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Como não pagar bandeiras tarifárias? Veja como funciona essa variação no Mercado Livre

Neste artigo você vai ver

Em julho de 2024, a conta de luz teve um acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kW/h consumidos no mês de julho de 2024.  E, com relação às bandeiras tarifárias, foi amarela. De acordo com a agência, a previsão de chuva abaixo da média e a expectativa de aumento do consumo de energia são os fatores que justificaram essa mudança. Já para agosto, a bandeira anunciada foi verde. 

Mas afinal, o que são essas bandeiras tarifárias e como elas influenciam nos gastos com energia dos consumidores e empresas? Saiba mais sobre esse assunto a seguir.

O que são as bandeiras tarifárias?

Para responder essa pergunta, é interessante entender, primeiro, que o Sistema Interligado Nacional (SIN) é a rede de geração e transmissão de energia elétrica que atende todos os consumidores que residem em áreas cobertas por uma concessionária.

Quem regula esse sistema é a ANEEL, fiscalizando e garantindo um fornecimento adequado e conforme os padrões necessários.

Como o Brasil conta com uma matriz energética composta por diferentes tipos de usinas, o que traz custos de produção distintos, as bandeiras tarifárias foram criadas em 2015 para sinalizar aos consumidores os meses em que a geração está mais cara. Assim, eles devem ficar mais atentos ao uso e evitar desperdícios.

O valor de cada uma dessas bandeiras é pensado de acordo com alguns fatores, incluindo: 

  • Disponibilidade de chuvas, que impacta a produção das usinas hidrelétricas; 
  • Necessidade de acionamento das usinas térmicas; 
  • Variações dos preços de mercado;
  • Encargos do setor que podem afetar os agentes de distribuição de energia. 

Além disso, existem três possibilidades de bandeiras, que funcionam como se fosse o semáforo do trânsito. São elas:

  • Verde: não gera nenhum acréscimo no valor da conta, já que reflete as condições mais favoráveis para geração de energia;
  • Amarela: condições um pouco menos favoráveis, com acréscimos menores na conta de luz;
  • Vermelha (nos patamares 1 e 2): condições mais custosas de geração, com acréscimos maiores na conta de luz.

Portanto, essas mudanças possuem uma importante influência no valor que será gasto com energia por pessoas e empresas, sendo que elas se aplicam a todos os consumidores cativos das distribuidoras (com exceção daqueles localizados em sistemas isolados). 

Principais mudanças nas bandeiras tarifárias nos últimos anos

Conforme pontuado no tópico anterior, a ANEEL desenvolveu esse sistema para que os consumidores sejam informados sobre a bandeira e a taxação vigentes para o mês seguinte. 

Antes de 2015, esse repasse de custos era realizado um ano depois, no reajuste tarifário. Agora, com essa mudança, é possível ter uma maior previsão de gastos, além de incentivar o uso mais consciente de energia elétrica. 

Recentemente, após 26 meses de bandeira verde, a Aneel informou que o acionamento da bandeira amarela, com acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kW/h consumidos no mês de julho de 2024. 

Segundo a agência, essa é a primeira alteração desde abril de 2022, e que esse alerta vem para conscientizar o consumidor sobre fazer escolhas que contribuem para reduzir o custo de operação do sistema. 

Atualmente, os valores das bandeiras tarifárias estão da seguinte forma:

  • Verde: sem acréscimo;
  • Amarela: tarifa sofre acréscimo de R$ 0,01885 para cada quilowatt-hora (kWh) consumido; 
  • Vermelha – patamar 1: tarifa sofre acréscimo de R$ 0,04463 para cada quilowatt-hora kWh consumido; 
  • Vermelha – patamar 2: tarifa sofre acréscimo de R$ 0,07877 para cada quilowatt-hora kWh consumido.

Leia também | Conta de luz mais cara: Julho terá bandeira tarifária amarela

Como não pagar bandeiras tarifárias?

A boa notícia é que, para empresas, existe a possibilidade de elas não participarem do sistema de bandeiras tarifárias. 

Para isso, é necessário realizar a migração para o chamado Mercado Livre de Energia (MLE). Neste ambiente, os consumidores compram eletricidade diretamente de comercializadores ou geradores, sem que aconteça a intermediação das concessionárias.

Dessa forma, é possível negociar todas as condições comerciais do contrato, estabelecendo acordos que sejam interessantes para a realidade atual do negócio. 

Assim, essa liberdade das bandeiras tarifárias configura uma importante vantagem aos consumidores livres, já que eles não ficam suscetíveis a essas oscilações nos custos com energia, proporcionando uma maior previsibilidade orçamentária. 

Outras vantagens para serem consideradas pelas organizações

Além de não estarem sujeitos às oscilações das bandeiras tarifárias, as companhias que estão no MLE contam com outros benefícios que vale a pena conhecer.

São eles:

  • Redução de custos, já que os preços da energia são mais competitivos quando comparados com o Mercado Regulado devido à livre negociação entre as partes;
  • Gestão mais otimizada dos custos com energia elétrica; 
  • Maior flexibilidade, uma vez que, no momento da contratação, a unidade consumidora tem a opção de escolher a quantidade de energia adequada ao seu perfil de consumo e à sazonalidade do seu processo produtivo, além do período de contratação; 
  • Ausência da diferenciação de preço em horário de ponta, sendo que o valor da energia é o mesmo durante as 24 horas do dia; 
  • Mais conhecimento sobre o setor elétrico brasileiro, desde a geração até a distribuição de energia;
  • Sustentabilidade, pois existe a possibilidade de adquirir energia renovável, contribuindo com a diminuição dos gases de efeito estufa; 
  • Desconto na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD);
  • Alocação e venda de energia contratada e não consumida.

A partir destes pontos, é possível concluir que a migração para o MLE é uma decisão bastante estratégica para diversos negócios, aumentando sua competitividade no mercado.

Vale pontuar que, para acessar esse ambiente, é necessário o auxílio de uma gestora, como a Clarke Energia, que ficará responsável por conduzir todas as etapas burocráticas junto aos órgãos reguladores.

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Maria Beatriz Pacheco

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