ordem de 39,795 GWh.
Os principais fatores para estes números estão relacionados com a energia consumida no processo industrial, sobretudo a eletricidade utilizada na força motriz (aquela utilizada para funcionamento das fresadoras, máquinas trefiladoras, tornos mecânicos etc.), na iluminação e no aquecimento direto.
Em outras palavras, este alto consumo se deve às características do processo produtivo dessas empresas, que é altamente eletrointensivo, envolvendo altas temperaturas, máquinas e equipamentos pesados.
O resultado desse consumo de energia na indústria de metalurgia? Muitas indústrias com grande carga de custos com as contas de luz, chegando a representar mais de 20% dos valores dos produtos e, em alguns setores específicos, podendo representar até 70% do valor final do produto.
Este fato pode ter um impacto importante na competitividade e rentabilidade dessas organizações. Assim, pensar em formas de economizar nos gastos com energia é um planejamento essencial para mantê-las em funcionamento no mercado de forma sustentável.
Energia na indústria de metalurgia e como reduzir seus custos
Conforme pontuado no tópico anterior, o segmento industrial é um dos que mais consome energia no Brasil.
A boa notícia é que, para evitar que as contas de luz prejudiquem o crescimento dessas empresas, é possível adotar algumas medidas, entre elas:
- otimizar os processos: esse objetivo pode ser atingido por meio de cuidados como manutenção preventiva de equipamentos, otimização da gestão da produção e iniciativas de automação, utilizando as possibilidades das novas tecnologias disponíveis no mercado;
- garantir maior eficiência energética em equipamentos: isso inclui, se possível, substituir itens antigos por motores que possuem alta eficiência, bombas, ventiladores, compressores e outros elementos que apresentem uma boa performance energética;
- investir em iluminação eficiente em todas as fábricas: lâmpadas de LED, por exemplo, são boas opções para reduzir o consumo total da empresa. Outra medida que pode ser utilizada é adaptar a arquitetura da planta fabril para aproveitar mais a luz solar;
- usar fontes de energia limpa: energia solar, eólica ou de biomassa podem ser boas saídas para trazer redução de custos se comparadas com fontes convencionais. Sem falar, claro, nos benefícios de sustentabilidade e de contribuir com a construção de uma imagem mais positiva;
Além de todos esses itens, um dos mais relevantes e que vale o destaque é a migração para o chamado Mercado Livre de Energia (MLE). Ele tem um papel fundamental na redução de custos com energia na indústria de metalurgia.
Neste ambiente, diferente do Mercado Cativo de Energia, os negócios podem escolher livremente seus fornecedores de energia elétrica, além da possibilidade de negociar volume, preço, prazo e outras condições nos contratos gerados. Isso faz a diferença nos custos com energia na indústria de metalurgia.
Leia também | Por que o Mercado Livre de Energia é a melhor opção?
Por que a migração para o Mercado Livre de Energia é algo benéfico para as indústrias de metalurgia?
Uma das melhores estratégias para reduzir os gastos com energia na indústria de metalurgia é a migração para o MLE.
Ao realizar essa mudança, as empresas conseguem negociar diretamente com as geradoras de energia elétrica, sem a intermediação da distribuidora, podendo organizar acordos mais interessantes para as suas necessidades atuais.
Outras vantagens que vale a pena serem consideradas antes de tomar essa decisão são:
- preços mais competitivos: ao permitir uma relação direta com as geradoras, o MLE garante preços menores e melhores condições contratuais;
- utilização de energia de fontes renováveis: neste ambiente, existe a possibilidade de contratar energia eólica, solar e hidrelétrica, reduzindo custos ao mesmo tempo que aumenta a sustentabilidade da indústria;
- flexibilidade na gestão de consumo: no MLE, as organizações conseguem escolher o momento no qual desejam adquirir energia, atendendo com mais eficiência as sazonalidades da linha de produção;
- contratação de pacotes de energia: nesses casos, a empresa consegue programar a contratação com antecedência, garantindo preços estáveis e menos exposição a variações de preços que acontecem no mercado;
- transparência e maior previsibilidade na fatura: quando estão no MLE, os negócios percebem uma maior transparência nas suas contas de luz. Dessa forma, conseguem saber com clareza o que estão pagando e como estão sendo cobrados, tomando decisões mais estratégicas.
Vale pontuar que a migração para esse ambiente é um processo que envolve uma certa complexidade. Assim, o ideal é contar com uma parceira, como a Clarke, que consiga conduzir essa mudança da melhor forma possível.
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Você sabia que, ao contar com o suporte dos nossos especialistas na migração para o MLE, é possível ter uma economia de até 30% na conta de luz?
Para entender melhor como funciona o nosso trabalho e reduzir os gastos com energia na indústria de metalurgia, faça agora mesmo uma simulação e veja como aumentar a competitividade da sua empresa. Em caso de dúvidas ou dificuldades, fale com um de nossos especialistas.
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